domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Lobo de Wall Street e de como a compreensão do que é certo e errado se deturpou totalmente.



Suo um cara ligado a vendas. Totalmente. Afinal, sou corretor de imóveis e acredite, gosto demais do meu trabalho. Amo vender, nao é que eu goste ou mesmo faça por n]ao ter outra opção, eu amo vender, amo poder olhar para meu gerente e dizer: "Bota mais uma ai na minha conta!" Amo olhar o ranking de vendas da equipe e ser o primeiro, amo, amo, amo!

Dito isto, que mundo louco é esse que vivemos? Corte rápido para o filme.  é de longe a melhor atuação de Di Caprio. Se graduou ator, até que enfim.  Scorcese fez seu melhor filme em muito tempo, talvez desde "Goodfelas", talvez sua obra prima da violência sugerida ( e explicita), desde "Goodfelas" só vinha capengando e no automático, mas "O Lobo de Wall Street o recolocou no topo, Scorcese é o cara outra vez. Finalizando sobre o filme, o verdadeiro nome nas mais de 3 horas de projeção é Jonah Hill. O gordinho é eletricidade pura, e a indicação de seu nome para o Oscar de Coadjuvante é prova que as vezes os trouxas da academia fazem algo certo Jonah já virou meu "ator fetiche".

O filme é bom, em suma, vá ve-lo ao invés de ficar perdendo tempo com BBB ou bobagens congêneras.

Mas o mundo está louco. Scorcese narra com brilho, ritmo e uma violência absolutamente não explicita mas presente no ritmo alucinante, nas atitudes dos personagens e principalmente na forma escolhida para contar a história, com seu protagonista nasciso narando-a,  a história de Jordan Belfort, uma espécie de Gordon Gekko do mundo real ( se não entende referencias cinematográficas, pare de ler o post e vá ler Paulo Coelho, não vou ficar explicando cada uma delas que usar ok? não escrevo pra gente burra!!!e Gordon Gekko é obvio demais) que roubou, enganou e levou a miséria milhares de pequenos investidores americanos vendendo "Penny Stocks" (de novo, se não sabe do que se trata vá pesquisar ou não vai entender o conceito) e tomando todo o seu dinheiro.

Não vou entrar no conceito moral  ou em sua completa amoralidade, que o fazia tomar drogas em quantidades pantagruélicas ou fazer sexo de forma absolutamente dissoluta, imoral e sem limite algum, isso é o intímo de cada um e não cabe julgamento, mas o fato é que enquanto operador do mercado e em última análise, vendedor, Jordan era um embuste, uma mentira pois só utilizava de mentiras, de embustes para alcançar seus objetivos.

Jordan não queria prover valor aos seus clientes. Queria o dinheiro deles. Não existia compaixão, vontade de fazer com que o cliente ganhasse e assim pudesse usufruir de uma transação boa para ambos. A transação era boa apenas para sua empresa, e principalmente para ele e seus apaniguados. Mentir, roubar, usar de toda sorte de violência psicológicae mesmo física se necessário não é o que torna alguém um bom vendedor, é o que torna uma pessoa um mal carater.

Jordam tinha conehcimento de mercado, sabia como enrolar seus clientes. Eles erama bsolutamente indefesos frente a sua sanha por enganar e embolsar dinheiro de forma desonesta e claro o componente de ganância que toda a operação que promete lucro fácil  contém fazia o restante do trabalho de ruína dessas pessoas. Fato é, que não existe dificuldade alguma em vender para quem  não conhece do que está comprando. Jordan mesmo diz que jamais venderia aquelas ações para clientes que compravam "blue chips" (já sabe né?) pois eram instruidos e não idiotas. Ora, se este era o pensamento, como pode haver mérito em apenas enganar pessoas usando informações que estas não tem? Qual  a grande lição para o mundo corporativo qu se tira em enganar, falsear, roubar e usufruir de um dinheiro que não é seu?

Lealdade, amizade, companheirismo. Nada disso estava presente na trupe que montou a corretora de Jordan. Havia apenaso desejo de ser o melhor predador do bando, de enganar mais, de mentir mais, de roubar mais. Não existe mérito algum em Jordan Belfort, e de novo, esqueça a sua (i)moralidade, e concentre-se no que fazia para vender.

Vendedores ralam muito todos os dias em todos os lugares do mundo, buscando levar para casa seu sustento. Mas é justo que este sustento advenha da ruína alheia? Dorminos nós vendedores com este peso em nossas costas? Queremos de fato isso? Se sim, beleza, transforme Jordan Belfort em seu herói. Mas se existe em você a crença que é possível ter resultados de forma honesta e trazendo valor a seus clientes, trate Jordan Belfort como um exemplo a NÃO SER SEGUIDO.

De qualquer maneira vá ao cinema e veja o "O Lobo de Wall Street" verá a graduação de Di Caprio no melhor Scorcese em muitos anos e pricipalmente o nascimento de Jonah Hill como espetacular e muito promissor ator.

É  isso

Ouvindo: Gold Digger

Walcyr Carrasco e o beijo gay



As pessoas falam demais em falso moralismo. O tempo todo. E o tal beijo dos personagens da imbecilidade televisiva "Amor a vida, quem tem não assiste", quebraram então todos os tabus. Fizeram o que tinha que ser feito, se beijaram, afloraram o... ... Bom, verdadeiro moralismo? O não moralismo? O moralismo como tem que ser? Não o nome que se dá a antitese do falso moralismo, porque o que acontece é o seguinte: Vivemos em uma sociedade em que cada vez mais ser e ter convicções hetero sexuais está ficando feio, errado, moralmente falso.

O que eu acho sobre o beijo gay? Acho que construir uma obra de 200 e tantos capítulos pensando apenas nisso, nao é fazer uma bora de arte, é fazer ativsmo em horário nobre. é forçar  goela a baixo das pessoas suas convicções. É dizer que sua visão de mundo é a certa e todas as outras em contrário são erradas. Iso nem de longe é verdade porque não existe certo e errado nesrta história, existem apenas pontos de vista que precisam ser respeitados de todos os lados.

Sempre gostei dos textos curtos de Walcyr Carrasco para a a Veja São Paulo. Sempre. Mas ao fazer novela e fazer no horário que ainda é o mais assistido da TV brasileira, Walcyr se perdeu. Já o chamei de anta aqui, mas não é bem assim. Walcyr apenas se tornou alguém que tomou um palanque que lhe foi dado e ao invés de oferecer algo que agradasse a todo o público que lhe assistia, resolveu a gradar a si mesmo e ao públicogay. Walcyr cometeu o erro que tantos ativistas cometem que é o de achar que se as coisas forem naturais não serão digeridas, que então é necessário forçar a mão para se fazer entender. Não, Walcyr, não é.

Amor  a Vida, quem tem não assiste, foi um apanhado de erros do inicio ao fim. Uma narrativa frouxa, cheia de inconsistências  e parecida com uma das atrações do Busch Gardens com tantos altos e baixos, curvas a direita e esquerda e quebra de padrão narrativo que tornava o ato de acompanhar a novela excruciante. Claro que Walcyr apostou na debilidade mental do expectador médio de uma novela, que aceita tudo que lhe é imposto por não ter lido nada além de Paulo Coelho, se tanto, e não ter censo crítico para questionar os absurdos que são enfileirados o tempo todo na novela, mas mesmo tendo este público débil em mente, o autor poderia ter se permitido ser menos imbecil em seus escritos.

O didatismo que fazia com que algumas cenas se assemelhassem a  uma palestra para incapazes, em que tudo tem que ser mastigado a exaustão pois o público pode não entender, o sub aproveitamento de atores espetaculares como Sandra Corveloni que ´só podia estar precisando de grana para aceitar tamanho mico, os irmãos Pilar e sei á quem, o pai da Linda lá, enfim, que devem ter sido criados em estados diferentes pois uma tinha sotaque carioca e o outro, nordestino, e embora isso pareça um detalhe irrelevante, não é, pois denota falta de preocupação da produção de elenco em dar verossimilhança miníma ao que se passa na tela, tudo isso fez de Amor a vida, quem tem não assiste talvez a pior novela já escrita para o horário nobre.

Voltando a questão do beijo gay, não cabe julgar se a sociedade está "pronta" para ver tal cena ou não, isso é uma discussão estéril e sem sentido, pois um beijo gay é nada mais que isso, um beijo entre dois homens e duas mulheres e com tantos problema sufocando o povo brasileiro, realmente não é uma questao como essa que vai lhe tirar o sono. Acontece que ativistas como Walcyr fazem de questões menores como essa a questão de suas vidas e tendem a querer arrastar a sociedade como um todo para sua questão e uma dentro não restar outra alternativa além de debate-la.

O fato é que existem sim outras opções como ignorar, achar natural, não gostar, sentir-se incomodado ou até mesmo gostar e achar lindo e delicado. Qualquer uma das opções sendo levada a termo com o devido respeito é aceitável, mas ativistas da estirpe de Walcyr, não querem apenas expressar suas opiniões, querem que ela sejam aceitas, seja de forma natural, seja pela via da imposição e isso, não cabe mais em uma sociedade como a nossa, onde o (des)governo reinante já impõe bizarrices o suficiente para o seu povo ser obrigado a conviver.

Os atores se beijaram, a vida continua a próxima novela terá um casal lésbico e nada disso vai mudar o fato de que o Brasil é um pais injusto, desigual, com uma casta política deplorável, que teremos uma Copa do Mundo que fará a legria de poucos e o infortunio seja financeiro seja em qualquer outra area da maioria do povo. Walcyr argumentaria que é uma rtista e nada tem a ver com a realidade, mas a verdade é que um artista que se desconecta da realidade e se encapsula em suas próprias "verdades" deixa de ser um artista para ser um ativista e tende a escrever aberrações como Amor a vida, quem tem, não assiste.

É isso

Ouvindo: Loucura Pouca é Bobagem dos Mutantes

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vamos viver só de amor?



E se a gente escolhesse viver só de amor? Não, não peço pra ninguém renunciar  aos seus bens materiais, ou as suas aspirações de ascenção social ou coisa assim. Mas é possível ter tudo e viver só de amor. Sim é possível. Basta querer.

Basta entender que ter, não é ter tudo, mas ter o que nos preenche sem estufar. Se estufa, ta na hora de partilhar. Ta na hora de ver quem não ta preenchido e ajudar. Ajudar faz feliz, creia. Ajudar faz as bem. Ajudar uma pessoa ou a comunidade, ajudar com suporte financeiro ou emocional, ajudar porque se quer fazer o bem, sem esperar contrapartida. Isso também é viver só de amar.

Ajudar, no meu caso,  clientes fazerem o melhor negócio pra eles, não para mim, isso é viver só de amor. Ao invés de se indignar com uma escola pública caindo aos pedaços, que tal reunir um mutirão de pessoas que queiram viver só de amor e doar, dinheiro, tempo, dedicação. Doar vida para quem não vive direito. Isso é viver só de amor.

Crianças não tem o ensino adequado? Se perdem na mão de traficantes? Vamos viver só de amor e doar vida para elas. Vamos ensinar  com a experiência adquirida nos anos que vivemos que a vida é bem mais que redes sociais. Vamos viver só de amor e largar essas redes. Vamos ter relacionamentos reais, momentos reais, vamos tocar as pessoas, vamos abraça-las, vamos curti-las, gargalhar com elas, viver só de amor. Por que não?

Vamos nos emocionar. Vamos ver mais filmes de amor, mais comédias românticas e menos fillmes com tiros e  heróis sarcasticos e improváveis. Vamos ouvir músicas positivas, viver só de amor. Por que as músicas tem que falar de mulheres vagabundas, carros possantes, ter ritmos alucinantes e mansagem zero? Vamos viver só de amor. Vamos emocionar as pessoas a nossa volta.

Vamos escrever um poema? Vamos surpreender o lixeiro e varrer nossa rua? Vamos varrer a rua e surpreender a todos que moram lá com essa atitude? Vamos viver so de amor? Vamos doar nossas melhores roupas ao invés de doar tudo aquilo que é rasgado e feio? Vamos comprar roupas para doar? Vamos viver só de amor? Vamos ser legais ao invés de apenas parecermos legais? Vamos ser mais cristãos ou muçulmanos, ou budistas, ou xintoistas ou mesmo ateus,  e menos sectários? Vamos entender que verdades absolutas não fazem tão bem por não darem espaço para a o questionamento? Vamos viver só de amor?

Vamos olhar com compaixão pra quem sabe menos que nos? Vamos compartilhar conhecimento? Vamos viver só de amor? Vamos aprender com quem tem a nos ensinar? Vamos ser humildes pra receber sabedoria e mais humildes ainda pra compartilha-la? Vamos viver só de amor? Vamos beijar o padeiro como  quis um dia o Zeca Baleiro?

Vamos gostar de pessoas que não gostamos? Não porque isso lustraria nossa imagem, mas porque isso é o correto. Vamos abraçar quem nos repele e não soltar até que tenhamos feito a pessoa entender que somos diferentes e vivemos só de amor. Vamos gritar menos e ser mais doces?  Vsmos ter pensamentos e atitudes positivas? Que tal? Vamos viver só de amor? Realizar sonhos, torna-los reais. Vamos viver só de amor, viver só e amor, só de amor.

Vamos?

É isso.

Ouvindo: Herbert Viana e Sandra de Sá  

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ser corretor não é fácil


Como não é fácil ser médico, professor, piloto de formula 1. Só que médicos e professores são  admirados,pilotos de formula 1 milionários e a despeito de nós corretores prestarmos um serviço essencial, somos via de regra, vistos com desconfiança.

Da pra entender, é claro. Ninguém gosta de gastar dinheiro. Esse é um fato. Mulheres que vão estourar cartão em um shopping, homens que compram acessórios para seu carro ou para o futebol de fim de semana, gostam de gastar é claro, mas quando falamos em um apto ou casa o nível do gasto é outro e ai dá medo.

Medo de fazer o negócio errado, medo de arrepender-se quanto a localização, medo até de morrer antes da entrega do bem. Não é um tênis, que você leva pra casa na hora, ou mesmo um carro que no máximo exagerando emum mês estará em sua garagem. Fato é também, que um carro lustra a sua imagem perante amigos e família, silicone nos peitos te faz desejada, (na bunda é passar ridículo demais), um tênis  entre os adolescentes brazucas iletrados e ignorantes ainda é sinônimo de status (fazer o que né?) mas um apto ou uma casa é diferente.

Selecionamos quem ai a nossa casa, não partilhamos nossa privacidade nem mesmo com todos nossos familiares, então o imóvel novo não é um motivo de orgulho público o que torna o comprador ainda mais temeroso. Nesse quadro, 90% dos compradores veem os corretores como adversários, nunca como parceiros e fazem de sua compra  que deveria ser tranquila e prazerosa, sem deixar de ser criteriosa, algo próximo a um suplício.

Concordo que é uma profissão tomada pelos aventureiros em busca de gordas comissões que não sabem nada da profissão ( se soubessem saberiam que as comissões não são nem tão gordas assim), e que assessorados por gerentes ainda mais ineptos tendem a prestar um serviço absolutamente ruim para seus clientes. Mas a busca criteriosa de um imóveis deveria começar com a busca critriosa por um corretor. Um corretor preparado está pronto a tirar todas as dúvidas que surgem no processo de compra, não tem pressa em finalizar a mesma e está ao lado do seu cliente, nunca contra ele ou menos ainda pensando em tomar-lhe apenas o dinheiro sem lhe oferecer um imóvel tal qual lhe seja pertinente.

O bom corretor não se importa em ganhar menos comissão se o imóvel ideal para o cliente seja mais barato. Trabalhamos com indicações e sabemos que mais importante ganhar uns tostões a mais é fidelizar nosso cliente pois ele pode indicar outros clientes e essa é a roda que gira nosso mundo: Relacionamentos.

Corretores não são adversários, são parceiros. Não somos percebidos assim por conta de uns ou outros que levam a profissão para a lama, mas somos sim, parceiros de nossos clientes. Ser corretor não é fácil, mas eu adoro. Contra toda a percepção geeral eu adoro, amo de paixão e me sinto privilegiado de acordar todos os dias e sair de casa para fazer o que eu gosto e com isso ganhar o meu sustento.

É isso.

Ouvindo: P.J Harvey

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Rolezinhos e a ditadura dos ricos



Eu sempre fui pobre. Sou da ZL. Com orgulho. Sou da Penha. Nasci na verdade em Guarulhos mas me criei na Penha, no Cangaiba, pra ser bem especifico, no Pira, atrás da linha do trem, vendo a Rod. Dos Trabalhadores (atual Ayrton Senna) ser construida. Enfim, sempre fui da periferia e ter morado alguns bons anos da minha vida em Moema, Campo Belo e posteriormente Vila Olimpia não muda isso. Sou da periferia. Compro na Besni, não na Daslu.

Na minha época programa bacana era ir no Grupo Sérgio comer esfiha. Tenho a impressão que eles que implantaram o conceito da esfiha aberta, ao menos para mim, foi, pois só conhecia a tal fechada. Não existia celular, redes sociais,  e era um privilégio ter um telefone fixo em sua casa. Mas  a gente dava nossos pulos e se divertia e eu pra ser bem sincero sempre me diverti beijando. Desde os 13 anos minha diversão era beijar. Eu era bem bonito com 13 anos, um menino que beijava meninas de 18 pra cima e nunca fui de ficar demais em uma turma.

Mas desde de minha época, reconheço a necessidade que os jovens periféricos como eu tem de estar em turma. Isso nos afirmava, protegia, dava uma sensação de identidade e até hoje, é assim. Em turma somos mais legais, mais esperto e sim, sem sombra de dúvida, mais valentes e ousados.

Todo esse preâmbulo meio inútil até para  falar dos tais Rolezinhos. Um movimento que começou não se sabe muito bem onde e nem porque mas ganhou força a ponto de a esquerda festiva e corrupta de nosso país tentar tomar pra si e a direita enfurecida retrógrada e facista querer ver bem longe de preferencia lá no Pira, atrás da linha do trêm beirando a Ayrton Sena.

Não vou falar da falta de lazer dos jovens. Besteira isso. Só jornalista metido a besta acha que os moleques e as minas da periferia não dão seus pulos pra se divertir. Sempre demos em minha época e esses e outros que virão sempre darão. Esse movimento não se trata de lazer. É na verdade uma forma de gritar ao mundo que a periferia existe, que pessoas respiram por lá também, amam, fazem sexo, usam drogas, trabalham, exatamente como nos Jardins, em Moema e no Campo Belo.

Politizar este movimento é se mostrar razo e imbecil. Querer torna-lo problema de segurança pública é ser ignóbil, vil e acima de tudo preconceituoso e arrogante. Coisa de gente rica ou que gostaria muito de ser. Existe um número máximo de pessoas que podem entrar em um shopping? Foi notificada alguma ocorrência policial causada pela galera dos Rolezinhos? Eles mataram? Roubaram? Furtaram? Ser pobre te exclui de andar em turma? Ou a turma tem que ser de no áximo 10, 15, sei lá pra não causar medo? Eu passo sempre em frente ao Shopping JK. Nunca entrei. Não pretendo. Lá não tem Besni. Não tem mundial calçados, não tem Habibs e muito menos grupo Sérgio que já faliu. Então, não tenho o que fazer lá.

Agora se essa galera das franjas da cidade quer entrar, a policia deveria se mobilizar para garantir que eles entrem e não o contrário. O aparato Júridico/policial do Estado trabalha para o povo, para garantir seus direitos, não trabalha para alguns riquinhos metidos a besta e não é pago com nossos impostos para fazer a segurança de seus estabelecimentos comerciais.

O que me espanta são os seguranças deste lugar todos eles moradores dos mesmo bairros que a galera dos Rolezinhos e querendo ser mais realistas que o Rei ao tentar enxota-los. Me espanta ainda mais a população ser tão apática e não se reunir e promover um boicote a esses lojistas de merda e suas lojas todas empoladas.

Garanto para você que está lendo que não existe nesses shoppings sejam lojistas ou administradores 10 pessoas que tenham a bagagem cultural que eu tenho e que muita gente da periferia tem porque as vezes o que nos resta é ler e se preparar para a vida. Se falar sobre os clássicos seja da liteeratura ou do cinema, ou da música farão cara de paisagem e dirão algo sobre a nova coleção de Balenciaga ou Tom Ford.

Se eu pudesse falar algo a essa galera dos Rolezinhos eu diria para não irem a esses shoppings.  Mas não porque eles não sejam merecedores de frequenta-los, mas porque um motivo simples. Lá não tem Besni. Nem Mundial Calçados e nem dá pra traçar um beirute do Habibs.

É isso.

Ouvindo: Frank Zappa

domingo, 12 de janeiro de 2014

Walcyr Carrasco, uma anta que acha que escreve.


Eu curtia os textos de Walcir Carrasco. Na Veja São Paulo. E só. Wlacyr é escritor de tiro curto. Se vai escrever algo maior, se perde, se embanana, enbanana quem lê e continua firme e forte em seus erros. Antes de prosseguir não vou ser injusto mas serei um pouco ferino: Sim, Walcyr escreveu uma única novela que presta, chama-se "O  Cravo e a Rosa" é uma delicia ver o texto fluir, os atores se divertem, direção segura, muito bacana. Detalhe: "O  Cravo e a Rosa" é totalente baseada em "A Megera Domada" de inguém menos que William Shakespeare, o que significa que se um débil mental  a escrevesse, ela ainda sim seria uma boa novela, que dirá Walcyr, que ao menos é alfabetizado e parece ter suas funções cognitivas e neurológicas em dia.

Sua novela Atual, "Amor a Vida" ao qual dei o singelo subtitulo de  "Quem tem, não assiste" é um festival de bobagens encadeadas de forma abusrdamente sem sentido. Não dá nem pra comentar o texto de forma linear, já que tudo que a novela não oferece é linearidade. Seus personagens são todos, ou quase todos pessoas dadas a bruscas mudanças de atitudes, raciocínios pouco claros e carater absolutamente indefinidos sendo hora uns amores de pessoas, hora monstros horríveis, hora tudo isso e muito mais, o que me faz pensar que se "O Cravo e a Rosa" foi todo baseado em  "A Megera Domada", "Amor a Vida, quem tem não assite", foi toda calcada em "Dr Jakyll and Mr Hyde" a célebre história do homem que tinha personalidade dupla.

Walcyr conseguiu desagradar a médicos, enfermeiros e corretores de imóveis. Eu como representante desta última categoria, inscrito no CreciSP sob o número 135060, repudio veementemente  o comportmento obtuso e sem sentido do Personagem Bruno interpretado ( interpretado??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) por Mavino Salvador. Malvino obviamente não é ator é um cara bonito que é uma piada ambulante e seu personagem é simplesmente um pateta que tenta vender imóveis mas só conseguiria vender o corpo co o comportamento rídiculo de tem. Médicos e enfermeiras são um bando de promíscuos na vião de Walcir e todos bebem desbragadamente. Eu se ficasse doente, preferiria ir a umVeterinárioque ser atendido por qualquer profissional do tal hospital São Magno. O que é aquilo???? Um antro de gente sem o menor profissionalismo, intriguenta, que leva sua vida pessoal para o trabalho o tempo todo.

E a qustão entre Arabes e Judeus que ele tenta levantar e fazer um cavalo de batalha em pleno Brasil... O que é aquilo? Levantar um problema onde ele não existe é o mesmo que querer criar um problema. Mais uma prova da imbecilidade do texto de Walcyr.

Falar sobre a causa Gay então é erda de tempo.Walcyr cria Gays que a excessão de Félix (Mateus Solano, o único motivo para se ver esta novela) não tem família e vivem no mar de rosas da classe média alta de São Paulo. Onde estão so Gays da periferia que são espancados por bandos de intolerantes da mesma periferia? Onde estão os Gays negros que sofrem duplo preconceito? Ser Gay e bem sucedido como Niko  ou Eron  é absolutamente indiferente pois convivem em um extrato da sociedade que simplesmente não se importa e é via de regra bem mais tolerante, na verdade sendo o extrato em que convive o autor da novela(?). Que tal sair desta bolha de prosperidade e tolerância e escrever sobre o mundo real?

Fato é que "Amor a Vida, quem tem, não assiste" está chegando ao fi e o legado que deixará é seu próprio texto que para mim deveria ser estudado em escolas de redação Brasil a fora como exemplo do que não se escrever,  Poderia até inspirar uma matéria especifica " Verossimilhança, ela é mesmo necessária?" Sorte dos espectadores  noveleiros ( Good Lord!!!) é que a pr´xima novela será escrita por Manoel Carlos, de quem todos sabemos o que esperar. Classe média do Rio de Janeiro, uma Helena, talvez Tony Ramos em um papel Casmurrão e tudo isso contado com eficiência e sem chamar o espectador de idiota.

Walcyr, volta pra veja são paulo. Uma página por semana é tudo o que você pode oferecder de competente!

É isso

Ouvindo: David Bowie ( pra escrever sobre uma anta, tem que ter um gênio ao fundo)



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Mauricio Manieri na Nova Semente. ou de como deixamos de ser "um pequeno povo mui feliz' para sermos um pequeno povo mui legalista e sectário"



Eu me envergonho de ser Adventista muitas e muitas vezes. Somos um povo que adora criticar que adora ser o dono da verdade que adora ser melhor que os outros. Não lemos a Bíblia pelo jeito, não ao menos da maneira a entende-la de forma correta. Esquecemos tudo que ela ensina sobre amor e amar ao próximo e usamos de forma magistral tudo o que ela fala sobre julgsmento e justiça.

Se o STJD fosse composto de magistrados Adventistas, o Fluminense estaria na roça e não na Primeira divisão do nosso futebol. Somos mestres em julgar e condenar. Não diferimos muito dos Talibans. Somos os Talibans do evangelho. Isso é triste, é deplorável. Deveriamos ser o povo que ama outros povos não o povo que quer distância segura do que considera diferente.

Não entendemos de forma alguma o conceito do "vinde a mim" queremos ser diferenciados mas somos apenas sectários e legalistas. Cristo não se conduzia  desta forma mas nos achamos no direito de sermos assim. Essa igreja está a cada dia se distanciando mais do que é o evangelho puro, que prega o amor, a bondade com o próximo e um olhar de compassividade com os erros. Se alguém faz diferente vai jogado para o tronco, e da-lhe chicotada! Pra que isso???

Mauricio Manieri toco de graça, fez um show ( pelos vídeos que vi) tecnicamente correto e agradável e a arrecadação foi toda revertida em cestas basicas que ajudaram o Natal de uma comunidade em Carapicuiba SP. Será que esses inúteis que criticam tanto sabem disso? Será que colocariam a mão no bolso para comprar uma única cesta básica para uma única familia ter o conforto de um alimento no final do ano??? Como podemos ser um povo assim?

Quando eu era criança cantavamos assim " somos um pequeno povo mui feliz" Hoje, somos um pequeno povo mui ranzina e legalista!" tenho pena de quem desta forma procede. Se houveram exageros que eles sejam com amor apontados e corrigidos, não trombeteados pra invalidar toda a ação que foi planejada co amor e carinho.

Que Deus tenha oiedade de mim antes de mais nada nada e dessas pessoas que usam seu tempo precioso ( o tempo é precioso para todos embora nem todos se deem conta disso) para criticar quem faz. e que Mauricio nao se abale com tais criticas.

É isso

Ouvindo: Mauricio Manieri