Eu falo de Cícero, mas pode ser o músico/artista que você bem entender. Pode ser Jorge &Mateus (arrrrgggghhh), pode ser Gil, Gal, Wesley Safadão (argh2). Pode ser Debussy, Aline Barros, Cassiane, Prisma Brasil, pode ser quem você quiser. Pode ser Picasso, Monet, Wil Eisner. Pode ser Stan Lee, Maurício de Souza, Sandy, Júnior.
O artista que você quiser admirar e melhor do que esta nova onde de ódio que a Covid 19 esta desencadeando. E um momento que deveríamos nos unir como nação, estamos nos dividindo, preocupando-se com quem esta certo ou errado, com quem deve se isolar ou quem deve trabalhar. Estamos preocupados em impor nossos pensamentos como se fossem os mais corretos, os mais inteligentes. Elegemos lideres sem capacidade de nos liderar e agora queremos pura e simplesmente impor que eles sim, podem nos dirigir. Não podem!
É evidente que estão todos com medo e assustados. Seja Bolsonaro, seja Dória, seja Witzel, (que se pudesse daria um tiro de fuzil no vírus), seja quem for, o medo é visível. Quanto mais alto o tem das declarações, mais evidente o medo. Precisamos serenar. O país precisa de união, precisa de arte e de seus artistas de todos os matizes. Seus artistas vivos e até mesmo seus artistas que se foram.
Precisamos reunir nossas crianças e contar histórias de amor e vida. História alegres, que trazem esperança e conforto. Precisamos confortar nossos idosos, entende-los ao invés de chama-los de teimosos por saírem pelas ruas pois estão assustados, viveram uma vida toda e agora veem outros idosos como eles terem mortes horríveis. Quem quer morrer assim?
Queremos vida, vida abundante. Queremos amar e sermos amados. Queremos todos ter prazer, não enfrentamento e brigas, ódio não cabe nesta hora. Se Bolsonaro esta certo ou errado, tanto faz. Se Dória, nossa versão tupiniquim de Riquinho Rico quer nos trancafiar em casa, tanto faz. Trancafie-se quem quiser, saia quem quiser, mas de uma forma ou de outra, sem ódio, se guerras, sem pavor ou terror. amos substituir tudo isso pela esperança.
Escolhi me render a Cícero porque ele tem essa suavidade no cantar, essa gentileza em seus arranjos, essa vivacidade em sua emissão vocal, essa melancolia boa, essa alegria contida, essa esperança em dias melhores no contexto geral de sua arte. Só eu vejo isso? Sei que não... Ouça...
Eu anseio por dias melhores. Eu anseio pela vitória da ciência sobre este vírus maldito. Eu desejo o amor se espalhando. Eu anelo poder expressar minha opinião política sem suscitar a raiva, a ira, o rancor. Ouça o seu artista favorito, leia o seu livro que mais te toca, aprecie seu programa de televisão favorito. Viva, ame, cuide dos seus e eu cuido dos meus, querendo o bem dos seus e você querendo o bem dos meus. O amor ainda é a melhor resposta a arte ainda é uma tábua de salvação a vida ainda merece e precisa ser vivida.
É isso
Ouvindo: Cícero
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