segunda-feira, 27 de outubro de 2008

E Cristo se fez homem

Sim, houve uma época em que Cristo se fez homem e habitou entre nós. Isso é um fato e todos nós sabemos disso com alguma possível variação nas versões que nos foram apresentadas. Vou colocar a minha.

Não sei a altura de Cristo, mas acredito que não deveria ser muito alto, nem muito gordo também ou magro em demasia. Provavelmente era um tipo de aspecto comum, bem longe daqueles faiscantes olhos azuis e cabeleira loira e revolta que insistem em colocar até hoje nas maioria de suas imagens.

Mas isso na verdade não importa. O que importa de fato é que o carater de sua humanidade vai muito além de aspectos físicos, ou culturais. Cristo era humano como eu e você, exatamente como eu e você.

Se alguém colocasse a mão de Cristo em uma fogueira, ela seria queimada, ele sentiria dores e sua mão ficaria vermelha e com bolhas, porque é assim que a mão de uma humano fica quando exposta ao fogo.

Se alguém tivesse a insana ideia de de acorda-lo no meio da noite com uma bacia de água gelada, seus pelos ficariam automaticamente eriçados com o arrepio que a água causa neste tipo de situação. Se alguém tivesse a ideia mais estapafurdia ainda de socar o boca dele, ela sangraria dependendo da força e do ângulo do soco.

Jesus sentia fome, sede e frio. Ficava triste e também alegre, eufórico se fosse o caso. Ele se cansava e quando seu amigo Lázaro morreu, ele sentiu um profundo pesar.

Quando Cristo ficou 40 dias e noites sem comer, no deserto, orando e jejuando, buscando a presença de seu pai, ele ficou extremamente debilitado, como ficaríamos qualquer um de nós pela falta de água e comida e seria uma presa fácil demais para o inimigo se não tivesse uma tremenda comunhão com Deus.

E este é o ponto que realmente importa. Cristo tinha uma confiança tão inabalável em seu pai, uma f[e tão maravilhosamente fundamentada em suas promessas, que nada e nem ninguém poderia desvia-lo de seu propósito nesta Terra.

Ele sofreu o calvário, e sofreu não é mera figura de linguagem. Ele sofreu dores físicas inacreditáveis, ele teve sua resistência levada ao extremo mais profundo que alguém poderia ir, e nos deixou a lição mais bela que podemos aprender:

Se estivermos intimamente ligados ao Pai, nada, nem dor, nem sofrimento, nem mesmo a morte, pode nos separar do seu amor. e Poderemos ainda que soframos as piores agressões, perdoar genuinamente nossos agressores.



É isso.

Ouvindo: Novo Tom ao vivo

Um comentário:

Sintia disse...

Amor,
Também não sei como era sua aparencia, mas sei de seu carater e principalmente de seu amor por nós e da força que tem nos dado.
Amo você!