Ja fui diversas e diversas vezes ao Rio. Consigo me locomover por lá sem maiores problemas. Do Santos Dumont a Barra o taxista (ou Uber), não me engana não. Gosto do Botafogo, por algum motivo meu bairro favorito e não gosto dos redutos boêmios como a Lapa. Por óbvios motivos quero distância do Carnaval e quando falo do estado, Petrópolis faz meu coração bater mais forte que qualquer praia. Niterói curiosamente conheço pouco, mas gostei do que vi. Enfim, o Rio é lindo, muito lindo!
Acontece que o Rio tem um governador Maluco, um ser Macabro mesmo, uma figura que de forma alguma faz jus a beleza carioca e todos os seus personagens pitorescos que desfilaram pelo Brasil ao longo dos anos. Wilson Witzel é uma figura repulsa, repugnante em todos os aspectos, alguém que o Brasil precisa se livrar rapidamente, tornar uma nota de rodapé de no máximo uma linha na história de nosso país. Um ninguém que se elegeu por conta da desesperança de um povo, jamais por suas atribuições.
A figura triste e ao mesmo tempo patética de Witzel celebrando a morte, e aqui, não cabe juízo de valor se falamos de um bandido, de um desequilibrado ou qualquer outro rótulo que se dê a pessoa abatida pelo Sniper do Bope, fala muito, fala tudo, grita pra quem quiser ouvir sobre o estado em que as coisas chegaram no Brasil.
Matar a quem quer que seja deve ser sempre a última opção do Estado, pois não é franqueado nem ao Estado e nem aos agentes que o representam agirem como justiceiros. Eu não vou de forma alguma tecer comentários sobre a ação em si, se foi necessária, se foi correta ou se foi errada ou desproporcional. Não tenho competência para tal julgamento. Mas uma vez em que houve uma morte causada por um agente Estado seja certa ou errada, cabe a este estado apenas uma coisa: Lamenta-la.
Witzel de braços para o ar como se estivesse comemorando um gol no Maracanã de seu time do coração é o retrato da falta de senso que assola o país e faz com que as pessoas de bom coração lamentem o engodo que foi a eleição deste senhor. Quanto a Bolsonaro, claro que não ficaria em silêncio. Comemorou de igual forma a morte perpetrada pelo estado esquecendo-se mais uma vez de seu discurso sem sentido que diz Deus acima de tudo.
Será que pensa mesmo, Bolsonaro que compactua o Eterno com a morte ?
É isso.
Ouvindo? Grace WanderWaal
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