quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Miley Cyrus


Assim como seu pai, Billy Ray Cyrus, Miley Cyrus é uma artista mediocre. Como cantora, não sabe cantar, como dançarina é uma piada e como atriz, é simplesmente uma farsa. Ela tem completa consciência disso e embora na sua faixa de atuação, praticamente todas as cantoras ou "artistas" sejam exatamente como ela,

Miley, no entanto, parece ser uma das poucas que tem total consciência da própria mediocridade e sabe que jamais venceria pela música que entrega. Ja existem embustes demais concorrendo com ela e a julgar pelo seu comportamento ela não quis correr o risco de submergir sufocada no meio de tantas outras nulidades que fizeram alguma "coisinha" diferente para se destacar.

Acontece que Miley, desde que deixou de ser Hanna Montana, o personagem banal e insosso da série homonima, só faz uma coisa: Enfia o pé na jaca! Claro que ela domina a  arte de faze-lo das mais variadas formas, o que a torna uma espécie de lider do "ranking" das celebridades (odeiooooo esta palavra) que vivem de fazer merda em escala industrial. Ninguém se equipara a ela. É uma espécie de John McEnroe de saias. Na verdade, BigMac passa vergonha perto dela.

No entanto para mim o que importa é exatamente o fato de que é muito, mas muito triste vivem em uma sociedade em que artistas não vencem mais pelo talento e sim pela capacidade em inventar situações grotescas para se auto promover. E grotesco aqui, de forma alguma é uma palavra forte. No caso de Miley, são roupas, frases, comportamentos em público, fotos que deveriam permanecer em privado e ela faz questão de "vazar" (outro termo tosco) para todos os seus seguidores nas redes sociais entre outras paradas, que fazem com que a qualidade de sua música nunca, absolutamente nunca entre em questão.

Miley não é exatamente uma campeã de vendas, mas ja vendeu  por exemplo, muito mais cópias do que seu pai jamais sonhou vender e se esquercermos o mercado de álbuns físicos e formos para o da internet, ela é sim, uma das lideres o que mostra  em grande medida o que a internet se tornou.

Não entro no merito da discussão sobre Miley ser um bom ou um mau exemplo para a juventude americana. Alias, só os americanos para engatar tal discussão. Miley é alguém que tem data de validade, no máximo mais 3, 4 anos e ninguém  lhe dará mais a menor pelota. Haverá outra loirinha novinha ainda mais "transgressora" (e a palavra esta entre aspas porque seu comportamento não é trangressor, é apenas vulgar e chulo) para lhe tomar a coroa com atitudes ainda mais abestalhadas e sem o menor sentido mas que repercutirão de forma avassaladora na mídia fazendo com que hordas de  adolescentes sem o menor amor próprio e bom senso repliquem  tais comportamentos achando que estão de fato na "crista da onda".

Miley é uma vergonha não porque seu comportamento vá de encontro a uma sociedade retrograda e conservadora, nada disso. Se fosse, ela poderia tachada como libertária, como alguém a frente de seu tempo. Acontece que seu comportamento é vazio de significado, são atitudes feitas sob medida para chocar a audiência. Não existe um compromisso com ideologias, pontos de vista inovadores, nada disso, apenas ações desesperadas para mante-la como o "assunto do dia, da semana, do mês" e u a malta de adolescentes bobolinos que a admiram só cresce, pois são tão apáticos e sem direção como ela.

Não consigo assobiar uma música sequer de Miley. São canções feitas por produtores cabeças ocas,  que nãso tem profundidade musical alguma, apenas empilham entulho musical de forma a parecer que são músicas de um trabalho.

Miley, literalmente não vale o que come, mas não como dizia minha avó, tentando atacar a indole de alguém, Miley não vale porque sua irrelevância, quer seja como artista, quer seja como pessoa é gritante demais e impede que se atribua qualquer valor a sua obra.

É isso.

Ouvindo: Musica de Brinquedo, álbum espetacular do sempre espetacular Pato Fu

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