sábado, 14 de outubro de 2023

Em Meio a Guerra

 

Mísseis e morteiros. Bombas, tanques de guerra. Gritos, gemidos e correria incessante. Pessoas pegando fogo, literalmente. A insensatez do homem se demonstrando sem meias palavras ou pior, sem imagens borradas ou desfocadas. As pessoas seja em Gaza, seja na Ucrânia, morrem em tempo real enquanto assistimos o noticiário na hora do almoço ou da janta.

Antes, havia a indignação. A tempos ela deu lugar a opinião. Brasileiros sem a menor ideia do porque se desenrola uma guerra viram especialistas em conflitos seja no mundo Árabe, seja nas bordas fronteiriças que delimitam Rússia e Ucrânia. Impressionante como pessoas que não conseguem formular um raciocínio minimamente plausível sobre a questão a questão do marco temporal indígena no Brasil se metem a explicar séculos de conflitos étnicos e religiosos que se desenrolam a milhares e milhares de Km's de distância de nossa nação.

Pessoas morrendo pela estupidez  de seus governantes preocupados com dominação e poder precisam de ajuda humanitária e enquanto uma minoria de abnegados se dispõe a mobilizar-se para oferecê-la, a grande maioria busca penas e tão somente posicionar-se politicamente buscando fazer da dor alheia trampolim par demonstrações espúrias de uma falsa intelectualidade calcada unicamente no que os noticiosos dos canais a cabo oferecem com seus filtros direitas/esquerdistas ou em opiniões fora de contexto pinçadas de uma rápida busca no Google que na grande maioria das vezes nada explicam, pois uma guerra, seja ela qual for, onde for, não tem na verdade explicação alguma.

Em meio a guerra, em meio a mortes desnecessárias, o mundo começa a sentir de forma palpável os efeitos de anos e anos de abusos cometidos contra o nosso planeta. A natureza revolta começa a mandar a sua conta e contra ela, a natureza, não existem guerras possíveis. Estamos fadados a derrota. Seja o calor extremo, o frio extremo as chuvas incessantes que causam destruição com as inundações que dela advém, caminhamos inexoravelmente rumo a auto-destruição e o fato de a maioria não prestar atenção para isso, não muda o fato que seremos mais cedo ou mais tarde, vítimas de nossas escolhas equivocadas.

As guerras e seus motivos irreais e inexplicáveis por incrível que possa parecer, distraem multidões tirando essas pessoas do foco de suas vidas vazias e trazendo a falsa impressão que ao opinar sobre um conflito que não sabemos o porque se desenrola, estamos no controle de uma situação absolutamente descontrolada.

Eu almejo a paz e sou completamente ignorante quanto aos motivos das guerras que estão em curso. Só sei que inocentes morrem enquanto os senhores dessas guerras estão em suas casamatas fortificadas e protegidas. Vivemos o horror, o horror e este horror não vai arrefecer, apenas piorar.

É isso.

Ouvindo: Vangelis


segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Outubro

 

Foi em Outubro, no começo dele, a 3 anos atrás, que minha mãe começou a me deixar. O câncer que ela tinha se tornou mais agressivo e as visitas ao hospital para consultas e quimioterapia foram se tornando parte de sua rotina. No final daquele ano, em Dezembro, no dia 29 ou 30, não me lembro bem, ela se foi. Fizemos uma chamada de vídeo durante a noite anterior e no dia seguinte ela morreu. Simples assim. Nunca mais  vi ou ouvi sua voz. Restaram memórias. E elas, as memórias, também estão se esvaindo aos poucos. 

Memórias, e falo das minhas, são uma parte  difícil de se manter. Se tornam difusas, como cinzas que se jogam contra o vento e logo somem no descampado da vida. Tento não jogar as memórias que tenho de dona Alexandrina ao vento, mas me parece que contra minha vontade elas estão tomando este curso. Só consigo lembrar de poucos e confusos momentos que estive ao seu lado, embora alguns ainda muito significativos estão (por enquanto), intactos em minha mente.

Não sei se tem algo a ver com a idade, mas tenho sonhado cada vez mais. Ou ao menos, tenho me lembrado cada vez mais dos meus sonhos. Nunca fui de me lembrar com o que sonhava, ao ponto de achar que nem o ato de sonhar eu vivia. Mas descobri que todos sonhamos, apenas uns lembram mais que os outros. Não sonho com a minha mãe, mas com momentos que vivi e em que ela foi determinante. Não sei se tem a ver com o fato de sentir saudades, mas são momentos que me confortam.

A ausência de minha mãe me fez perceber que sou um solitário. Não por não ter pessoas em volta, mas por não querer conversar com elas. Meu time, o Santos ganhou ontem. Não quis falar com ninguém sobre a genuína alegria que se apossou de mim ao ver finalmente depois de tanto tempo meu time jogar de forma bonita ou no mínimo aceitável. Tenho vergonha de falar sobre este tipo de assunto com quem quer que seja. Me parece trivial demais, me assalta o receio de parecer idiota falando sobre isso e dai fico quieto. Ela era assim. Guardava seus assuntos para ela mesma, falava pouco, mas tínhamos opiniões muito parecidas e uma forma de ver o mundo que era quase idêntica.  Sinto falta de suas poucas palavras.

Tenho medo do que me tornarei daqui a alguns anos. A cada dia fico um pouco mais ranzinza, pouco afeito ao convívio social. Ontem, antes de dormir vi uma matéria de uma cidadezinha Italiana no alto de um monte que não tem 50 casas. Eu moraria fácil ali. Poderia passar anos sem falar com quem quer que seja ou falando o mínimo necessário. Eu seria feliz assim. Mas seria mais feliz se tivesse aproveitado mais tempo ao lado da  minha mãe e sobretudo se ela ainda estivesse viva.

Todo Outubro de três anos para cá, marca um período em que eu sabia que logo  perderia. Eu vivi negando, dizendo para mim mesmo que ela viveria ainda muitos e muito anos. Não foi o que aconteceu. Que lástima!

É isso.

Ouvindo: Out Of The Grey

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Memories Of Green, De Novo.

 

Talvez eu  já tenha falado desta música e de todo sentimento que ela me desperta. Se falei falo de novo, se não, falo pela primeira vez.



Eu gosto particularmente desta versão porque é um tributo a Vangelis. É só alguém tocando de forma despretensiosa e é exatamente por este motivo de forma tão bela. A pretensão mata a arte, na maioria das vezes. Claro, todo artista guarda uma dose de pretensão dentro de si e a usa ao criar. Mas as vezes, curtir uma música tão bela quanto essa de forma simples, despretensiosa, traz a tona sentimentos tão adormecidos, tão guardados dentro de mim

A beleza suave deste piano, a sutileza do toque, as mãos deslizando de forma pacífica por entre as teclas do piano, sem forçar, sem buscar virtude, apenas revelando a quem quiser ouvir a beleza contida em cada nota, a miríade de sentimentos que podem surgir de uma interpretação como essa me deixa sem palavras, atônito e feliz, como se fosse uma audição exclusiva para mim. 

A minha total falta de talento é preenchida pela minha capacidade de observação e principalmente de sorver o que a música traz e ela traz beleza, luz e cor para um mundo e falo do meu mundo, totalmente cinza e sem graça e desprovido de beleza. A música traz profundidade onde o raso impera. Ela acalma mas ao mesmo tempo me enfurece e na dualidade de sentimentos eu me recrio. 

A música, e essa música e essa música em especifico hoje com esta versão particular, me traz felicidade, me faz pleno. E é de plenitude que eu preciso. é de força, de coragem, de fluidez.  Memories Of Green me salvou hoje. Mais uma vez.

É isso.

Ouvindo: Vangelis Memories of Green


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A vida é Para Frente

 

A vida é uma jornada que não permite retornos. Ela se dá sempre para frente e mesmo que as vezes ela pareça estagnada, é para frente que ela avança. Jamais retrocede e permite mudanças no que foi feito, no que foi vivido anteriormente. A vida mira sempre o que esta por vir.

Do momento em que nascemos e conforme vamos avançando, a vida nos leva para a frente e par a morte. Sim, a morte. A morte nos recebe porque a vida nos levou até ela. Pode ser uma jornada longa, pode ser breve, pode ser emocionante ou um tédio abissal, tudo depende do que fazemos com o tempo que temos, mas a vida nos leva a morte de forma definitiva e inescapável. Morrer é o ato final de uma vida que pode ter sido linda ou extremamente aborrecida.

Eu reflito sobre a vida enquanto aguardo a morte. Sobre a minha vida especificamente e sobre a vida como um todo. Sobre as oportunidades que tive e deixei passar, as que aproveitei, as que nem percebi e sobre meus diversos e muitos erros. Erros para com pessoas, erros comigo mesmo, erros, erros, erros. Dizem algumas pessoas que nossos erros não nos definem e sim a capacidade de ser bom, de ter um bom coração, ser ajudador, "do bem".

Particularmente acho que tudo nos define nessa jornada. Erros, acertos, fracassos e sucessos, tudo acaba definindo quem somos e como somos percebidos. As pessoas, mesmo as mais próximas de cada um, não tem todos os elementos para julgar a vida do outro mas é evidente que o fazem mesmo assim, afinal, o que seria a vida sem de verz em quando emitirmos opiniões que não nos cabem sobre a vida de outrem? Não devemos, mas fazemos. Todos nós. E tudo bem.

Mas nesta caminha sempre para a frente que é a vida eu me pego e me perco em questionamentos diversos sobre quem sou e o que eu fiz até aqui. Existem tantas formas de responder a isso e as respostas variam tanto, sempre ao sabor da perspectiva de quem me enxerga que posso ser vilão, herói, anjo, demônio ou absolutamente indiferente. Na maioria das vezes, creio que para outros, sou completamente indiferente, uma vez que não interfiro na vida de ninguém e talvez seja esta a diferença entre deixar ou mão um legado.

E talvez esse seja o ponto central de viver. O legado que deixamos ou não. A forma como seremos lembrados se que é seremos. O que criamos ou se não criamos, como vivemos e impactamos a vida de outros, tudo isso é parte de um legado que poucos estão dispostos a construir e que a maioria nem sequer elabora ser necessário, legado, o que construímos, o que deixamos, enfim, tudo entra nesta conta que pode ser positiva ou negativa.

Sinceramente não sei qual legado deixarei se é que deixarei algum. Não sei por quanto tempo minha jornada ainda vai durar. Não tenho medo de morrer, tenho medo de não deixar nada para ser lembrado. Nada de bom. Viver só vale a pena, ao menos para mim, se houver algo em mim que se possa perpetuar para outros, que possa inspirar, alegrar, ser lembrado com carinho. Fora isso, de que valeu caminhar anos rumo a um destino certo onde tudo se encerra?

É isso.

Ouvindo: Wes Hampton

terça-feira, 18 de julho de 2023

Inteligência Artificial

 

Dizem que a I.A tem potencial para destruir a humanidade a médio prazo e eu não duvido. Ela já começou, guiada por homens bem pouco inteligentes, a destruir sonhos, afetos, memórias e outros sentimentos bem reais e que não deveriam ter a interferência "artificial" de programada por seres humanos tão rasos e artificiais como a "inteligência" em questão.

O caso mais emblemático para mim é o do malfadado comercial da Volkswagen. A  emoção tão artificial como a inteligência que criou aquela Elis infeliz só serviu para deixar claro que os mortos devem ser sim homenageados e lembrados sempre, mas não com fins lucrativos e tão rasteiros e de forma tão vazia. Seria fantástico usar imagens de uma Elis real, que existem as montes em arquivos de emissoras e claro, o comercial teria que ir por outra linha, mas Elis estaria ali, cantando na memória de quem sempre curtiu a pimentinha de forma real e emocional, não como um avatar estarrecedor e de dar medo pela realidade que se conseguiu. 

Elis morreu, assim como tantos outros artistas que agora se fala tanto em recriar via I.A. Que triste! Por mais que tenha havido uma autorização por parte dos filhos de Elis para usar sua imagem desta forma abjeta, deveríamos como sociedade debater o assunto e pensar em limites para o que se pode fazer com esse tipo de recurso cada vez mais potente e cada vez mais presente na vida cotidiana das pessoas. 

Musicas estão sendo criadas via I.A, livro escritos e isso para ficar em 2 exemplos simples do que essa tecnologia pode fazer. Black Mirror, a série da Netflix, talvez a melhor entre todas profetizou um futuro onde maquinas e outros equipamentos tomariam ou tentariam tomar o lugar de nossas habilidades e mesmo consciência e vemos diante de nossos olhos que este momento esta cada vez mais próximo.

O que me assusta é a forma voluntária com que os homens estão entregando as maquinas (ainda que maquinas sejam criadas por homens), a possibilidade de executar tarefas que deveriam ser  facultadas apenas aos próprios homens. Uma maquina pode sim ter uma I.A mas terá emoção suficiente para criar? Poderá uma I.A falar de amor de forma tão singular que pareça minimamente com um homem ou mulher apaixonado?

Uma música composta por uma I.A contemplará todas as nuances criativas que um só homem pode ter? E vale lembrar que uma I.A é programada por um pequeno exército de homens e acaba sendo a soma de todos os seus programadores ainda que depois vá "Aprendendo", não é um aprendizado livre e sim condicionado. Basta um homem para se ter um Bach. Quantos programadores serão necessários para escrever algo que chegue a 10% da genialidade dele? Não fica claro que tudo o que for ligado as artes e for produzido por I.A sempre será inferior ao que um só homem talentoso é capaz de criar?

Repudio o comercial com Elis Regina, ela não merecia isso. Não foi uma homenagem, foi um caça niqueis da pior espécie chancelado por seus herdeiros. Apenas isso. No caso do comercial que se utilizou de I.A, todos os demais envolvidos de criativos a quem aprovou a patacoada mostrou que lhes falta um mínimo de inteligência, um mínimo de sensibilidade. Deveriam recorrer a I.A para saber do que essas palavras tratam.

É isso.

Ouvindo: Elis Regina, a original e única.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Interstellar e Seu Tema Musical

 


O  tema musical de Interstellar,  para mim top 3 entre os melhores filmes de ficção científica já produzidos, escrito por Hans Zimmer, deveria ser ouvido por todo e qualquer ser humano vivo. Ele passeia pela tristeza e pela esperança. Pela desesperança e pela certeza de que tudo vai ficar bem. Ele é grandioso e ao mesmo tempo pequeno como pequenas devem ser as músicas que nos tocam os recônditos da alma. 

A Peça que Zimmer escreveu é água e fogo, luz e trevas me faz chorar e sorrir com a mesma intensidade e quando eu penso no filme, nas atuações brilhantes de seus atores e na direção segura de quem o dirigiu, eu não consigo deixar de lembrar de cada nota deste tema, de cada cena que ele brilhantemente emoldura e como as emoções que o filme aflora ficam ainda mais densas, mais palpáveis quando vem acompanhada desta tão brilhante peça musical.

Para Zimmer, de talento ímpar, talvez seja apenas mais uma encomenda que ele brilhantemente entregou, mas para os expectadores do filme, desprovidos de sua sensibilidade musical, tem um impacto profundo. é como se fosse um farol abrindo e mostrando o caminho do filme, posicionando o coração de quem o assiste de forma a deixar claro o que se pode e deve esperar de tão grandiosa obra.

Embora seja um filme difícil pois o público em geral é pouco afeito ao tema e aos conceitos apresentados, ter a condução de uma trilha sonora tão certeira faz toda a diferença.

Eu recomendo demais que você assista a este filme e que se deixe envolver por esta trilha. Assista também "Ad Astra" e veja aula de atuação que Brad Pitt oferece. Assista "A.I" e sinta o coração ser arrancado do peito de tanta tristeza com o roteiro que beira a perfeição. Ficção Científica é meu gênero favorito, tanto de literatura quanto de cinema. E tem também, via de regra, as melhores trilha

P.S Assista "O Céu da Meia Noite" Este é necessário. E leia o livro.

É isso.

Ouvindo: Hans Zimmer


segunda-feira, 26 de junho de 2023

Depois Que Comecei a Seguir a NASA

 

Engraçado que eu comecei a seguir o perfil da NASA no Instagram achando que talvez suas fotos e vídeos pudessem me revelar motivos até então ocultos para definitivamente me tornam uma pessoa sem fé em Deus. Afinal ao avistar galáxias distantes, os vídeos de Marte, as Luas de Saturno, tudo que o James Webb tem a revelar dos exoplanetas que é muito mais que o Hublle já revelou, eu achei que ficaria claro que explosões gigantescas e imensuráveis, destilando energia em quantidades absolutamente  inimagináveis eram as responsáveis por tudo o que conhecemos e que tudo seria sem inicio, meio e muito menos, fim.

Acontece que as imagens da NASA mostram um Universo perfeito demais para ter sido criado de forma tão caótica, sem método, sem parâmetros ou balizamentos por mínimos que fossem, apenas o acaso de explosões aleatórias que aqui e ali criaram vida nas suas mais variadas formas. Ora, como seria possível tanta perfeição sem método, sem um Criador? Como seria possível tanta inteligência contida  em um design tão elegante ter pura e simplesmente sido obra de um acaso que joga com os cantos mais obscuros e sombrios do Universo conhecido levando profunda escuridão a alguns lugares e toda a beleza resplendorosa  de Sóis que podem ser milhões, bilhões de vezes maior que o do nosso Sistema Solar?

Um gigante gasoso como Saturno ter Enceladus, com  sua crosta de gelo que protege seu imenso oceano por baixo dela com provavelmente vida abundante é apenas obra de um cataclismo eventual que colocou tudo em posições perfeitas para que o gelo se desenvolvesse e por baixo dele o oceano e os elementos essenciais a vida surgissem conforme o bel prazer do nada, de ninguém apenas o bom e velho acaso trabalhando incessantemente.

E se eu tenho que crer no acaso, em explosões monumentais de energia condensada que se insurge e resolve viajar livre por bilhões e bilhões de km a velocidade da luz com um ímpeto que ao mesmo tempo que cria destrói de forma avassaladora, porque não posso crer em um ser que tudo criou segundo sua vontade e inteligência ímpar que colocou tudo em seu devido lugar de forma organizada e perfeita?

Por que é mais fácil crer em tudo isso do que pura e simplesmente em um Deus Criador? A beleza do Universo nas imagens da NASA diariamente postadas no Instagram grita que ele foi criado e não apenas surgiu do nada, sem que uma força maior, divina o tivesse impulsionado. E se esse mesmo Universo continua se expandindo segundo algumas teorias ou se retraindo segundo outras, ainda sim, porque achar que isso não segue uma lógica estabelecida por este mesmo Deus?

Desacreditar Deus e sua essência criadora em detrimento de nossas teorias nos torna melhor que Ele? Nos torna mais inteligentes que a inteligência suprema que ele possui? Por outro lado crer em Deus nos torna de alguma forma mais rasos e incapazes de pensamentos mais altos e produtivos? Eu busquei a NASA querendo não crer e as imagens que ela me forneceu apenas fortaleceram a minha tão frágil fé.

É isso.

Ouvindo: Sepultura  e sua brilhante Kaiowas