terça-feira, 14 de abril de 2015

Thalles Roberto, sua música e seu ministério eu disse ministério???? desculpe, quis dizer empresa fundada para mercantilização da fé mesmo...


Eu falei ministério??? Esses mercadores da fé alheia perderam a vergonha de forma total e irreversível. Vender uma Biblía a 110 dinheiros??? E dizer que é plano de Deus??? Só se for o jesus-diabo que guia a vida da maioria destes cantorezinhos de quinta categoria que insistem em ficar chateando as pessoas de bem.

Pouco me importo com as pessoas que lotam os seus shows e compram seus cds e dvds. Cada um sabe como queima dinheiro. Sou a favor da legalização da Maconha, porque não liberar outras drogas como as que Thalles produz? Quem quiser que compre, quem quiser que se vire. A verdade é essa.

O grande problema é que quando um mercador da fé como Thalles lança um produto, porque esta Biblia nada mais é que um produto, e tenta revesti-lo com a autoridade de Deus, dizendo que
"os jovens só gostam de música, então como eles só querem música,  o plano de Deus é que ele Thalles os atinja com sua Biblia", é de chorar de raiva, pois muitos incautos cairão nesta conversa sem sentido, sem noção alguma.

Um cantor Cristão precisa se cobrir de humildade e sabedoria para lidar com seu público. Precisa sim, forçado pela escolha que fez, de ser separado para louvar ao nome de Deus, ter uma contuda ilibada em todos os aspectos. Tal qual a a mulher de César ele tem que ser e parecer honesto e de reputação inatacável. Quando ele aparece como um vil mercador, vendendo Biblias, enquanto pessoas sérias e geralmente anônimas fazem esforços e mais esforços para DOAR Biblias a quem está ávido pela palavra de Deus. Vender uma Biblia por este preço absurdo de 110 dinheiros é antes de mais nada um sinal inequivoco que não existe um compromisso com a pregação massiva da palavra de Deus e sim com a conta bancária dos envolvidos.

Sou na verdade bastante tolerante com questões que alguns nentendem como polêmicas como chachês para cantores cristãos por exemplo. Acho que o cantor Cristão tem todo direito de receber seu cachê fazendo disto o seu salário e também a forma como podem oferecer um concerto de qualidade a quem vai assisti-los, investindo na parte técnica de seus espetáculos e também na artística contratando a melhor banda possível e também os melhores recursos em termos de som e luz. Tudo isso eu entendo como legítimo. Mas quando o que temos é um cantor que aconselha o  próprio filho a "não ser Baterista porque Baterista não aparece como o cantor", como Thalles fez, o que mais se pode esperar?

A música cristã brasileira a muito virou um show de insanidades e seus  protagonistas na verdade são incentivados pelas grandes gravadoras do meio como a Sony, a se comportar como artistas seculares, pois suas vendas estão segurando o já combalido mercado de cds e dvds no Brasil. Quando a música vira apenas negócio e quando pior que isso gera subprodutos que nada tem a ver com a proposta de salvar vidas e sim tem como objetivo forrar ainda mais o bolso de seus protagonistas com dinheiro fácil, essa música já não tem a menor razão de ser. Não serve para nada. É maldição!

É isso

Ouvindo: Heritage Singers



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