quinta-feira, 21 de abril de 2016

Jean Wyllys não cuspiu em Bolsonaro, cuspiu em todos nós!


Jean Wyllys é uma figura tão patética na sociedade brasileira que suas atitudes merecem pouco mais que uma risada rasa, um muxoxo embebido de indiferença, dado os absurdos contidos em suas palavras, gestos e proceder como um todo. Jean Wyllys é tosco e como alguém em tal condição deveria ser ignorado, mas sua tosquice as vezes extrapola e o faz passar de alguém a ser ignorado para alguém a ser combatido.

Jair Bolsonaro não é como muito pensam a antítese de Jean. Ambos são faces de uma mesma moeda.  Condenam  de forma intolerante tudo que lhes é desprezível mas querem que suas próprias idiossincrasias sejam aceitas sem limites e como grandes verdades irrefutáveis. Vivem um a fustigar ao outro como meninos bobos que são, que se provocam e estão sempre prontos a saírem as vias de fato por mais ridículo que isso seja.

São versões pioradas dos seus seguidores, que não passam losers natos que se deixam engambelar por qualquer discurso vazio e sem sentido. Tanto um quanto outro entregam exatamente o que a chusma que os segue, (uma gente barulhenta e sem conteúdo algum)  pede. A saber: histrionismo, histeria e um discurso retrógrado  que engessa o fluxo de opiniões e faz de cada palavra que é proferida por um dos dois uma verdade absoluta que deve ser seguida a qualquer preço.

Não existe o componente da tolerância nem em Bolsonaro e muito menos em Jean. Jean tenta posar de intelectual e com  sua fala pausada e bem articulada esconde ideais que fazem corar os reais democratas. Quer impor sua doutrinação sexual que não prima pela pluralidade, mas quer provar desesperadamente que o homossexualismo é a via que leva a  plena todos os seres humanos. Não existe em seu discurso espaço para a troca saudável de idéias, o debate franco, nada disso. O simples fato de ser um heterossexual e reconhecer-se como tal, soa como afronta para Jean e faz com que automaticamente a pessoa seja uma perseguidora de homossexuais que precisa ser detida.

Bolsonaro por seu turno insiste em um discurso em que se diz defensor da família brasileira. Claro, ele defende a família, desde que ela seja o que ele entende como tal. Não existe a menor possibilidade de variação na paleta de cores de Bolsonaro e se o conceito de família variar um milímetro para esquerda ou direita do que ele entende ser o centro da questão, baixa o Cel Brilhante Ustra, seu ídolo confesso e o couro come com gosto. Tortura não é crime para ele, é ferramenta de trabalho.

Acontece que para mim os dois poderiam se explodir juntos ou separados, tanto faz, mas poderiam se explodir. O Brasil passaria melhor sem eles, isso é um fato. Mas também é um fato que nem um nem outro vai se explodir, mas irão continuar a se provocar no Congresso Nacional, que tem a vergonha de ter a ambos como membros e pior, sempre nos momentos mais inconvenientes.

No dia da votação do impedimento de Dilma Roussef ao que parece Bolsonaro cutucou Jean que cuspiu em Bolsonaro. Uma cena infeliz e desnecessária que repercutiu em todo mundo e mostrou a todos o nível rasteiro da política brasileira sem, filtros ou retoques. O povo brasileiro foi cutucado por Bolsonaro e na sequência cuspido por Jean. O povo brasileiro não merece ter representantes tão vis, tão amorais e tão despreparados para ocupar o cargo que ocupam. O povo brasileiro precisa ser urgentemente liberto desta escória que povoa Brasília. Jean Wyllis precisa ser cassado, Bolsonaro idem e o Brasil, ou sua política melhor dizendo precisa ser depurado

Não merecemos a cusparada que levamos na cara de Jean Wyllys. Não merecemos.

É isso.

Ouvindo: Titãs

Nenhum comentário: