terça-feira, 15 de novembro de 2011

A minha forma de ser (ou estar) triste

É raro eu ficar triste de verdade. Eu sou solar demais pra isso talvez eu seja solar demais pra tisteza, talvez eu tenha os genes da alegria em quantidade exagerada, talvez, talvez, talvez...

Mas quando eu fico triste, é muito complicado. Por não estar habituado ao sentimento, porque é claro que eu fico chateado, bravo, com raiva, mas triste... não, tristeza é artigo raro em minha vida.

Quem se dá ao trabalho de ler este espaço (coitado, não tem mais o que fazer?) já se deparou com posts meus de momentos triste, mas o de hoje... Hoje a minha tristeza tem mais a ver com o sentimento de de incapacidade, de quase prostração que algumas situaçações podem nos trazer.

Eu não saio chorando pelos cantos, triste eu normalmente fico agressivo (mais) fico claro emotivo, mas minhas emoções eu canalizo pra música, então vou ouvir música, vou pensar sobre música,mesmo porque se fosse a literatura esse catalisador seria melhor o suicidio.

O que eu poderia fazer triste assim? Ler Poe? Ler Jorge (o Borges, o amado Deus me livre), Ler Gore? Pra que? Pra perceber o nada que sou? Eu ja sei disso, ler esses genios só iria acentuar a ridicula senssação de que nminha vida é um ato ridiculo após o outro.

O ser ridiculo por si só não é o fim do mundo as vezes é até necessário se-lo, mas quando se é ridiculo sem necessidade, por achar algo totalmente absurdo, mesmo as evidências gritando contra acreditar apenas pelo simples desejo de que a nossa verdade se imponha como realidade... Ai amigo, é melhor repensar a vida porque algo está muito errado!

Hoje eu me sinto apenas triste e ridiculo e queria realmente dormir por alguns dias seguidos, pra acordar sem vontade de fazer certas coisas, falar com certas pessoas, viver certas situações vexatórias... Mas o real é que memso que eu durma uma decada provavelmente acorde sendo exatamente a mesma pessoa, então chego a uma conclusão óbvia: Fodeu e fodeu grandão!

É isso.

Ouvindo: The Carpenters

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