sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Assembléia de Deus e sua operadora de celular (ou de como vender a alma a Satã)


Cristão, no meu tempo que nem é tão distante assim, era a definição para qualquer pessoa que seguisse a Jesus Cristo. Hoje, nestes tempos, loucos tempos onde o capital rola desenfreado, Cristão é antes de mais nada um religioso  vinculado a alguma igreja que lhe impõe uma série de normas de conduta que em nada ou quase nada lembram o comportamento do inspirador de suas doutrinas, no caso, o próprio Cristo.

É interessante que as igrejas cada vez mais tentam estreitar este vínculo com seus seguidores, seja criando bíblias personalizadas, musica ligada a sua denominação, badulaques mil, tudo em consonância com a tal denominação. O dinheiro do fiel nunca foi tão visado, desejado e com sucesso, retirado de sua carteira.

A nova empreitada  da maior denominação evangélica do Brasil a Assembléia de Deus, vai exatamente nesta direção de fidelizar e monetizar a fé de seus seguidores, oferecendo  uma operadora de celular com conteúdo especifico para cristãos e certificado pelos seus líderes. Jura???

Operadora de celular tem que oferecer ligações de qualidade. Simples assim. As pessoas usam celulares para tudo hoje em dia. O que vai fazer a AD? Vender só para fiéis? Pouco provável. Vai bloquear o trafego de pornografia em seus servidores? Dúvido que consiga. Ser uma operadora de celular como todas as outras devem ser equivale a vender a alma ao demônio para os princípios de fé da AD. Seus líderes não perceberam isso ou apenas não se importam? Chega a ser patética esta questão, mas ela é séria na verdade. Muito séria.

Uma coisa é a necessidade de um celular com um bom plano de dados que todos, cristãos ou não temos nos dias de hoje e cada um que controle o que acessa e como acessa e porque acessa. Em suma, cada um com os seus cada um, como se diz na minha vila. Agora, cristãos terem uma operadora em que dados absolutamente estranhos a sua crença vão trafegar pela sua rede e ainda lucrar com isso, é o que exatamente além de vender a alma a Satã? Vamos ser sinceros o termo é esse e não cabe suavizar. E vamos ser sinceros também, cristãos vivem vendendo suas doutrinas e crenças o tempo todo, mas precisa ser assim tão descaradamente?

Vivemos em um tempo em que a mistura entre o certo e errado, sagrado e profano é cada vez menos sutíl e se faz a vista de pessoas que antes se diziam e se comportavam como bastiões morais e hoje são pouco mais que caricaturas mal acabadas de si mesmo onde os traços mais chamativos são exatamente os que evidenciam a falta de postura e seriedade.

Montar um negócio como este que a AD se propos a fazer é secularizar a denominação como a muito tempo fazem os donos da Universal, (é, donos) entregando conteúdo que em nada tem a ver com a fé cristã maximizando lucros e diminuindo a influência do evangelho e o seu alcançe direto na vida das pessoas.

Cada vez mais cristãos são vistos não como pessoas separadas, que professam o evangelho de cristo em seu modo de vida, mas como consumidores que necessitam de "conteúdo" direcionado especialmente para eles, ainda que este conteúdo nada tenha a ver com o exemplo que Cristo deixou na terra. Vender a alma a Satã virou lugar comum. Uma pena.

É isso.

Ouvindo: Cassiane

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dia sim, dia não.


Para dias como hoje, dias muito melhores.
Para velórios, "after party".
Para a doença, a cura da alma, que é o que realmente importa.
Para a pressa do dia a dia, minha cabeça repousada em seus seios macios.
Para a falta de sorte,  "Gladstone Gander" .

Para a falta de amabilidade, Cora Coralina.
Para a inabilidade com as palavras, Cecília, Ariano.
Para a falta de fé, Deus no coração. Ou Alá, ou Buda, ou o que lhe convier.
Para a falta de domínio próprio, um bom soco na boca.
Para a ansiedade, resultado.

Para a Pantalona, Nesga. (Desculpa, Marisa, essa eu nunca entendi).
Para a vida, Riso, para a vida choro (també é necessário).
Para a vida que cessa, choro.
Para a vida que nasce, palmas, risos, felicidade.
Para a vida que renasce, batismo.

Para ser quem não se é, teatro.
Para super heróis do lado de Cá do mundo, Nanicolina.
Para os que moram do outro lado, super poderes.
Para quem acha que já perdeu, incentivo.
Para quem já perdeu de fato, segunda chance.

Para rosas carentes, Raposas.
Para aviadores que se perdem, meninos que precisam de um carneiro ainda que em desenhos desajeitados.
Para que eles não se percam mais, GPS e outras traquitanas.
Para escritores frustrados, rascunhos bobos como este.
Para escritores consagrados, Nobel.

É isso.

Ouvindo: Há!, que dúvida!!! Marisa Monte.

domingo, 27 de setembro de 2015

Verdades Secretas. Brasil, um pais de Banzés!


Uma novela tosca como Verdades Secretas conseguiu mesmerizar a audiência. Se era necessário uma prova do pais de Banzés que somos, ela foi dada com os indices de audiência aviltantes que esta novela obteve.

Interessa mais ao povo pensar se existe o tal "book rosa" o que nada mais é do que a prostituição de modelos, ou de pessoas que se dizem modelos do que entender o momento delicado de nossa realidade.  Não existe mais a menor chance de nossa nação ter qualquer tipo de salvação. Somos irremediavelmente patetas que nos deixamos seduzir por tamanha bobagem deixando de lado o que realmente importa.

Na cabeça torpe e inútil de Walcyr Carrasco, uma mulher pega sua filha na cama com seu próprio marido e se mata!!! Antes, ensaia matar o marido, mas a filha se joga na frente dele para evitar a tragédia. De forma absolutamente inexplicavel, esta mesma filha mata o marido da mãe, ou seja, o homem que ela havia salvo da morte. Ou seja, ela perde a mãe e o amante por conta de um comportamento absolutamente inexplicável para qualquer pessoa com o minímo de raciocínio. Foi por assim dizer, um momento Zorra Total, dentro da novela bem no último capítulo.

Grazi Massafera, a "nova Fernanda Montenegro", com uma atuação nada além de ok, se tornou a nova queridinha do pedaço e se estabeleceu como estrela de primeira grandeza, com se fosse uma dessas atrizes Britanicas classudas interpretando Lady Machbeth, embora eu desconfie seriamente que ela não faça nem ideia de quem seja a referida.

Agora, o que me deixa realmente intrigado é este título: "Verdades Secretas". Desde quando uma verdade é secreta? Verdade é algo transparente, cristalino, algo que não se esconde, exatamente por ser verdade, algo que se  bate o olho e se sabe que é verdade. Se eu escondo uma verdade ao ponto de torna-la secreta, algo esta errado, irremediavelmente errado.

Somos um pouco tolos no que diz respeito a teledramaturgia. Enquanto tvs pelo mundo produzem séries e mesmo novelas com cada vez mais qualidade, aqui o s Banzés tapuias aceitam textos que beiram o rídiculo e risível por pura falta dse senso crítico. Laméntável. Ainda bem que como diria Galvão Bueno ao fim da Copa do Mundo de 1994 "Acabouuuuuuuuuu, Acabouuuuuuuu"

É isso.

Ouvindo: Pedro Mariano

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A bailarina e sua menina III


Houve uma noite, menina minha, em que você adormeceu enquanto eu dançava. E minha caixa, minha eterna morada, ficou aberta. E eu te vi ali, dormindo, entregue ao seu sono mais profundo e então eu te observei com mais atenção. Teu sono era quieto, sereno, um respirar lento e compassado entremeado por suaves movimentos em que teu corpo buscava um conforto maior em tua grande cama e entre teus alvos lençóis eu percebi que você, minha doce menina, sonhava.

A mim, você sabe bem, uma simples boneca com corpo de porcelana, frágil, que uma simples queda de uma altura apenas razoável pode esfacelar, não me é permitido sonhar. Sim, meu encanto de menina, eu não posso sonhar. Só me é permitido nesta vida, ao qual eu chamo de "quase existência", já que tantas coisas me são privadas, dançar. E sabe, menina, a minha grande sorte, o meu motivo maior de alegria, é saber que é você quem abrirá a caixinha que me serve de envólucro e são suas delicadas mãozinhas que irão girar o mecanismo que me fará graciosamente dançar para ti. Há! Minha menina... O que pode ser melhor do que dançar para ti? Ainda que seja a mesma música o tempo todo. Se não te cansas de ver, eu não me canso de dançar e para ti dançarei até o momento em que não mais quiseres que eu dançe.

Mas agora, com a casa mergulhada em um silêncio profundo, e em uma escuridão que em teu quarto é quebrada pelo prateado da Lua que insiste em entrar pelas frestas de tua janela, formando um quadro tão lindo e comovente que me levaria as lágrimas se lágrimas tivesse eu para chorar, eu confesso, trazendo junto com a confissão um pedido de desculpas, pois minha devoção por ti não deveria me permitir sentir tal coisa, sinto inveja de ti. Inveja de tua capacidade de sonhar, de desligar-se deste mundo onde nem tudo é rosa como os teus vestidos e nem tão imaculadamente branco como teus lindos sapatinhos de verniz que em festas ostentas tão lindamente pela casa, imagem clássica de uma inocência que ainda tens e jamais deverias perder.

Eu queria, apenas por uma noite, ter a possibilidade de como ti, sonhar. Desligar minha cabeça de porcelana por fora e oca por dentro, mas tão cheia de emoções (sou uma bailarina, tenho que ter emoções), e me entregar aos sonhos sejam eles quais forem. Poderia sonhar que estou fora da caixa, brilhando em alguma companhia de dança, ou quem sabe, eu fosse uma executiva bem sucedida e não tivesse termpo e nem vontade de saber nada sobre dança clássica.

O que importa no sonho, menina bela e plácida, não é o sonho em si e sim a capacidade de te-lo. Nos sonhos, podemos voar, podemos correr mais rápido que o Guepardo, e no meu sonho, eu poderia fazer qualquer uma dessas coisas e muitas outras porque no sonho não existe limite. E sabe o que pensei agora? Eu poderia até ser uma outra menina, que contigo brincaria todos os dias e juntas cresceríamos e tantas coisas poderiamos fazer em nossa existência ainda que esta existência tivesse a duração efêmera de um sonho, e logo depois eu voltasse a ser apenas a boneca que dança para ti, a bailarina de porcelana e vestido rupa de ballet que em um delimitado e pequeno espaço faz volteios e rodopios para o teu deleite,

Já é madrugada agora, minha menina, e esta esfriando. Sua mãe rompe pelo quarto de forma suave, abrindo a porta com cuidado, para não tira-la de seu sono, de seu sonho, e sobre teu corpo coloca um cobertor que envolve e aquece e te deixa ainda mais confortável e mesmo dormindo, eu vejo que você sorri.

Sua mãe então caminha até a comoda onde me mantens e fecha minha caixa. Não dormirei, e tão pouco sonharei, mas a certeza de que amanhã abrirás novamente este recipiente e para ti poderei dançar, me enche de paz. E o coração que não tenho, torna-se repleto  ao ponto de transbordar de amor. Até amanhã, menina.

É isso.

Ouvindo: Madredeus

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Bolsonaro, o "bolsomito"condenado pela justiça. Até que enfim


Jair Bolsonaro é algupém a quem a palavra decoro não diz nada. Eleito Deputado Federal pelo estado do Rio de Janeiro, tem uma plataforma política retrógrada que desconhece o que seja pluralidade e direito a diversidade de opiniões. É também um sujeito notoriamente raso intelectualmente, seus argumentos são sempre pífios, toscos e minha filha de 15 anos o rebate com galhardia e conversando nos seus grupos de whats ao mesmo tempo. Sua capacidade de construir pontes é inversamente proporcional a sua capacidade de se meter em confusões e apelar para a ignorância.

Bolsonaro é antes de mais nada, um personagem. E como personagem, apela sempre para o seu lado histriônico, bufão, sendo muito uma caricatura do que pretende ser por absoluta falta de competência para ser o que quer que seja. Bolsonaro não tem qualificações minímas para ser síndico do prédio que mora, quanto mais, presidente do Brasil, sua aspiração suprema.

No entanto, hoje vem a noticia alvíssareira  que enfim, em ao menos um dos inúmeros processos em que responde quase sempre por ter uma boca de latrina ele foi condenado. No caso o processo refere-se a espinafrada que deu em Maria do Rosário, uma pessoa tão desequilibrada quando ele (este congresso brasileiro é a casa da mãe joana mesmo, não tem jeito) mas que é mulher e não merecia ouvir uma resposta tão atravessada quanto a que levou. Para tudo existe um limite, mas Bolsonaro desconhece esta máxima por obviamente com ela não concordar.

Cabe recurso a decisão mas seu efeito pedagógico, espera-se, seja imediato. Em um país onde  deputados acham que podem falar qualquer coisa a qualquer pessoa da forma que for, a justiça mostra que não é bem assim. Decoro é bom e necessário  e é o mínimo que se espera de alguém que recebe a fabúla que recebe para ser um deputado absolutamente irrelevante que vive de factóides criados via imprensa e reverberados nas redes (anti) sociais por seus seguidores, figuras tão intelectualmente trêmulas como ele.

Espero sinceramente que esta decisão seja mantida nas estancias superiores, pois assim talvez pessoas como eles entendam que educação é bem vinda em qualquer lugar, inclusive no congresso nacional.

É isso.

Ouvindo: Heart, Wind and Fire

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Times da NLF X times do Brasil


A comparação dá dó. De verdade. Enquanto o Dallas Cowboys vale simplesmente 4 bilhões de dinheiros americanos, o time mais bem avaliado no Brasil, o Corinthians Paulista, vale 322 milhões de dinheiros americanoss e isso devido a alta recente da moeda gringa. Chega a ser covardia. Mas é a mais pura realidade.

Na lista dos 10 mais da NFL,  o time que vale menos, ocupando a décima posição é o Green Bay Packards que tem seu valor mensurado em 1.95bilhões de dinheiros gringos. Agora vejam, que o décimo colocado ( a liga tem 32 times mas a Forbes, minha fonte para estes números, só pública os 10 mais ricos), vale mais do que os três primeiros Brasileiros, que são o ja mencionado Corinthians, seguido pelo Flamengo (262milhões de gringas notas ) e São Paulo que vale  235 milhões de dinheiros de lá. Somados, o trio de ferro em termos de valor de mercado no Brasil não chega ao bilhão de dólares. Como pode?

Bom, existem motivos óbvios. Não precisa ser gringo, basta assistir as transmissões dos jogos da NFL para o Brasil e perceber que os estádios estão sempre lotados. Sempre! Os torcedores são rtatados como clientes que tem a disposição um serviço a altura do dinheiro que gastam. Banheiros limpos, lanchonetes organizadas, estacionamento onde não são achacados por marginais ao parar o carro, comodidade de comprar o pacote para toda a temporada, jogos de alto nível onde os arbítros não são protagonistas pois podem ser desautorizados por equipamentos eletrônicos que garantem a justiça dos placares, e protagonistas (jogadores) muito bem remunerados.

Não vou a estádio de futebol a anos no Brasil.  é sempre a mesma corja presente tumultuando o que deveria ser diversão familiar e saudável. Mudaram o nome dos estádios para arenas, mas estas arenas, continuam a receber gladiadores desmiolados em suas arquibancadas que estão mais preocupados em brigar entre si do que apoiar os eu time de coração.

A organização do campeonato  Brasileikro é de impressionar. Mas infelizmente impressiona apenas por ser um lixo. Juízes despreparados, jogos com horários que penalizam o torcedor em detrimento a TV, "arenas" que ainda guardam diversas semelhanças com possilgas, sendo apenas um pouco mais chiques, jogadores com salários atrasados que não rendem o que poderiam e deveriam, times com programas de socio torcedores patéticos, enfim, uma bagunça generalizada.

Enquanto na NFL  os times tem donos e  estes contratam dirigentes profissionais que buscam tratar o time como uma empresa com metas de lucros nas mais diversas áreas, por aqui a figura do dirigente que faz tudo por "amor" é ainda o modelo que se segue. Modelo tosco que estrangula ganhos e faz os times serem deficitários e viverem pendurados na TV, sua grande mantenedora que não trata o produto que tem nas mãos com a inteligência que deveria. Ao invés de um modelo que divida de forma equiname os lucros entre os times,  o que temos são times de primeira, segunda e terceira classe  ao menos na visão da TV que paga os times desta forma com cotas diferenciadas entre si.

Fica claro que nosso Fut é tratado como lixo e não será tão cedo tratado como se deve. Dirigentes de times e principalmente os da Casa Bandida do Futebol se locupletam de forma espúria de um produto ao qual deveriam zelar e fazer girar a roda da fortuna para um sem número de pessoas. Preferem antes, que a fortuna se acumule nas mãos sujas pela corrupção de poucos que desfrutam das benesses que dele advém.

É por este motivo que desde a última Quinta Feira, quando meu time,  o New England Patriots, fez o jogo de abertura da temporada  2015/16 contra o Pitsburgh Steelers e já saiu ganhando (é óbvio) que durante os meses que durarem a Regular Seassion e logo depois os Playoffs culminando então com o jogo final, eu serei o mais apaixonado torcedor de Futebol Americano que o Brasil já viu!

É uma pena, que o meu futebol e o meu Santos, time que aprendi a amar ainda garoto ficaram de lado por conta das bandalheiras que enojam a qualquer pessoa minimamente de bem. Deixo o futebol, então neste período, para os barbáros.

É isso.

Ouvindo: Bruce E.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Meu mundo não é aqui


Existem momentos, existem dias, sei lá, em que desesperança bate forte. O mundo me parece cada vez mais ter chegado a um pojto onde é irreversível a falta de amor. Esqueçam o pobre Aylan e seu simbolismo sobre refugiados que tem que deixar sua pátria. olhem para a sua vizinhança. Olhem para a rua onde trabalham, olhem para o escritório onde executam suas tarefas diárias. O mundo tem alguma solução?

Mães permitem que homens matem seus filhos e ainda o acobertam, desocupados espancam moradores de rua apenas por diversão, bandidos matam apenas por matar, o homem agrediu a natureza a um tal ponto em que não existe mais retorno possível.

Aceitamos a pornográfia como algo absolutamente natural e cada vez mais escancarado, comportamentos que deveriam ser absolutamente privados se tornam públicos com uma dose de desfaçatez nunca antes vista. Deixamos de ajudar ao semelhante, rotulamos os que necessitam de ajuda como "perdedores", consumimos cada vez mais e em uma medida muito maior do que realmente necessítamos.

Perdemos a capacidade de analisar as pessoas pelo  o que elas são e só conseguimos analisar o seu exterior e por mais maculado que seja o nosso próprio ser, buscamos a perfeição de comportamento e caráter no  outro. Julgamos o tempo todo o que as pessoas fazem e nos sentimos genuinamente ofendidos quando somos nós a sermos julgados.

Gestos  triviais como devolver dinheiro a quem o perdeu elevam pessoas que ainda o praticam ao status de "heróis". Gestos de bondade desinteressados são tão raros que quando os vemos os olhamos com cinismo e buscamos o motivo oculto por trás deles. Não admitimos mais que alguém possa fazer o bem apenas porque o quis fazer e que esta pessoa seguirá seu caminho sem requerer recompensa alguma.

Deus virou uma abstração completa e absoluta. E embora ainda tenha uns poucos fiéis seguidores, nunca foi tão questionado  o seu papel na sociedade. Crer em Deus  de forma genuína hoje em dia é quase que atestar um rebaixamento intelectual, pois logo o sujeito que  Nele crê será visto como um ser manipulável e de entendimento do mundo questionável. 

São inúmeros pontos que me levam a ter desesperança no mundo em que vivemos e este post na verdade é sobre o único motivo que me leva a ter esperança: Eu sei que meu mundo não é aqui.

Isso mesmo. Eu sei que meu mundo não é aqui. Eu creio em Deus e em seu filho Jesus Cristo e isso me dá o direito, apenas por crer que ele me ama e morreu pela remissão dos meus pecados e aceitar tal morte como remissora de meus erros, (apenas por este motivo mesmo, por mais simples que possa parecer),  a esperar  uma vida nova em um novo mundo e sei que isso em breve acontecerá.

Deus me ama ao ponto de dar a vida de seu filho pela minha, me comprou, me lavou dos meus pecados com seu sangue, me da a oportunidade de viver com Ele eternamente no céu. Viver uma vida de alegrias, de felicidade plena na verdade, de poder nunca mais sentir tristeza, dor, medo, fome ou qualquer outro sentimento negativo e isto é a mais maravilhosa das esperanças.

Quem acompanha este blog, sabe que muito, mas muito raramente eu falo sore minhas convicções religiosas, até porque eu as ponho em dúvida de vez em quando, mas hoje senti uma necessidade repentina de falar e declarar sem medo a quem quiser ler que sim, Deus é parte integrante e vital de minha vida e sem o seu amor e cuidado eu seria uma pessoa ainda pior do que eu sou. Eu creio isso e não sinto vergonha de declarar ou de ser visto como um rebaixado intelectual. Deus é meu centro, é o amor da minha vida! Amém por isso.

É isso

Ouvindo: Alessandra Samadello