quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Andressa Urach, o hidrogel e a estupidez cada vez mais galopante no mundo


Claro que me compadeço de Andressa Urach. Por evidente que é, também não precisaria dizer que não desejo sua morte, mas vou dizer: Não desejo sua morte. Desejo ao contrário que se recupere, que saia do estado grave em que se encontra em uma UTI, respirando por aparelhos e volte ser a mesma mulher linda de antes, já que ser linda é tudo que ela sabe fazer e como qualquer jovem, precisa se sustentar.

Mas apesar de não ser nada burra, Andressa é uma anta. Daquelas bem antas mesmo, sem reparos, sem meio termo. Anta e pronto. Só isso explica deixar que alguém aplicasse em seu corpo 200ml de hidrogel quando o máximo permitido e recomendável para procedimentos reparadores e não estéticos são 2 ou 3ml e detalhe, ela aplicou 200ml em cada coxa, no total foram 400ml de pura loucura e falta de noção seja dela seja de quem se dispôs aplicar.

Michael Jackson tomava Propofol, um anestésico, para dormir. Seu Médico Conrad Murray foi condenado por homicídio. Mas ao menos, era médico. Questionável o seu caráter sem dúvida, mas tinha um diploma. Quem foi o profissional que aplicou em Andressa uma dose tão massiva deste produto que agora a deixou entre a vida e a morte? Um médico também? Não creio. Em Terras Brasilis, qualquer imbecil consegue de uma forma ou de outra mais uma penca de imbecis para cair em suas mãos e passar por um procedimento arriscado e louco como este. Andressa, repito, não é burra, apenas mais uma anta desesperada em busca de uma notoriedade que ela mesmo sabe estava já a se esvair.

E se esvaia e se esvairá de qualquer forma, morrendo ela ou não, por apenas um motivo: Não há o que Andressa possa oferecer a quem quer que seja além de escândalos envolvendo seu nome a de algum  famoso, barracos de proporções homéricas motivados por questões que sempre passarão ou por sua bunda ou por sua suas falas sem sentido. Nada que seja realmente útil existe em Andressa para que ela possa usar para manter-se em evidência. Se morrer, é preferível que a enterrem de bruços, para que ninguém erre a entrada do velório.

Aplicar uma substância, seja ela qual for, em seu próprio corpo a uma razão de 200x mais do que o recomendável é loucura, insanidade, ma também não deixa de ser uma aposta arriscada, daquelas que se ganham quebram a banca. O problema é que até hoje nunca vi um cassino, qualquer um que seja, perder. Ninguém quebra a banca. A banca sempre quebra as pessoas. Esta é a verdade cristalina. Mas a estupidez cada vez mais galopante no mundo em que habitamos hoje não permite que conclusões cristalinas, que transbordam obviedade sejam levadas a termo, sendo antes substituídas por absurdos, bobagens que em nome de um título o de "celeb do momento", faz com que pessoas percam a noção de uma forma tão sem cerimônia que só resta após tudo isso a perplexidade.

E eu realmente me sinto perplexo quando vejo uma pessoa jovem e obviamente bonita tão próxima da morte por nada. Por literalmente nada. Não existe um motivo plausível, um único motivo que seja que tente sequer justificar o porque de tamanho disparate como o que Andressa cometeu. Apenas a estupidez cada vez mais galopante que vem disfarçada em forma de holofotes que se acendem no rosto de meninas que não são nada mais que usadas como massa de manobra de empresários que ganham coma notoriedade sempre passageira, efêmera e nunca real e duradoura que conferem a estas moças, pobres moças.

Só resta agora as pessoas de bom coração e algum bom senso que se reúnam em preces sinceras pela vida de Andressa. já que não há porque desejar sua morte, uma vez que nem um efeito "pedagógico" por assim dizer, ela teria. Na realidade mais e mais meninas em busca de algo chamado FAMA, continuarão a se submeter a aplicações de hidrogel, alcoolgel, bostagel e o que mais houver e prometer algo que não cumprirá. Triste.

É isso.

Ouvindo: Os Arrais

Nenhum comentário: