segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Novamente sobre Zezé de Camargo, o imbecil.


Zezé de Camargo, o Universo sabe, é imbecil de nascensa. Não existe mais qualquer tipo de salvação para este ser patético que vive de criar factóides inuteis que ainda reverberam em parte da imprensa, a parte, é lógico, que acha que ele e o outro babaca ao seu lado, Gustavo Lima, tomando café ao lado de uma Ferrari amarela é noticia, quando na verdade não passa de motivo para vergonha alheia.

Se eu sou o representante da Ferrari no Brasil ligo para os dois bobolinos e peço encarecidamente para que nunca mais façam este tipo de foto. A Ferrari, todos sabem é uma marca para lá de "premium" e ser associada a dois acéfalos simplesmente não pega bem.

Na verdade, cada um toma café a hora que quiser onde quiser e sobretudo na cia que achar mais apropriada, mas estas pessoas que ganham dinheiro há anos com um estelionato artístico, produzindo e vendendo uma música de qualidade desprezivel para uma malta de ignorantes ávida em consumi-la, deveria ao menos respeitar a situação atual de nosso país e de um povo que rala, e rala muito para colocar comida na mesa para sua família todos os dias.

Pessoas que pegam 3, 4 conduções todos os dias, que ganham um salário de fome, que tem que fazer malabarismos para garantir o mínimo do mínimo em termos de sobrevivência e ainda tem que ler algo tão imbecil quanto Zezé, o tosco,  ridicularizar nossa situação social perguntando  em tom de chacota onde está a tal crise que tantos falam.

A crise, amigo Zezé, esta instaurada por um governo que inclusive teve todo seu apoio e da maioria dos sertanejos que como você não enxergam um palmo a frente do nariz. Se você se desse o trabalho de frequentar supermercado, feira, pegar condução, trabalhar no chão de fábrica, se vivesse a vida de um só de seus criados, que devem ser tratados como lacaios, você saberia onde esta a crise.

Você não sabe onde está a crise Zezé, seu tolo, porque vive em um mundo de faz de conta, onde o que importa é criar fatos inuteis diariamente para se manter a tona, aparecendo, vendendo shows, falando mal de Mariah Carey e exaltando Celine Dion, o que só mostra sua total ignorância sobre o ofício que diz exercer. Se você saísse do seu pedestal e andasse com os olhos abertos no mesmo nível dos seus fãs por exemplo, não os ofenderia com perguntas cretinas como essas.

Que bom para você Zezé, que apesar de tapado, você tem dinheiro para ter Ferraris, casas tão grandes quanto grotescas na cafonice da decoração e outros luxos que só o dinheiro pode comprar, mas você se esquece que dinheiro não compra cultura, humildade, inteligência e sobretudo, caráter. Você Zezé, é uma vergonha para os brasileiros que pensam minimamente, que defendem a sua sobrevivência, com garra, sabendo que sim, temos uma crise gestada pelos políticos que você endossa, mas que temos que lutar apesar de pessoas como você para nos ridicularizar.

Você é um nada, Zezé.

É isso.

Ouvindo: Heritage Singers

sábado, 29 de agosto de 2015

De quando eu era criança.


Hoje acordei com saudades da minha infância. Um periodo que nem gosto muito, mas acordei com saudades. Por que? Sei lá. Sou imprevisivel.

Lembranças esparsas, sem ordem cronológicas me vem a mente. A primeira escola que frequentei, Jose Escaramelli, em Guarulhos. Tinha um raiva surda e incontida em ir a escola. Entrei aos 6 anos mas já sabia ler e escrever perfeitamente um ano antes, minha mãe havia me ensinado. Minha professora, da qual faço questão de não lembrar o nome, me forçava a fazer circulos, ondas, traços, entre outras bobagens. Quando entramos no lance de aprender a ler e escrever propriamente dito, ela me reprimia por ja saber. Gritava comigo como uma porca tresloucada e me enchia de raiva, o que levou minha mãe a me trocar de escola depois que mordi furiosamente a mão direita da professora e ato contínuo, chutei sua canela com minha bota ortopédica.

Sim, tenho uma deformidade nos pés e usava botas ortopédicas. Tinha uma branca para ir a igreja (acho que minha mãe associava a pureza) e uma preta. Eram pesadas, feias mas os únicos modelos disponíveis na época e minha mãe ralava para compra-las sempre que meu pé crescia. Só usava tênis (Kichute ou Bamba) para jogar bola na rua com os amigos. Odiava empinar pipa, sempre achei uma atividade de retardados mentais sem nenhum charme intelectual e mesmo o futebol eu trocava pelos livros.

Fui para uma escola chamada Anita Saraceni e ais 7 anos, enfim, me apaixonei pela primeira vez. Andreia Bonneti era o nome da loirinha por quem cai de amores. Ela no entanto gostava de um tal de Gustavo o que me fez espanca-lo até que ele perdesse a consciência com um pedaço de madeira, o que motivou a escola querer me expulsar da mesma. Entrou em cena a professora que todo garoto deveria ter, Dona Milvia, uma senhora que me reconhecia como diferenciado (seja lá oq ue isso queira dizer) e intercedeu a meu favor. Dona Milvia me indicava livros, e só me dava uma tarefa de casa "Composição" nome antigo que se dava a atual "Redação" devo ter feito, a pedido dela, mais de 200, 300, de temas variados, livres ou por ela propostos o que me fez ser ao final do ano, uma pessoinha apta a escrever o que quer que fosse da forma que fosse. Se não fosse Dona Milvia e seus livros indicados e sua obsessão por redações, eu seria mais um analfabeto funcional que lê sem no entanto compreender o que leu.

Depois de mais dois anos na escola, agora com uma professora cretina chamada Eliana, que andava com os peitos praticamente de fora e era mais burra que uma porta e nada tinha a me acrescentar além de me ensinar que pessoas podem ser Asnos falantes, decidi por mim mesmo sair da escola. E sai. Passava minhas tardes em uma biblioteca que ficava na escola e a Dona Milvia me deixava frequentar mesmo sem ser aluno. Dona Milvia era diferenciada.

A esta altura minha irmã morreu, a vida virou uma bosta total e fui enviado a um psicologo. O psicologo é algo que prefiro não comentar. Simplesmente não estava a minha altura e em nada me ajudou.

Eu ainda jogava bola na rua, mas lia cada vez mais e com mais intensidade absorvia minhas leituras. Descobri a poesia de Cecilia Meireles e Cora Coralina, li Hamlet, li Cervantes, li Jorge Luís Borges, li Saramago, li tanta coisa e cada vez lia mais e mais. Li até Jorge Amado, apenas para perceber o quão ruim era a sua literatura e como brasileiro é bobolino e gosta de porcaria. Mas também li Machado de Assis e Li Eça de Queiroz. Drumond, Fernando Sabino, enfim, a lista é muito, muito extensa.

Começei junto com minha madrinha, a frequentar a Igreja Presbiteriana da Vila Ré, na ZL de SP. Lá, ais 11, 12, sei lá, me apaixonei de novo (sim, foi um hiato um tanto quanto longo sem paixões) por uma ruivinha que nem o nome me lembro. A gente ficava conversando o tempo todo eu falava de livros e ela de música. Me apaixonei por ela e por música, porque ela defendia com tanta paixão que música era tudo que para mim se tornou tudo. Ela por sua vez se tornou leitora ávida e entre livros e LP´S dei o primeiro beijo de minha vida. Um beijo péssimo, afinal eu não sabia beijar, mas tão bom, afinal foi dado com paixão que me lembro dele até hoje. Não com saudade, mas com uma nostalgia boa. Acontece que aos 12 eu era um menininho lindo, porém um menininho, e ela aos 12, era uma mocinha que caiu de amores por um garoto de 15. Tentei espancar este também, mas apanhei clamorosamente, como um cão ladrão e desejei ser o homem de lata pela primeira vez, porque meu coração se partiu em 1.000 pedacinhos. Como vingança quebrei todos os LP'S que vi na minha frente e detalhe, não eram meus. Foi algo um pouco burro de se fazer.

Aos 13, comecei a trabalhar e virei adulto. Ai a vida ficou chata de vez. Me tornei beijoqueiro e praticamente um compulsivo sexual e acreditem, conseguir sexo aos 13 anos sendo bonito é a coisa mais fácil do mundo, mas isso ferrou minha vida. Me tornei um predador disposto a ficar com quantas garotas eu conseguisse para em seguida fazer o que a ruivinha fez comigo, dispensa-las. Até que aos 16 me apaixonei novamente. Mas ai ficou tudo mais chato ainda.

É isso

Ouvindo: Grupo Elo

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Andressa Urach. "Morro mas não leio"


Andressa Urach lançou (ou vai lançar, sei lá) um livro. Esta afirmação é tão patética que eu tenho vontade de rir por dia, semanas, meses, anos a fio e ainda sim vou querer rir ainda mais. Andressa não tem estofo nem para colorir um livro quanto mais para escrever um. Será que é tão difícil perceber a diferença gritante entre narrar histórias que podem ou não ser verdadeiras sobre sua vida e escrever de fato uma biografia que tenha coerência e não tente ser catequese barata de uma igreja a qual ela supostamente se filiou?

Andressa e a galera da Universal realmente acham que pessoas nãio imbecis cairão no conto da recém convertida? Nem discuto a conversão de Andressa, não me cabe julgar e muito menos emitir juizo de valor, mas será que a orientaram  a achar que realmente sua história cujos trechos divulgados vão da bobagem pura e simples a trechos absolutamente nauseantes inspiraria alguém ou seria considerada no minimo entretenimento?

Os trechos divulgados estão mais para porno soft de quinta ao estilo "Manuelle" do que um livro que se pretenda sério. Seu "ghost writter" não tem talento nem para escrever guia de rua quanto mais costurar de forma minimamente prestável uma história que já é sem graça em seu nascedouro. É deplorável que uma "biográfia de alguém tão desinteressante  ganhe ares de super lançamento literário mas também é sinbtomático que isso ocorra no Brasil, país bunda por natureza.

Difícil acreditar em tudo o que Andressa afirma ser verdade no livro e mais difícil ainda que em sendo verdade o que ela relata seja realmente necessário este nível de exposição levando -se em conta que Andressa não é uma Rock Star, sendo apenas uma mulher que ganhou, ou pçior, ficou em segundo lugar em um famigerado concurso para escolher que mulher tinha o mais belo bumbum do Brasil. Veja, uma pessoa que participa de um concurso deste por si só ja diz a si mesma e ao mundo que não terá nada de muito mais interessante para falar ao mundo, mas Andressa e seu biógrafo se superam e dão tintas carregadas a verdadeiros atos de vigarice e mal caratismo de Andressa como se isso fosse algo sensacional, uma história que vale a pena ser contada e lida, quando é na verdade pura e simples bobagem condensada.

Andressa fala de drogas, prostituição de como foi até a Europa apenas para transar com Cristiano Ronaldo, do tal "book rosa" e fala também, pasme, de como sentiu orgasmo com um cachorro. Sim, um cachorro. E de como transou com seu irmão. É, seu irmão. Sem dúvida teríamos um material muito rico aqui se fosse trabalhado de forma série e aprofundada, colocado como apenas mais um evento na vida de Andressa, isso não passa de uma tentativa torpe de impressionar o leitor. Conseguirá sem dúvida impressionar pessoas descerebradas e estúpidas, mas causa bocejos  em quem minimamente pensa, além de uma sensação de estranhamento muito forte.

Andressa também relata que a igreja universal de um novo rumo a sua vida. Beleza. Mas o livro é uma biográfia ainda que sofrivel ou uma tentativa de arrebanhar novos fiéis para a IURD? A resposta parece óbvia, e é e aqui temos mais uma vez Andressa se prestando a ser manobrada por pessoas que dela vão se utilizar ainda que remunerando-a regiamente para isso. Mas afinal quem passou grande parte da vida adulta sendo remunerada por sexo, porque não ganharia para dar vida a outro tipo de bandalheira como este livro não é mesmo???

É isso.

Ouvindo: VPC

Sobre porcos mortos


Me odeie por ter opinião, me odeie por ela não ir ao encontro do que as paixões de momento pedem, me odeie pelo que bem entender, mas não tente desqualificar meu texto antes de lê-lo até o fim e se esforçe para entende-lo sem paixões exarcebadas, mas com a frieza que o assunto pede.

Paul McCartney, que agora é "Sir" ou melhor, ja faz um tempo que o é, disse em certa feita: "Se os abatedouros tivessem paredes de vidro, as pessoas seriam vegetarianas". Bom, Sir Paul, se os estúdios onde bandas de Rock como as que o senhor pertenceu tivessem igualmente paredes de vidros e todos os excessos cometidos durante suas sessões de gravações fossem expostos ao escrutíneo público, muitos de seus fãs conheceriam a sensação de ter o estomago na boca tal seria o grau em que ele se reviraria.

Isto dito, e dito apenas para reforçar um  que diz que cada um fala o que quer e causa impacto apenas em quem quer se deixar impactar, vamos falar sobre porcos mortos, para ser claro os porcos que estavam em um caminhão que virou no Rodoanel esta semana.

Os porcos estavam segundo fiquei sabendo a caminho de um matadouro. Ok, não acho que as condições de transporte sejam as mais adequadas, mas também não acho que o motorista do caminhão levantou-se naquela manhã e pensou: Vou causar um acidente e exterminar esses porcos malditos!!! Acidentes acontecem e ai, vamos ser sinceros e objetivos. Vamos ter compaixão de porcos porque realmente temos compaixzão por eles ou como sempre pergunto, por que é bacana estar envolvido neste tipo de "causa"? Porque se for a causa, eu recomendo algumas ações que podem de verdade resolver o problema não só dos porcos, mas de todos os animais que são servem como alimentos para a população.

1. Vamos brigar por uma educação de qualidade? Não para nós, mas a começar de nossos filhos e netos, para criarmos uma geração realmente  educada, que possa pensar, e que sendo bem educada, possa tratar os animais da forma correta com a qual  eles devem ser tratados. Uma geração bem educada também pode pressionar os seus governantes para que regras claras sejam criadas no que diz respeito a manipulação de alimentos para garantir que eles cheguem a mesa do cidadão médio de forma menos contaminada e que ele saiba exatamente o que está comendo.

2. Antes de pensarmos em protestar contra o transporte de porcos e a forma que ele se dá, vamos pensar na forma como os seres humanos em nosso país especificamente os de baixa renda são eles proprios transportados todos os dias no caminho para o seu trabalho e na volta dele para sua casa? Vamos pressionar por transporte público com o minímo de qualidade, o que geraria um transito menos nas marginais e no prórpio Rodoanel reduzindo assim o risco de acidentes. Por que sobre isso esses grupos de pressão animal se calam? Talvez por serem compostos por poucos porém barulhentos ocupantes de uma suposta classe média brasileira que anda com seus carros poluentes e beberrões de combustíveis e nem se dão conta com o quanto contribuem eles mesmo para a poluição do meio ambiente e o caos no transito. Encostam seus Suvs ao lado da "causa" que escolheram defender  e depois de chorar para as cameras e fazerem discursos tão lindos quanto vazios em conteúdo vaão para casa as mulheres com suas bolsas de couro LV ou Prada de couro animal legitímo. Mas espere um pouco... Não se pode comer carne animal, mas pode-se usar seu couro para bolsas, botas e tudo o mais? Há, tá!!! Fiquei confuso agora.

3. Vamos gritar contra a falta de segurança em nossas estradas? Quem sabe com estradas mais seguras, a vida de porcos serão salvas até que eles cheguem ao matadouro e a de seres humanos  até que eles cheguem aos seus destinos. A desfaçatez com que grupos de pressão esquecem dos seres humanos em detrimento a defesa de animais que vivem a séculos sem precisarem de qualquer tipo de defesa chega a ser engraçada.

4. E falando no que para muitos é um absurdo, que é o destino dos tais porcos, o abatedouro, vamos virar todos vegetarianos?Mas digo todos mesmo, não alguns que querem fazer disso uma bandeira que serve só pra marcar o quanto a pessoa pode ser legal, eu digo TODOS MESMOS, a humanidade. Porque se ser vegetariano é algo tão positivo, devemos criar sei lá, uma lei que obrigue, ou no minímo de incentivos fiscais as pessoas para que elas sejam vegetarianas. Hã... Onde arrumaríamos alimentos em quantidade suficiente para suprir a todos? Sei lá, mas se isto é uma impossibilidade, que tal estes ativistas calarem a boca e deixarem cada um comer o que quiser como quiser? E mesmo que um dia houvesse a possibilidade de alimentar 6.000.000.000 de pessoas apenas com vegetais e de forma nutritiva,  ninguém é obrigado a fazer o que um grupo de pressão quer só porque ele quer.

5. Que tal se esses grupos usarem toda esta energia para tentar conter o ralo de corrupção que existe em todos os níveis em nosso país, não apenas no politico e drena de forma cruel recursos que poderiam minorar o sofrimento de tantas pessoas e até mesmo dos animais, eses injustiçados. O problema é que falar contra a corrupção é fácil, agir contra ela é que demanda tempo, dinheiro e boa vontade.

6. Uma coisa que para mim é mega hiper engraçada é a dicotomia entre discurso e realidade a qual  estes grupos são submetidos sem constrangimento algum. Se não, vejamos. Cachorros, gatos, porcos, macacos, enfim, bichos mil, existem  e convivem com os seres humanos a milhares de anos. Nunca precisaram de roupas, de shampoos, de cremes, tratamentos de beleza ou de pele. Sempre foram, o que são, animais. Pois bem, de uns tempos para cá a insdústria de beleza animal cresce no mundo inteniro inclusive no Brasil, como se não houvesse amanhã. Pergunta que não quer calar: Onde são feitos os testes para que estes produtos de beleza entrem  no mercado? Em laboratórios certo? E em quem são testados? Em outros animais!!!! Santa incoerência, Batman!!! Gritam por porcos que estão a caminho do abatedouro e calam por testes espúrios para deixar seus "pets" mais bonitos??? O nível de insanidade nesta discussão é alto demais e o topo ainda esta longe.

7. Seria interessante, para finalizar se as pessoas descobrissem que animais são seres, mas não seres "humanos". Merecem respeito, merecem cuidados, merecem carinho, mas não são nossos irmãos, filhos, primos amigos humanos. São animais e como tais devem ser inseridos nesta sociedade moderna em que vivemos. Qualquer idéia que vá contra esta obviedade tem que ser debatida sob pena de perdemos o senso, a razão. Que mundo é este que chora por porcos e ignora suas crianças e velhos nas ruas? Que pressiona por leis em defesa dos animais e se esquece de seu semelhante que não tem o abrigo da Lei quando precisa? Que produz cenas lamentáveis de pessoas defendendo porcos e esquecendo seus pares que vivem em lugares muito mais imundos do que a pior possilga que abrigue um cavalo?

Estamos, todos nós, loucos.

A verdade é essa.

É isso

Ouvindo: Jota Quest (que logo terá um post dedicado a banda)

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Só tem gênio no mercado imobiliário. O único trouxa, sou eu.


Don't get me wrong. Não deprecio ninguém, não tem deboche no título do post, apenas uma constatação da realidade. Veja, a 12 anos que estou nesta seara e o que eu sou? Um corretor de imóveis que corre de um plantão para o outro, e por mais competência que supostamente eu tenha (porque neste momento eu duvido piamente da minha capacidade), vou continuar correndo de um lado para o outro, de plantão em plantão porque eu sei vender imóveis, mas de forma alguma eu sei me vender.

No mercado imobiliário a chave para o sucesso é essa. Vender-se. Quem como eu sabe apenas vender imóveis e não a sua imagem, simplesmente fracassa, ou, ao menos, não terá o sucesso que poderia. E por que? Porque vender um imóvel pode render uma boa comissão, mas ter vários bons corretores vendendo vários imóveis e garantindo a você um ganho em cima de todas as vendas deveria de ser o anseio de todo corretor de imóveis minimamente inteligente.

Ok, não sou minimamente inteligente, as vezes, de verdade acho que flerto com algum tipo de retardo mental não diagnosticado, e talvez isso prejudique minha perfomance, não sei. O fato é que não sei vender minha imagem e isso diminui consideravelmente meus ganhos. Gente com muito menos competência que eu consegue posições que lhe garantem a possibilidade de encher a burra de dinheiro de forma fácil e frise-se, honesta, uma vez que nem tudo que é fácil é desonesto.

Quanto a mim, falta o trato, falta a política e falta a postura de de quem não tem medida em vender a si mesmo ainda que venda uma falsa imagem, sendo quem não se é apenas para garantir uma vantagem aqui ou ali. Não questiono mais se este tipo de comportamento é certo ou errado, pois sei que não concordo com ele. O que questiono é até onde me vale ser o bobo e ver triunfar o que é em grande medida o "esperto".

Repito aqui, que a qualidade profissional da grande maioria dos que se vendem é inquestionável, ninguém sobrevive no mercado imobiliário sendo apenas um asno puxa saco, não dá. Ou até dá, mas é raro demais, conheço apenas um caso de alguém que não merece respeito profissional algum ao meu ver e ainda sim é diretor de unidade em  uma imobiliária que começa com "L" e termina com opes, mas este nem conta porque é tão visível sua falta de competência como é a sua cara de pau de agir como o gênio do mercado.

Voltando a mim, a quem na corretagem, poderia me auto referir como "o cavaleiro da triste figura" e se você não sabe porque, fique boiando ou vá ler um pouco os clássicos, antes que morra ignorante,  a carga de romantismo com que vejo a minha profissão talvez seja o maior entrave para o meu sucesso completo.

Enquanto pessoas atropelam pessoas apenas para alcançarem seus objetivos, eu prefiro vender aptos, casas e terrenos dentro do que eu sei (ou acho que sei) fazer e espero ser reconhecido pela competência com que a venda é feita e pelo volume com que elas acontecem. Doce ilusão, isso jamais vai acontecer. Não tenho estomago para atropelar eme vender, então, enquanto todo mundo da um jeito de se ajeitar sendo um gênio do mercado, eu continuo sendo um trouxa.

É isso

Ovindo: VPC

eu odeio o Instagram, mas me rendi a ele


Sim, eu me rendi ao Instagram embora o ache um instrumento de exibicionismo dos mais tolos que existem. Fiz, no entanto para mim mesmo uma regra que não pretendo violar: Jamais haverá de forma alguma, foto minha de rosto ou em posição de exibição. Não cabe, ao menos para mim.

Mas descobri que o insta (olha eu intimo do bagulho), é uma forma de expressar emoções e eu tenho esta necessidade de mostrar quem eu sou, de mostrar o que sinto, ainda que ninguém tenha me perguntado e não mostro para gerar comentários, apenas para me aliviar, uma forma de deixar a pressão escapar.

De qualquer forma, se quiser me seguir basta achar o mirandaocorretor e de vez em quando, em meio a muita bobagem perólas surgirão, podem ter certeza!

É isso.

PS. Acharam que eu ia ficar me divagando sobre a utilidade ou falta dela do insta? Eu trabalho viu?


Ouvindo: Cindy Morgan

domingo, 23 de agosto de 2015

Thammy Gretchen e os hipócritas


Os hipócritas, no caso, são os que não concordam com sua mastectomia radical com fins estéticos. Para mim, quem não concorda com algo assim não é hipócrita, é apenas trouxa. Não há o que concordar ou deixar de concordar, afinal o que Thammy, ou melhor, para usar a definição de outro babaca, Fausto Silva a "Guerreira" Thammy faz ou deixa de fazer com o corpo dela é de responsabilidade única e exclusiva dela mesma

Não vou entrar no mérito da questão do gênero ou se a homossexualidade é ou não algo bacana. Para mim, é indiferente, pura e simplesmente e cada um faz o que quiser do jeito que quiser, com quem quiser, quando quiser desde que saiba claramente que (ainda) vivemos em uma sociedade que tem regras, leis e demais procedimentos a serem seguidos nesta e em todas as outras áreas.

Dito isto, me incomoda o fato de a "guerreira" vir a público chamar as pessoas que condenam seu procedimento que é utilizado para salvar vítimas do  câncer de mama e foi utilizado com fins estéticos, porque afinal existem médicos mais ou menos responsáveis assim como existem corretores de imóveis, mais ou menos responsáveis e engenheiros idem, e motoristas, enfim, todo tipo de profissional disposto a cruzar a linha expandindo os limites do aceitável, de hipócritas e dizer também que vivemos ainda em uma sociedade igualmente hipócrita.

Me incomoda porque em primeiro lugar eu só fiquei sabendo que a "guerreira" tirou os belos seios que tinha (sim, eu vi o ensaio dela em alguma revista que não me lembro e eram seios de responsa) devido a noticia que ela mesmo via sua assessoria de imprensa fez questão de plantar em todas as midias possíveis. Jamais me interessaria por tal coisa vindo de alguém tão desimportante  para mim como a "guerreira . Então, se alguém se dispõe a abrir a sua vida a este nível de intimidade, se sabe que vai virar noticia e vai automáticamente ser alvo de julgamentos mil (algo que também abomino), por que chamar as pessoas de hipócrita?

A pessoa vaza fotos que para mim nada mais são que constrangedoras, mostrando seu dorso sem peito, sorrindo, feliz e acha que pura e simplesmente as pessoas irão se congratular com ela por ela ser a "guerreira" Thammy Gretchen? Quanta míopia não? Na verdade. em um mundo ideal, ninguém deveria se congratular e ninguém deveria criticar e julgar, isso deveria ser algo simplesmente indiferente haja visto ser uma decisão de foro intímo da "guerreira" e a ela e familiares apenas dizer respeito.

Mas não, a "guerreira" não só vaza as fotos, não só da toda publicidade possível ao fato como ainda quer sair ilesa da malta de ignorantes que a cerca? É sério isso, "guerreira"? Ta de brinks, né, Thammy? O pior é que sair bradando contra a suposta hipocrisia da sociedade, que certamente ela não faz parte, lhe confere entre o círculo de tolos como ela uma aura de inteligência e até mesmo sofisticação que obviamente a "guerreira" não tem.

Fato é que se a "guerreira" quis  cortar os seios fora e um médico se dispos a isto, não é da conta de ninguém e não cabe julgamento. Fato ainda mais cristalino é que só na cabecinha de "artistas" (eu disse artistas???? hahahahahahahahahaha!!!!) como ela  que entendem que o povo que os assiste na tv ou os acompanha via redes sociais tem que ser subservientes as suas atitudes e acha-las lindas aoo invés de pensar de forma autonoma. "Guerreira",  não dá pra se utilizar dos descerebrados que cuidam de sua vida ao seu bel prazer e elogia-los como seu público quando eles validam suas atitudes e chama-los de "sociedade hipócrita" quando eles lhes criticam.

Finalizando, a "guerreira" disse também com que para validar seu ato da forma mais imbecil possível que "por exemplo, todo gordo tem que ficar gordo a vida inteira?" Desculpa, "guerreira", mas é tão imbecil esta afirmativa, que nada tem a ver com o seu caso, que nem vale a pena comentar. Fica o registro apenas para fins de humor. Para dar risada dos absurdos que se falam quando se tem um microfone na mão.

Guerreira, não que lhe interesse, mas talvez meus leitores se perguntem se afinal de contas sou contra ou a favor de seu gesto. Bom, creio que você o fez as suas expensas, com um médico minimamente competente embora éticamente questionável. Creio Também que você passou por avaliações psicológicas,  fisicas e tudo o mais que uma decisão drástica desta requer. Se tudo isso foi feito, eu apenas posso dizer que estou cagando e andando para o seu gesto, afinal o corpo é seu e isso não me diz respeito de forma alguma. Este post só foi escrito porque creio que de sua parte, chamar de hipócrita a sociedade quando você com igual nível de hipocrisia se conduz é no mínimo bizarro de sua parte.

É isso.

Ouvindo: Maria Callas