Tem em média 200 malucos que leem o que eu escrevo. As vezes chega a mil, dois mil. O post recordista teve mais de 15.000 acessos únicos. Para os padrões da internet, é nada. Absolutamente nada. Na moral, não me importo. Se ninguém ler, eu vou escrever mesmo assim, pois escrever é o que eu quero, o que eu gosto, embora não saiba. Fazer o que? Um dia talvez eu aprenda.
Me incomoda meu blog ter ficado meio monotemático, tenho escrito menos pois me aborrece falar sobre as mesmas pessoas, as mesmas pessoas escrotas e nojentas que fazem nosso país rolar ladeira abaixo. Pessoas que não entendem que não donas do Brasil, são servidores públicos que devem fazer o melhor para o seu pais, visando interesses coletivos, jamais impor ideias ou ideologias sem sentido ou que fazem sentido somente a eles.
Não é apenas a ideia estapafúrdia de Bolsonaro de nomear seu filho parvo como Embaixador nos EUA. Isso nem deveria incomodar na esfera prática, ja que essa aproximação que Bolsonaro tanto almeja do Brasil com os EUA jamais acontecerá na prática, uma vez que somos desde sempre sonoramente desprezados pelos gringos e na boa, tanto faz! A questão é outra aqui. Trata-se de Bolsonaro agir como se o país fosse seu boteco ao qual ele pode decidir tudo o que acontece e nada escapa ao seu controle. Somos um país, não o mercadinho ou boteco da família Bolsonaro.
Não podemos nos sujeitar, como povo, a este tipo de atitude. Nepotismo barato e sem sentido. Não importa se existe uma súmula no Supremo Tribunal Federal que autoriza essa patacoada. Ela não deve acontecer e pronto. É vergonhoso, errado e sem sentido. Os fãs de Bolsonaro podem gostar, direito deles, mas o país, repito, não é governado para eles e sim para todos. Bolsonaro se colocou na categoria dos inimputáveis dada as tantas atrocidades que comete como querer extinguir a taxa que é cobrada para visitação em Fernando de Noronha, dizendo em suas palavras que o "governo federal rouba os turistas ao pratica-la" Horas, quase todos os parques nacionais ou reservas como Fernando de Noronha cobram taxas de conservação e mesmo o povo não reclama de paga-las para manter o parque atrativo e principalmente protegido.
E nomear uma neta de fazendeiro como diretora de um Parque Nacional? Alguém sem a menor qualificação para o cargo é o que senão achar que o Brasil é um boteco e que ele pode nomear os atendentes a seu bel prazer? Não pode, Bolsonaro, não pode!
Mudar a nomenclatura do formulário de passaporte tirando 1. e 2. genitor para pai e mãe, por um viés ideológico é simplesmente absurdo. De novo, esse senhor governa um país, não um enclave Bolsonarista. Governa para todos, não apenas para seus fãs. Qual a dificuldade de entender isso?
Estamos vivendo tempos difíceis, uma noite sem Luar, imersos em uma treva sem fim. Que pena para os de bom senso.
É isso.
Ouvindo: Elton J
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