sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sobre Amy Grant


Sou louco, apaixonado por música isto é mais que lido e sabido por quem frequenta este espaço. (No caso eu, eu mesmo e talvez Irene, de vez em quando). Fato é que na minha formação musical, que é leiga, mas absolutamente invulgar,alguns cantores, cantoras, bandas, músicos enfim tem participação mais que especial e determinante. Por diversos fatores, alguns deles (um seleto grupo dentro da minha já seleta seleção, e sim, algumas vezes uso parenteses demais, mas e dai, não gosta, não leia)  são ainda mais especiais.

Amy Grant é a seleção dentro da seleção dentro da seleção quando o assunto é integridade musical. Em mais de 20 anos de carreira, na verdade bem mais que isso, Amy Grant NUNCA vendeu suas convicções ao mercado. é impressionante a coerência musical que permeia sua obra. Um artista, a meu ver, jamais deveria gravar o que o mercado pede e sim o que o seu feeling, a  sua verdade lhe ordena e Amy Grant é uma artista assim.

Não se vê em sua obra, canções feitas para serem comerciais, seus shows sempre tem um "set list" honesto e coerente tanto com seu momento quanto com o conjunto de sua obra. Um ponto importante a se ressaltar também é que Amy nunca teve "vergonha" de sua veia "pop" por assim dizer. Não, ela não é uma cantora que canta apenas musicas com cunho Cristão. Amy tem músicas românticas, musicas descaradamente Pops e divertidas e até musicas de cunho social como  a espetacular "Ask Me" em que ela fala de um assunto que todos evitam, o abuso sexual infantil.

Seus álbuns, (tirante coletâneas que obviamente são obrigações contratuais com gravadoras, muitas vezes lançadas a contragosto do artista) nunca foram álbuns  lançados apenas para cumprir contratos. Sempre tiveram o que dizer. São álbuns calcados no sentimento genuíno que brotou da necessidade de levar a seu público mais que simples canções, mas mensagens que fossem coerentes com as expectativas de seu público, ue em relaçõ a Amy, sempre são altas.

Mesmo quando suas músicas são desbragadamente Pops, como por exemplo "SimplesThings" tem um "que" a mais. Não incorrem  no maior pecado Pop que é produzir músicas que nada mais são do que um fim em si mesmas, antes são quase sempre marcos renovadores e que refrescam  o estilo, lançando tendências, mostrando para onde o Pop deveria ir.

Podem chamar isto de um post de Fan. E é mesmo. Mas lembre-se você que lê que sou um fã com tendências psicóticas que não pensa duas vezes em espicaçar ( amo esta palavra) mesmo a quem admiro. No caso de Amy, simplesmente não é possível.



É isso.

Ouvindo: Amy Grant é obvio!

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