Emerson Sheik, jogador do Corinthians, atacante de repertório limitado porém eficiente, capaz de fazer alguns gols decisivos e passar longos invernos na seca resolveu que poderia salvar o mundo (ou ao menos a causa hommossexual) dando um selinho em outro homem.
Não vou discutir o ato em si, cada um da selinho, beija de lingua, monta em cima de quem quiser, isso é um fato. Mas atrelar isso a defesa da causa gay é parvonice. Parvonice alias é o que se espera de um sujeito como Sheik, limitado intelectualmente, sem grandes possibilidades de contribuir para qualquer causa que seja com uma opinião madura, adulta e principalmente aproveitável. é o tipico boleirão: Fala sobre tudo de forma rasa, vive de forma rasa e dirige carros caros e possantes. Nada além disso.
Vem exatamente desta percepção geral que Sheik desperta o estranhamento de sua atitude. Teria Sheik tentado "modernizar" sua imagem? Seria Sheik partidário da causa gay em benefício próprio? Quria tirar onda e deu o selinho? Não creio em nenhuma dessas e nem em outras respostas. Para mim, Sheik é apenas um abilolado. Alguém que não tem noção das bobeiras que fala e faz.
Jogadores de futebol tem empresários, amigos faz tudo, vivem em uma redoma que os infantiliza, que os fazem regridir mentalmente (tirante rarríssimas excessões)e essa regressão os leva a se perceberem muito diferente do que de fato são.
Acontece que a causa gay é extremamente séria. É tomada por radicais, sectários, pessoas com pouco oun nenhum equilíbrio que esteriotipam e radicalizam a questão, tornando qualquer diálogo com a sociedade, pouco mais que uma quimera.
Ao fazer de sua abilolação bandeira contra discriminação Sheik contribuiu de forma negativa para a causa, atraiu o ódio ainda maior dos "machões" que insistem em achar que gay bom é gay morto e fez a torcida do seu time passar mais vergonha que o habitual com sua radicalização de algo que nem merecia atenção.
A torcida do Corinthians alias é um capítulo a parte. Composta basicamente de pessoas que não tem traquejo social para enteder que futebol é apenas futebol, ela pede a cabeça de jogadores, invade centros de treinamento,intimida, bate em torcedores rivais, enfim, comportam-se como verdadeiros bárbaros.
A semana passou com a foto cretina repercutindo e chegou ao fim no dia de ontem com acreditem, um pedido de desculpas de Sheik a torcida por er dado um selinho em outro homem. Se Sheik fosse homem de verdade, se honrasse suas convicções ( é impossível honrar o que não se tem) ele teria dado é um beijo de língua em seu amigo e mostrado que na sua vida e em suas atitudes, manda ele. Teria contribuido para mostrar que jogador é um trabalhador como qualquer outro, com deveres e obrigações, mas que pode ser hetero, gay ou o que bem quiser, pois isso não é da conta de ninguém.
Mas não. Sheik, com medo do comportamento abusivo e absurdo de sua torcida pediu desculpas. Só se pede desculpas do que se fez de errado, então, Sheik, está de forma explicita dizendo que dar um selinho em seu amigo foi errado. Está mostrando que no mundo, "machões" triunfam pela força e pela pressão e está sobretudo mostrando que é uma pessoa semconvicção alguma no que faz e pensa. É lamentável que pessoas públicas hajam desta forma, pois poderiam simplesmente ficarem em silêncio obsequioso, poderiam não atrapalhar apenas mantendo distância de polêmicas vazias.
Sheik tomou uma atitude inútil, complicou de forma desnecessária o debate da causa gay e merece tomar cartão vermelho por parte da sociedade pensante.
É isso
Ouvindo: J. Cash
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