segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Os Arrais, o Folk, o Rock, a música dita cristã e a estupidez galopante


E então a revista Veja resolve fazer uma matéria sobre um suposto movimento "Indie" na música cristã brasileira. Entrevistou alguns expoentes deste tal movimento e entre eles Leonardo Gonçalves e os irmãos Thiago e André Arrais, conhecidos como o duo "Os Arrais".

Os Arrais foram rotulados, com uma certa razão como um duo que faz um som considerado Folk. Concordo em parte, porque não gosto de rótulos, acho que existem dois tipos de música, as que tem qualidade e as que não tem e no caso de Os Arrais é notório que eles tem qualidade e muita.

Fato é que parte da comunidade evangélica sem ler a matéria, baseado em trechos, principalmente no que diz que Leonardo Gonlçalves é o "galã Adventista". Incrivel alguem encucar com isso porque duvido que ele tenha pautado a revista nos sentido de ser chamado assim, e se a revista utilizou o termo é porque fica evidente que jornalistas usam de figuras de linguagem para se fazerem entender ou dar enfase a determinado tópico dentro do assunto.

Da mesma forma, não creio que Os Arrais tenham pedido para serem classificados como "folk" ou que tendo sido assim classificados isso traga alguma negatividade para seu trabalho. O Folk não deixa de ser uma divisão da música muito agradável de ouvir quando bem executada, assim como o Rock, a MPB e mesmo a música dita "cristã".

Acontece que muito mais importante do que matéria em revista de circulação nacional ou mesmo que esta revista os rotule seja como for, é a essência do trabalho de Os Arrais. Ou de todos os outros artistas envolvidos na matéria para falar a verdade e mesmo os que não ganham cobertura da mídia mas estão fazendo um trabalho que na maioria das vezes é pichado por pessoas que não se levantam de seus sofás para nada que não seja pegar mais comida para se alimentarem enquanto veem televisão.

Pessoas que não estão preocupadas com a profundidade teológica das letras de Os Arrais, de Leonardo e tantos outros e sim, em criticar se estas letras vem embaladas em uma roupagem Rock ou qualquer outro ritmo. Pessoas que se fossem apresentadas a música feita no céu especificamente dariam um jeito de criticar. Não é o Rock ou o Folk que as incomodam e sim o fato de que outras pessoas gostem de algo que elas não concordem e no caso de Os Arrais e Leonardo, muitas pessoas, mas muitas pessoas mesmo gostam.

E infelizmente, na comunidade evangelica é assim: Se você rema contra a maré, se segue suas convicções e não as que lhes são impostas, automaticamente em "nome de Jesus" você será pixado, terá seu nome enxovalhado e por fim será reduzido a pó, pois o seu trabalho não é "Deus" e sim para si próprio e o que você busca é sucesso e fama e não evangelizar.

Espero que as palavras muitas vezes duras que uma parte da comunidade tem utilizado para se referir a esta matéria e a Os Arrais, não se transformem em conbustível para uma discussão vazia e sem sentido sobre o trabalho sério e excelente qualidade tanto artistica e sobretudo teológica que esses dois irmãos desenvolvem.

Qua estupidez, cada vez mais galopante em nosso meio, possa se refrear e possa dar lugar ao entendimento.

É isso.

Ouvindo: Os Arrais

sábado, 14 de novembro de 2015

Conexão Paris, FR - Mariana, MG


Mariana, MG. Uma cidade vítima de uma tragédia anunciada. Milhões de mts3 de lama enxovalharam a alma não apenas dos habitantes da cidade, mas de todo brasileiro pensante. Uma tragédia que se não tinha dia e hora certa, tinha apenas uma certeza: Em algum momento aconteceria, uma vez que as barragens feitas para controlar o fluxo da lama, não tinham manutenção adequada e isso era sabido por todos os envolvidos. A isso, chamamos de descaso.

Paris, a cidade Luz. Acossada por covardes e imprevisiveis ataques terroristas, teve ao menos 140 mortos até agora. O mundo chora por Paris, clama por justiça e se mobiliza para ajudar no que for possível, pois por mais torpe que tenham sido os últimos acontecimentos, a vida continua e os que vivos estão precisam refazer suas vidas.

Em Mariana, a República na figura da Presidenta da Nação, resolveu dar o ar da graça, dia depois e em um breve sobrevoo de  helicóptero. Afinal, sujar o pé na lama, não deve fazer parte da litúrgia do cargo de Presidenta da República. Se alguém de mariana a viu? Só se foi em sonhos...

Enquanto isso, na França, em menos de 24 horas, o presidente do país ja havia visitado pessoalmente todos os lugares que foram pivos de bombardeio e consolado familias que escaparam da dor física, o seu gabinete de gestão de emergências e calamidades já havia traçado um plano de contingência para a cidade, envolvendo Policia, Serviço Secreto, ajuda as social as vítimas e familiares e mais importante, François Hollande caminhou opela multidão, apertou a mão de seus concidadãos, sofreu com eles, sentiu as suas doras. Foi presidente, como se espera de um.

Não nos espantamos com a atitude de Dilma, nossa Presidenta, porque sabemos que não podemos esperar nada além disso, um sobrevoar, uma vista por alto e muito rápida e pronto, Dilma marcou posição. Descer na cidade, ouvir os atingidos, viver suas dores, tudo isso é esperar demais do PT  e sua representante mequetrefe instalada na presidência da república.

A única conexão possível entre Mariana, MG  e Paris, é que em ambos os lugares pessoas sofreram, choraram e choram e ainda chorarão os seus mortos em suas respectivas tragédias. De resto, apenas diferenças. Enquanto em Paris o acolhimento do governo foi total, em Mariana, total foi o descaso para com sobreviventes e a dor da perda de vidas humanas é algo para se viver de forma solitárias, onde cada familia chorará os seus mortos sem auxílio, sem amparo.

Parabéns a França e sua pronta reação no sentido de minimizar os efeitos dos atentados. Parabéns ao PT também por fazer exatamente o esperado: Não fazer nada...

É isso

Ouvindo: Michel Bublé


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

E o Mar Vermelho se abriu



Sim, eu vi o capítulo completo. Sim, foi uma chatice de  proporções épicas, Sim a Record é bobolina e acha que tem um produto muito melhor do que tem, (na verdade nem boa a novela é), sim, as coisas voltam ao normal muito rápido e logo ninguém mais vai lembrar dessa chateação.

Novelas, seja na Record, na Globo ou qualquer outra emissora, ao menos no formato atual é um produto com dias contados. A vida moderna tornou-se dinamica demais para que se perda tempo assistindo uma obra tão elástica, com tantos personagens, tramas, subtramas e escritas ao menos no Brasil por um bando e Banzés da escrita que não conseguem manter o pique da história alto por muito tempo e mesmo contando com o fato de uma novela ser uma obra aberta e sujeita a alterações para dinamiza-la e torna-la mais interessante, são lentos para mudanças.

Essa lentidão deriva em grande parte da vaidade infundada dos autores que querem enfiar goela a baixo do público uma história que muitas vezes ele, o público, reprova de bate pronto por rota e infundada que é. No mundo de faz de contas de autores de novelas brasileiros, quanto pior melhor, quanto mais inverossímil o argumento, mais eles se sentem a vontade e mesmo quando vão adaptar uma obra contida na Bíblia, ainda sim derrapam e escrevem baboseiras inominaveis.

A cena de abertura do Mar Vermelho que obviamente precisaria ser vista de uma vez só e não ao longo de 4 chatíssimos blocos, foi de uma infelicidade atroz. Um Moisés tatibitate e um povo que ocilou entre o reclamar e o crer, não sendo crível nem em um polo, nem em outro. Quando reclamavam, faziam sem convicção, quando creram, foram de uma falta de fé vergonhosa!!!

Moisés parecia mais maravilhado com a chance de ganhar da Globo, como de resto todos os atores e membros da IURD, do que com o milagre que estava testemunhando. Sua falta de convicção com o que via era tão latente que fiquei com vontade de que o faraó o pegasse de jeito para acabar com a patifaria explicita que foi esta cena degradante.

Faltou emoção, faltou verdade, faltou talento e faltou um diretor que soubesse de fato conduzir aquele catado de pessoas a quem a novela insiste em chamar de "povo Hebreu". Claro que nem usarei Ridley Scott com exemplo de direção de cena no seu "Exodo", porque seria covardia em estado puro e porque cinema é uma coisa e TV  obviamente outra, mas sejamos sinceros e imparciais, ao desenhar esta cena a Record e seus diretores poderiam ter ido muito mais além, salvo a novela da chatisse absurda em que ela vive por conta das "barrigas" que enfiaram  na narrativa para prolonga-la sem necessidade e desperdiçaram a única chance de redenção possível para esta novela que para mim nem começou e acabou no dia em que vi esta bobagem que levaram ao ar.

De positivo, um salve a Giussepe Oristâneo, om ator excepcional perdido em meio a amadores e canastrões.

É isso.

Ouvindo: VPC

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Eu Goleiro


Sempre fui considerado quando criança, um pouco retardado. (Muitos ainda acham hoje em dia). Confesso que meu comportamento errático, bobolino, meu jeito de ficar com uma risadinha nervosa sempre a postos, a agressividade latente e uma resposta sempre pronta e calcada em palavras ininteligíveis para garotos de 8 a 10 anos eram motivos suficientes para me classificar como não muito normal, por assim dizer, embora a normalidade seja um conceito complicado de se tabular.

Dai, ao jogar futebol, coisa que sempre amei fazer na juventude, era sempre o último a ser escolhido para o time. Na verdade se  garotos em número ímpar era o que havia, eu nem escolhido era e tinha que ficar assistindo. Um pouco triste para quem gosta de jogar e tinha que se contentar as vezes em olhar.

Um dia, tive uma idéia. Nunca soube jogar futebol na linha, esta é a verdade. Tenho a tal visão de jogo, mas a habilidade é zero. Só completo os times que jogo, nada além disso. Depois de mais uma tarde assistindo, cheguei no outro dia ao nosso campinho e disse que jogaria no gol. Fui o primeiro a ser escolhido. Ninguém gosta de jogar no gol em nosso país. Claro que temos  excelentes goleiros no nossos times de futebol profissional, mas poucos queriam de fato ser goleiros, a linha é o sonho de consumo de todos.

Eu, no entanto, me conformei. Queria jogar, foi a forma que arrumei. E quer saber? Gosto hoje de jogar no gol, gosto muito. Não é o fim do mundo, ao contrário, existe um prazer mal disfarçado em evitar o que todos querem que é o gol. Por sádico que seja, é gostoso ver a frustração que o lance perdido gera, o grito abafado, preso na garganta,  a raiva ardendo no peito por conta de um esticar de braços ou pernas que evita que a bola morra suave e malandra no fundo das redes. Sempre dou um sorriso ciníco e de satisfação a cada defesa.

Chamar goleiros de santo, como o São Marcos, São Victor, entre outros, é uma ofensa ao conceito  de santidade. Goleiros são demônios que evitam o g não poderia ozo, que bagunçam mentes e corações, que interrompem o coito sem dó e ainda gostam do que fazem. O anticlimax do futebol se personifica em suas mãos e quando o habilidoso atacante é parado por seus movimentos elásticos, ouve-se seja no Maracanã, seja em qualquer outro campo de várzea o som da fúria da torcida personificado em palavrões e impropérios que ditos sem dó ofendem desde o próprio até sua família que nada tem a ver com isso.

Eu, seja por personalidade, seja por que outro motivo for, não poderia ter escolhido outra posição para jogar.  Fazer o que todos fazem ou querem fazer nunca foi algo que eu tenha almejado para mim. Evitar o gol e com isso causar o furor, realmente me traz satisfação, por mais maluco que isso possa parecer.

É isso.

Ouvindo: Skank

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A vida é assim. (Mais aprendizado com as crianças do Masterchef Júnior)


"A vida é assim". Dito desta forma fria, soa banal, mas ouvi isso a primeira vez devia ter uns 12, 13 anos e creio firmemente nisto então. A vida realmente é assim.

Podemos fazer o que estiver ao nosso alcance para molda-la ao nosso gosto e vontade, mas em algum momento ela vai se impor e mostrar que ela é como é e pronto. Seja no ponto de um suflê que deu errado, seja em um creme que ficou um pouco mais consistente do que deveria. A vida vai te dar uns rodos ainda que tudo o que você faça transborde certeza e auto confiança.

Errar é inevitável e ainda mais inevitável quando se é criança. Mas me comove tanto quando vejo os meninos e meninas ser eliminados por tão pouco, fazendo aquelas comidas tão deliciosas que eu jamais consiguirei sequer chegar perto e por detalhes banais sairem da competição.

Alias, questiono  muito esse negócio de  colocar crianças para competirem entre si. Por mais que elas sejam solidárias umas com as outras, o lance do dinheiro absurdamente alto que esta sendo ganho em cima delas me incomoda. Que adultos façam parte deste tipo de circo, tudo bem, mas crianças? Pra mim é meio "freak show" e quanto mais expontâneas elas são, mais circense fica a coisa, porque criança só é legal quando é sincera. Criança dissimulada é um futuro sociopata.

Os meninos em particular, quando são eliminados, não tentam ser fortes. Não sei bem onde perdemos essa sensibilidade na fase adulta e freamos o choro, mas é libertador ao menos para mim lembrar que ja fui um sentimental, que ja chorei, que não existe mal algum nisso mesmo agora se eu quiser e ver o choro do Thomas, um choro elegante até, por contido que era, porém absolutamente sentido me ensinou que sim, preciso voltar as raízes.

Não me importo com quem vai ganhar embora a graciosa Aisha tenha  a minha preferência. O que importa é que a cada episódio faço uma viagem de volta a minha infância.  E que estas viagens são tão bacanas que nem quero voltar. quero apenas curtir ao máximo. O choro de Thomas, emocionante e emocionado me fez chorar junto. Ainda me resta uma nesga de humanidade. Que bom.

É isso.

Ouvindo: Los Hermanos

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Joelma X Chimbinha


Quem são Joelma e Chimbinha no jogo do bicho?  Ninguém!!!! Se algo que seja motivo de distinção eles tem, é o fato de fazerem juntos ou separados a pior música do Brasil. Junto com Gaby Amarantos,mostram que  se música boa existe no Pará, e sim existe, não vem deles. Sãop músicas aviltantes, para ficam em uma palavra que obviamente eles não tem idéia do significado e podem por elogio tomar.

Agora, além de fazerem músicas absolutamente horríveis e degradantes, resolveram levar a público uma vida privada absolutamente desenteressante para as pessoas que raciocinam, mas cheia de meandros que enlouquecem aquelas mentes pérfidas que vivem de viver a vida alheia. Para quem, gosta de fofoca, de ti,ti,ti, é um prato cheio a fofocaida que virou a vida desses dois seres absolutamente desprezíveis por seu comportamento tolo, tosco e sem sentido.

Joelma acusa Chimbinha (isso lá é nick name???) de traição. Chimbinha admite a traição mas diz que a ama. Joelma vai fazer shows com sua banda imbecil, a tal Calypso e Chimbinha tenta entrar no vácuo. Como alguém pode fazer arte, ou dizer que faz arte entrando no palco com a força de uma liminar judicial?

Desde quando arte se mistura com este tipo de coisa? O que importa ou o que deveria importar esta vida podre que ambos levam para as pessoas? Por que esse frisson, por que se dividir em turmas pró Chimbinha ou pró Joelma? O Brasil tem coisa melhor e mais importante com o que se preocupar do que com dois aventureiros da canção que insistem em tentar manter a cabeça para fora da água ainda que seja utilizando-se de expedienes sórdidos e mal ajambrados como usar uma briga familiar que deveria ser mantida no ambito obviamente privado e expondo a si próprios e também aos filhos e outros parentes.

Mario Monicelli no que para mim é uma das melhores e mais ácidas comédias sobre a vida familiar jamais produzidas, "Parenti Serpenti" de 1992, fala sobre a dinâmica da vida familiar, de uma forma crua e nada sútil mas muito, muito inteligente. Chimbinha e Joelma estão levando esta mesma discussão a um outro patamar, muito mais abjeto, bobolino e sem sentido. E pior, estão sendo acompanhados pela malta ensandecida como se fossem realmente dignos da atenção que a mídia, tola mídia lhes destina.

Joelma e Chimbinha são duas almas nem direi penadas, pois vivos estão, mas atormentadas pelo próprio pseudo sucesso que agora tentam impor sua estética  cafona e seu modo de vida execrável em uma separação que não interessa a ninguém com mais de dois neurônios para chamar de seu. O mundo não anda tão complicado, o mundo está perdido mesmo.

É isso.

Ouvindo: Continental Singers

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Sobre Niquésia Santos (estou farto dessa gente crente ou que se diz ser)


Sim, faz um tempo que não escrevo sobre cinema por exemplo. Sobre minha profissão então.... Nem lembro o último post. A matéria prima ultimamente para meus posts vem em grande medida destes crentes malucos e insuportáveis que proliferam no Brasil e em boa parte do mundo. Umas gentes que só querem julgar os atos de outras pessoas e que querem a política do "quanto pior, melhor" ou seja, vamos sempre esperar pelo pior para poder falar mais e ofender mais as pessoas.

Antes de mais nada, quem é Niquésia Santos no rolê da música Cristã? Uma cantora como tantas outras que busca o seu espaço mas não tem talento para ir muito longe. Sua dicção é risível, seus arranjos toscos, e as poucas canções que ouvi só não me dão sono por conta da estridência contida em sua voz.

Mas isso tudo seria irrelevante, na verdade é irrelevante para mim, e claro se eu fosse a alguma apresentação da moça em algum dia da minha vida, compraria um de seus cds para apoiar seu  mninistério, porque cantando bem ou mal, ela é esforçada e faz mais do que ficar no banco da igreja a qual pertence, antes arregaça as mangas e sai por ai cantando e tals.

Acontece que Niquésia é também um ser humano. E como todo ser humano, gosta de sexo. E foi fotografada provavelmente em um motel  com outro homem em poses eróticas (se é que da pra chamar uma foto "dog style" de erótica" Sim, eu vi as fotos é evidente, senão, como comentária? Não causaram excitação sexual  em mim, apenas uma profunda perplexidade sobre os rumos que a humanidade esta tomando graças as redes (anti) sociais e sua capacidade de triturar pessoas em questão de segundos.

Não sei se a pessoa nas fotos é o marido, ou namorado ou alguém que Niquésia conheceu após um culto, mas o que isso importa?  Importa mais para mim tentar entender esta  sanha acusatória que envolve a grande maioria das pessoas que se dizem crentes, mas não passam de acusadores  e destruidores de reputações. Como eu perguntei acima, quem é Niquésia Santos no rolê da canção? A notoriedade que não conseguiu como cantora agora certamente vai conseguir como devassa, que não necessáriamente ela é, uma vez que gostar de sexo e devassidão são duas coisas bem diferentes.

Verdadeiros Cristãos sabem muito bem que algo assim, com potencial tão grande para escândalo, que não atinge apenas a própria pessoa, mas também toda a comunidade cristã, deveria ser tratado com descrição, com amor pela pessoa e sobretudo com respeito. Não se trata de esconder ou deixar de esconder, se trata simplesmente de que um caso como esse diz respeito apenas a Niquésia e sua escolha equivocada de sair com alguém que teve o mal caratismo de vazar  (argggggghhhhh!!!!) fotos de um encontro que se pretendia intímo.

Não aceito a patacoada de perguntar como a moça poderia agora subir a um pulpíto e cantar em um culto, isso para mim é Farisaismo demais! Como podem tantos pastores que comprovadamente fazem coisas muito piores do que se deixar fotografar em momentos intímos subirem aos mesmos pulpítos para pregarem e pedirem o dinheiro de seus  fiéis?  Os mesmo que agora criticam Niquésia são pessoas absolutamente valorosas as quais não se acha culpa alguma? São pessoa totalmente comprometidas com a causa do evangelho? Ou são apenas sepulcros aos quais uma demão de cal esconde as imperfeições?

Não tenho procuração de Niquésia para defende-la e nem a estou defendendo, acho-a na verdade uma tonta e uma tola que sabendo da importância e seriedade de seu trabalho, ainda que ele seja irrelevante em grande escala, deveria ter se preservado e não ter caido em uma armadilha tão chinfrim como essa. Mas me irrita muito mais ver o caminhão de criticas que sofre esta moça, e criticas de pessoas que jamais trocaram palavra que seja com ela e se acham no direito de julga-la que ficar calado me é impossível.

Hoje, infelizmente, a verdadeira resposta a pergunta inicial, do post sobre quem é Niquésia Santos no rolê da canção será respondida de forma torpe, vil e cínica por uma boa parte dos que se dizem seguidores de Jesus, mas insistem em fazer o trabalho de Satã: É aquela cantora que tirou fotos pelada!

Triste fim para alguém que errou sim, mas que nem de longe merece a execração, a chacota, a perfídia  a qual esta passando. Que Deus, em seu infinito amor a conforte e perdoe os seus detratores que a esculacham de forma torpe, em seu santo nome.

É isso

Ouvindo: para nunca mais, dada a mediocridade do som, Niquésia Santos