sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Meu mundo não é aqui


Existem momentos, existem dias, sei lá, em que desesperança bate forte. O mundo me parece cada vez mais ter chegado a um pojto onde é irreversível a falta de amor. Esqueçam o pobre Aylan e seu simbolismo sobre refugiados que tem que deixar sua pátria. olhem para a sua vizinhança. Olhem para a rua onde trabalham, olhem para o escritório onde executam suas tarefas diárias. O mundo tem alguma solução?

Mães permitem que homens matem seus filhos e ainda o acobertam, desocupados espancam moradores de rua apenas por diversão, bandidos matam apenas por matar, o homem agrediu a natureza a um tal ponto em que não existe mais retorno possível.

Aceitamos a pornográfia como algo absolutamente natural e cada vez mais escancarado, comportamentos que deveriam ser absolutamente privados se tornam públicos com uma dose de desfaçatez nunca antes vista. Deixamos de ajudar ao semelhante, rotulamos os que necessitam de ajuda como "perdedores", consumimos cada vez mais e em uma medida muito maior do que realmente necessítamos.

Perdemos a capacidade de analisar as pessoas pelo  o que elas são e só conseguimos analisar o seu exterior e por mais maculado que seja o nosso próprio ser, buscamos a perfeição de comportamento e caráter no  outro. Julgamos o tempo todo o que as pessoas fazem e nos sentimos genuinamente ofendidos quando somos nós a sermos julgados.

Gestos  triviais como devolver dinheiro a quem o perdeu elevam pessoas que ainda o praticam ao status de "heróis". Gestos de bondade desinteressados são tão raros que quando os vemos os olhamos com cinismo e buscamos o motivo oculto por trás deles. Não admitimos mais que alguém possa fazer o bem apenas porque o quis fazer e que esta pessoa seguirá seu caminho sem requerer recompensa alguma.

Deus virou uma abstração completa e absoluta. E embora ainda tenha uns poucos fiéis seguidores, nunca foi tão questionado  o seu papel na sociedade. Crer em Deus  de forma genuína hoje em dia é quase que atestar um rebaixamento intelectual, pois logo o sujeito que  Nele crê será visto como um ser manipulável e de entendimento do mundo questionável. 

São inúmeros pontos que me levam a ter desesperança no mundo em que vivemos e este post na verdade é sobre o único motivo que me leva a ter esperança: Eu sei que meu mundo não é aqui.

Isso mesmo. Eu sei que meu mundo não é aqui. Eu creio em Deus e em seu filho Jesus Cristo e isso me dá o direito, apenas por crer que ele me ama e morreu pela remissão dos meus pecados e aceitar tal morte como remissora de meus erros, (apenas por este motivo mesmo, por mais simples que possa parecer),  a esperar  uma vida nova em um novo mundo e sei que isso em breve acontecerá.

Deus me ama ao ponto de dar a vida de seu filho pela minha, me comprou, me lavou dos meus pecados com seu sangue, me da a oportunidade de viver com Ele eternamente no céu. Viver uma vida de alegrias, de felicidade plena na verdade, de poder nunca mais sentir tristeza, dor, medo, fome ou qualquer outro sentimento negativo e isto é a mais maravilhosa das esperanças.

Quem acompanha este blog, sabe que muito, mas muito raramente eu falo sore minhas convicções religiosas, até porque eu as ponho em dúvida de vez em quando, mas hoje senti uma necessidade repentina de falar e declarar sem medo a quem quiser ler que sim, Deus é parte integrante e vital de minha vida e sem o seu amor e cuidado eu seria uma pessoa ainda pior do que eu sou. Eu creio isso e não sinto vergonha de declarar ou de ser visto como um rebaixado intelectual. Deus é meu centro, é o amor da minha vida! Amém por isso.

É isso

Ouvindo: Alessandra Samadello

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