terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Zezé De Camargo, o Tosco, Ataca Novamente

 

Zezé de Camargo é desprezível penas m´pusicas que canta, pela forma como se cunduz artísticamente e por sua total ignorância sobre si mesmo. Podem ser feitos dezenas de filmes, escritos  dezenas de livro que cantem louveres a dupla  que tinha com seu irmão e nenhuma dessas obras mudará o fato de que lhe falta o óbvio: talento. Não importa se Zéze e seu irmão (igualmente  desprovido de talento) tenha sido campeão de vendas, não importa se tem uma base de fãs ainda considerável, não importa que ainda tenha muita gente disposta a lhe dar palanque. O que importa é que  Zezé mostrou mais uma vez que não presta, e o fez da pior forma possível.

Como grande dos que se dizem de Direita neste nosso país, Zeze não conhece os princípios basicos de democracia, cortesia e bom senso. Ai se indignar com a presença de Lula e Alexandre (Xandão) de Moraes no lançamento do novo canal voltado exclusivamente a noticias 24 horas por dia do SBT, acusou as filhas de Sílvio de prostituirem o  canal por tal coinvite, desconsiderando que um empreendimento desta magnitute tem por obrgação de convidar  essas autoridades queb pode ou não comparecer ao evento. Mais que obrigação, o que se fez  ao convidar  pessoas de todos os espectros políticvos foi uma gentileza e também uma mostra de pluralidade, algo de que o polarizado Brasil  carece enormemente.

Zezé  utilizou sem meias palavras o termo "porostituir-se" para se referir a um canal agora comandado por 6 mulheres, todas elas dignas, sérias e trabalhadoras que buscam claramente  entre erros e acertos  honar o legado do pai. Zezé foi indelicado, machista misógimno e mais do que isso, foi mmal educado, brutal na atitude e nas palavras e deselegante como sempre é, ao porto de esquecer ou fingir que esqueceu que ele mesmo foi um dos maiores puxa-sacos de Lula dirante seu primeiro mandato. Zezé não foi apenas rude, foi ciompletamente canalha e pior: quis colocar-se em uma posição de superioridade ao dizer que não compactua com o convite e a presença dessas autoridades ao evento.

Antes de mais nada, fica a dúvida de quem é Zezé para compactuar com quem o SBT convida ou deixa de convidar? Quem é Zezé, que vive recebendo dineiro público  via os shows pagos por prefeituras miseráveis Brasil a fora para falar o que quer que seja em termos de carater e correção?  Bem fez e de forma exemplar o SBT, ao não responder ao "pedido de desculpas" que mais pareceu um deboche vindo de Zezé. Zezé alias mostrou além de tudo ser um covarde, uma vez que poderia ter mantido suas palavras ao invés de  voltar atrás e dizer que o termo "prostituir-se" foi mal interpretado. Suplico a Zezé e ao responsável por este pedido de desculpas esfarrapado que ex´plique que outra forma existe de entender o termo acima além do que todos interpretaram.

Zezé, assim como o tal deputado Nikolas sei lá de que, que não resiste a cinco minutos de arugmentação série com Bernardo, meu gato,  acham que ser mal educado, grosseiro e destemperado é sinnonimo de  colocar-se como homem. Não é. é apenas prova de falta de educação mesmo. Pessoas como Zezé, Nikolas e outros que nem vale a pena citar o nome deveriam ser jogados ao ostracismo reswervado aos que não respeitam,  as regras do jogo democrático querendo sempre impor seu ponto de vissta a qualquer preço ainda que precisem ofender mulheres que estão mais ocupadas em fazer prosperar o legado deixado pelo pai delas.

As filhas de Silvio Santos  foram ofendidades de maneira vil e gratuita o que é de se esperar de alguém tão inútil como  Zezé, mas contam certamente com a admiração da grande maioria dos brasileiros, o que não se pode mais afirmar deste projeto de artista chamado Mirosmar.

É isso.

Ouvindoi: Titãs


quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

A Vida Não Me Escreveu Muitas Cartas De Amor

 

Na verdade, bem poucas. Uma ironia, ainda mais para mim que amo escrever e tanto quanto amo escrever amo ler. Até aqui, um dia após meu aniversário de 53 anos percebo que a vida não se interessou por mim de forma a me encher de carinhos, amor e afeto. Meu caminho foi sermpre muito duro, uma jornada de lutas, de batalhas inglórias  seja com o mundo seja comigo mesmo. Sim, eu batalho contra mim o tempo todo e quase sempre perco porque minhas batalhas são no sentido de me moldarao mundo ao redor e nunca da certo. O mundo não gosta de mim e eu cada vez menos gosto do mundo. Não espero mais cartas de amor, não espero nada.

Entretanto preciso dizer que as poucas cartas de amor que o mundo me deu são o combustível que me mantém vivo. Os amores que tive, o amor definitivo que achei em Graziela, minha filha, meu neto. A vida me deu algumas colheres de chá, mas as cartas de amor  que dele recebi são mais pequenas notas, apontamentos, lembretes de que viver não é fácil e mesmo alguém sem muito favorecimento do mundo precisa as vezes de um alívio.

Eu creio firmemente que a vida escreve sim para algumas pessoas afortunadas diversas e diversas cartas de amor. Elas vem em forma de oportunidades, de pessoas que passam pela vida de cada uma delas, de uma certa condencendência com seus erros, enfim... A vida seleciona de forma natural, creio eu, os que dela vão ter o melhor, os que desfrutarão de felicidade, prosperidade. A mim, cabe batalhar por cada pequena vitória e com elas me contentar.  Só que não me contento.

Se a vida não me escreve cartas de amor eu mesmo tenho que criar meus enredos. E embora talvez essa pratica muitas vezes possa parecer um delírio, afinal enredos criados de próprio punho podem ser altamente fantasiosos, é melhor um toque de delirio do que apenas conviver com a dura realidade de achar que como bem  diz Criolo não existe amor em SP. Na verdasde, estou me convencendo dia a dia que não existe amor em canto algum do mundo, apenas fragmentos dele, ofertados de forma esporádica a poucos.

As cartas de amor que eu até hoje esperei da vida eu tento escrever a outras pessoas. Nem sempre da certo, muitas vezes, na maioria delas, eu falho porque sou estabanado e intenso o que é uma conbinação altamente explosiva e ai os gestos se confundem e o que deveria ser amor vira qualquer outra coisa de livre entendimento e quase sempre se vira contra mim. De qualquer forma, valorizo as pouycas cartas de amor quwe a vida me ofertou e as levo no peito, esperando sempre ter  a graça de receber mais algumas no decorrer da vida que me resta.

Ontem, mais um ano foi completo em meus registros temporais relativos a idade. Complete 53, me sinto com 25 e tenho a saúde de alguém com 70. Mesmo sem as cartas de amor que reinvindico  sou um otimista, sou alguém que espera pelo melhor sempre. Nem minha diabetes,minhas tristezas, minhas desilusões, nada disso me tira a esperança. É de esperança que se vive. 

É isso.

Ouvindo: Criolo





segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Desta Vez a Dignidade Foi Junto Com o Telefone

 

Fui novamente assaltado. Desta vez, perto de casa, na ponte Tancredo Neves. 3 garotos que não devem ter 15 anos completos mas armados. Onde se acham tantas e tantas armas no Brasil ao ponto de garotos que deveriam esta na escola estejam assaltando pessoas de bem? Levaram meu telefone, meu notebook corporativo e desta vez, levaram junto minha dignidade.

Pois os três rapazes que se não estivessem armados o máximo que levariam de mim é ima surra bem dada resolveram me agredir. Me jogaram no chão, chutaram minha cabeça e minhas costelas apenas por diversão, apenas para mostrar que podiam pois estavam armados e eram em maior número. Apenas para mostrar que a maldade cresce de forma assustadora no mundo e esta longe de atingir seu pico. Apenas para vangloriarem-se  enqunto eu dsnorteado pelo roubo e los chutes cambaleei como uma barata tonta ao ser atingida por uma chinelada certeira. Não sou de certo, uma barata. E nem tonto. Mas assim me senti. Dolorido e indigno, indefeso e sem chance de mudar a situação.

Ao mesmo tempo que o mal triunfa, o bem se impõe. Andei até um oposto de gasolina próximo e pedi para o frentistta para usar seu telefone e comunicar Graziela do ocorrido. Ele me ofereceu pedir um UBER para eu chegar em casa. Um outro motorista que abastecia com a família no carro, esposa e 2 filhos, me ouvindo falar com  Graziela se ofereceu na mesma para me deixar em casa e assim o fez, acolheu a mim, um completo estranho em seu carro.

No mesmo momento em que Deus pareceu sumir e me deixar só, a mercê de marginais mirins, ele se revelou através de 2 completos estranhos que ao me ajudar, ajudar o seu filho mais rebelde, a Ele ajudaram, pois que pai não se sente feliz, satisfeito e grato quando um filho seu em perigo é acolhido? É cada vez mais dificil para mim decidir sobre a existência desse Deus e se ele existe que possa de fato me amar, já que poucos apenas me tolerame a grnade maioria fica puta com os bandidos que me deixaram escapar.

Se eu for novamente assaltado, posso pedir música no Fantástico, mas se realmente for assaltado, reagirei.  Minha dignidade não será subtraída novamente ainda que me custe a vida, pois ser digno  e manter-me assim é o minimo que devo a mim mesmo. 

É isso.

Ouvindo: Milton Nascimento TXAI

Lula é Uma Anta

 

Antes das críticas me atecipo: Sim, eu fiz campanha para Lula nas últimas eleições pois entre ele e Bolsonaro, a resposta é obvia. Acontece que Lula veio com Janja a   tiracolo. Ok, cada um casa com quem quer e casar-se com uma imbecil é problema de quem escolhe por esta opção. Porém se você vai ser o presidente da república, sua mulher não pode atrapalhar o bom andamento de seu governo e Janja, por diversas vezes assim o fez. Claro que Janja é o menor dos males. Lula, de fato é uma anta por si só.

Lula é entusiasta em um mundo cada vez mais perdido ambientalmente, cada vez mais a beira do irreversível (anti)climax ambiental, de se prospectar petróleo na foz do Rio Amazonas.  Jura que a esquerda quer falar mal de Trump e fecha os olhos para algo tão absurdo? E pior, com o argumento que chega a ser pueril, pra não dizer imbecil que com o "lucro" dessa exploração vai financiar a transição para energia limpa. Lula não é só uma anta, ele acha que preside um país rechado delas.

Esta COP foi tão inútil como constrangedora principalmente para o Brasil que conseguiu a façanha de produzir um incêndio (no sentido litreral da palavra), no local onde a reunião acontecia. Nada podia ser mais ilustrativo em um país onde as queimadas não cessam, o presidente quer extrair petrólio na foz do Amazonas e  a pobre Ministra do Meio Ambiente (para mim a pessoa mais preparada deste (des)governo petista), fica de mãos atadas olhando com os olhos perdidos e aparentemente marejados para um horizonte em que vislumbra um futuro sem futuro algum.

Se por um lado temos Bolsonaro preso, temos Lula livre  de outro. Claro, não existe comparação entre um e outro, mas Lula precisa admitir que seu tempo passou, que é claramente manipulado por sua Janja e que para salvar sua biografia e manter a dignidade deve achar o substituto de seu legado o quanto antes. Não da mais para Lula pensar sequer em se reeleger pois corremos o sério risco que ele ganhe. Não seria bom para o Brasil, não seria bom para nossa democracia. Ele precisa cair em si e pereber que seu tempo passou e essa COP 30  evidenciou isso ainda mais.

Lula, como alguém que te admira, eu peço: Retire-se ao final de seu mandato e não seja a anta que esta desenhando se tornar. Saia como um estadista que foi e será lembrado como tal. Mais um mandato e jogará todos os outros no lixo da história.

É isso.

Ouvindo: Milton Nascimento, TXAI



domingo, 2 de novembro de 2025

De Quando Em Quando a Melancolia Me Assalta

 

Hoje, com a chuva que cai de forma intermitente e bate no vidro do plantão e me lembra que muito provavelmente os clientes vão preferir ficar em casa a vir até aqui, eu me ponho em silêncio. O céu, cinza chumbo, derrama a água da lavagem do céu que a julgar pelo tempo da chuva devia estar precisando muito de uma limpeza.

Em mim, por dentro de mim na alma, que existe mas não como orgão perceptível embora seja vital, eu sinto uma sijeira que talvez demandasse uma chuva interna para que talvez minhas agruras se fossem com a água. Não vai acontecer. Eu cada dia me convenço mais que preciso dessas agruras, que preciso cultivar as tristezas internas, a solidão mesmo em meio a tantas pessoas em volta. Preciso de uma escuridão,  não acendo as luzes internas e me vejo ali, acariciando a melancolia que me envolve.

Existe um certo charme na melancolia? Não creio. É  que o mundo me enfada tanto, as coisas que ouço, as coisas que vejo, os lugares que tenho que frequentar me são tão estranhos, me deixam tão acabrunhado, que me resta o refúgio da melancolia, daquela tristeza que é quase alívio mas também machuca porque pesa e pesando me impede de ser leve. Alias, ja fui leve algum dia? Já tive  dias realmente solares? Momentos que valeram a pena? Ou a vida esta sendo apenas um amontoar de dias?

Os dias passam porque o tempo em sua linearidade é implacável. Dias de chuva, dias de sol, dias, dias, dias. Eles passam e não me veem feliz. E sou tão complicado que também não chego a ser triste. Sou apenas esse ser sem graça, que não sabe sorrir. Eu não sei sorrir e nem quero aprender. Tudo é chato para mim e na verdade o chato sou eu. Gente muita mais inculta, ignorante, sem eira nem beira se passa por mais legal simplesmente por saber sorrir, por saber fazer sorris ainda que com palavras desenxabidas mas que quando ditas no tom certo viram grandes verdades ainda que vazias.

Eu hoje gosstaria de estar só. Gostaria de não ter que ouvir a voz de ninguém, de não ter que olhar para ninguém, não ser visto por quem quer que seja. Queria apenas existir em algum canto solitário, isolado onde minhas lágrimas não fossem vistas, minhas tristezas fossem sentidas apenas por mim e minhas agruras e meus tormentos fossem mitigados pelo sil~encio ao redor.

Porque na verdade é o barulho que me enlouquece. Seja do trânsito, seja das pessoas, seja das musicas fora de hora seja das vozes dentro de mim que gritam para ver o sol. Eu quero e mais que querrer simplesmente, eu preciso de silêncio, eu preciso qdo isolamento, preciso saber que ninguém,, chegará perto de mim. Minha vontade é sair correndo e correr até cair. Correr até colocar meus pulmões para fora e não conseguir mais dar um passo. 

Preferia não existir, porém existo. Preferia não ouvir, falar, respirar mas tudo isso existe na minha rotina e não vonsigo me livrar dela. Preferia poder exercer a fúria que me acomete de tempos em tempos. Queria gritar, berrar, não para ser ouvido, mas para expurgar de mim toda essa melancolia que como água parada me ameaça intoxicar.  Eu queria gritar, correr, chorar e rir de forma cumpulsiva nomeio de tudo isso de forma tresloucada e sem censura. Não posso. Estou aqui como uma babá de senhores e senhoras que me irritam profundamente com sua spretensas paidas e tiradas espirituosas que são apenas palavras infames e sem sentido que batem naa minh cabeça como marreta mas não a esmagam, apenas  torturam. 

Palavras tgem o dom de me torturar da mesma forma que podem em encantar mas como sou azarado só encontro tortura e zero encantamento. Ninguém se encanta ou quer encantar a um tiupo grotesco como eu. A vida não é boa para mim. Para mim ela é apenas melancoloa e desesperança. E a desesperança não te mata de uma vez, ela te enverga, te derruba, faz sua cabeça  inchar. A vida para mim é melancolia e choro, mas um choro interno que me afoga. Eu canso, sinto dores.  As dores me melancolizam. Eu, em dias como hoke, nem sei quem sou. Azar o meu.

É isso.

Ouvindo Sacred Vail

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Por Uma Merda De Telefone

 

Há uma semana atrás, por uma merda de um telefone celular, vi minha vida correr um risco imenso de terminar. Sob a mira de armas de fogo, e sobretudo acuado pela covardia de 4 pessoas que  se achando muito valentes vieram para cima de 1 ( eu, no caso), e levaram embora meu telefone. Quanto ao telefone, de verdade, foda-se! Bem material algum me seduz, mas sem saber eles levaram algo bem mais valioso: minha paz.

Hoje, quando vejo uma moto, seja qual for, me assusto. Criei uma raiva surda a qualquer pessoa que esteja de capacete. Não consegui voltar mais a rua onde estava, ao lado do meu plantão e creio que provavelmente não voltarei mais a andar por ali dominado por um medo irracional de que essas pessoas estejam me esperando ali para levar sei mais o que que possam imaaginar que eu ainda tenha. Talvez, minha vida.

Eu que sempre fui razoavelmente bom com as palavrasa não consigo verbalizar com detalhes o que me aconteceu. As pessoas em sua mamioria me culpam por estar falando ao telefone na rua. A que ponto chegalmos! Usar seu telefone na rua te faz culpado, te faz ser o errado da história mesmo que não haja culpa alguma em falar com outra pessoa ao telefone na rua. Não é que o mundo seja injusto. Ele enlouqueceu de vez e a maioria das pessoas comprou essa loucura para sim e instalou  como verdade absoluta em suas mentes e corações.

Por uma merda de telefone, por algo que não vale uma unha que aparamos semanalmente eu estive a um passo de ser morto. Sobrevivi e fui condenado pela grande maioria dos cidadãos de bem que cagam regras sobre como se proteger de assaltantes covardes que andam armados e de motocicleta para rápida fuga. Por uma porcaria de um telefone eu fui "enquadrado" e percebi que a vida, seja a minha, seja a de outra pessoa qualquer, vale menos que um telefone, um carro, donheiro ou qualquer outra coisa dessas que não tem valor intrínseco algum, apenas um valor nomimal que é atribuido  na maioria das vezes pelas pessoas que não os tem, pois se de fácil acesso fossem, não haveria tantos roubos já que a aquisição desses itens não depreenderia grande esforço.

A ironia de toda essa situação é que eu que não ligo para nada que seja  material, quase morri. Não de amor não correspondido, ou de saudades desmedidada, ou dequalquer outro sentimento. Quase morri exatamente pelo que não valorizo e seria uma morte extremamente besta e sem sentido.

Aos vencedores, ou melhor, usurpadores, o telefone. A mim, a perplexidade.

É isso.

Ouvindo: Frank Sinatra


sábado, 18 de outubro de 2025

Vale Tudo Acabou. Ainda Bem!

 

Novelas por definição salvo exceções, são sempre a mesma coisa e nisso reside o grande barato delas. Ou são de época contando de forma distorcida algum período da vida brasileira, ou são "urbanas" e sempre tem a mocinha cotadinha, a vilã malvadona, adultérios a dar com pau (hahahahahaha) entre outros ingredientes manjados. E são esses ingredientes repetidos trama após trama que por muitos e muitos anos, décadas, grudaram os brasileiros na frente da TV.

Porém, ouve ao menos uma vez que eu me lembre, algo que saiu dessa caixa confortável e chacoalhou o Brasil com discussões sobre ética, honestidade, limites morais e mais. Sim, tinha a mocinha (Regina Duarte a Bolsonarista louca que não era bme mocinha já) e tinha a vilã das vilãs interpretada de forma magnifíca por Beatriz Segal. Foi a melhor novela que uma TV brasileira já produziu. Chama-se Vale Tudo.

O tempo passou, as pessoas foram se desinteressando pela formula cansativa das novelas e a audiência foi caindo cada vez mais. Nada mais natural diante de novas tecnologias e novas formas de consumir conteúdos voltados ao entretenimento. Diante de um público cada vez mais arisco a novelas e de roteiros cada vez mais pífios, o que fez a TV Globo? Achou uma boa idéia investir em "remakes" ou seja, recontar antigas novelas que foram sucesso no passado.

Entre erros calamitosos e erros menos terríveis ainda que erros, ontem chegou ao fim o erro mais colossal que se tem notícia na TV brasileira em todos os tempos, o remake de Vale Tudo. Gilberto Braga já falecido, Leonor Basseres e Aguinaldo Silva foram vítimas de um assassinato de sua obra. Essa Vale Tudo escrita por Manuela Dias não vale 10 e uma cocada, uma obra zumbi que nem honrou a original e nem se fez melhor que ela, ou seja, uma obra baseada em algo muito bom, ficou terrivelmente ruim exatamente por se afastar completamente da versão original. Não foi um remake, não foi também um reboot, foi algo tão incompreensíl e tolo que merecia ter os originais jogados em uma fogueira gigante par que nunca mais pudessem ser utilizados.

Manuela escreveu algo tão ruim, mas tão ruim, que faltam palavras para definir o grau ruindade a que a obra foi reduzida. Raquel a heroína foi rebaixada a pouco mais que um personagem secundário que tatuaou o nome da filha de forma grotesca no peito, algo tão brega e sem sentido que fica difícil entender a razão para tanto. Fora que quando começou a esbarrar com pessoas de quem Maria de Fátima queria esconde-la, era inexplicável como essas pessoas não associavam o nome nome tatuado a pessoa.  Esse é apenas um exe,plo rasao de como o texto era parvo e infeliz.

Maria de Fátima, no final da novela, simplesmente resolveu dar para adoção o filho de um bilionário (Cesár, seu ex capacho/algoz) que lhe garantiria uma vida para lá de confortável. atitude absolutamente inexplicável como tantas outras. Odete viva? Marco Aurélio sem conseguir fugir? Esses 2 desfechos tacanhos e absurdos mostram o grau de estupidez monumental de Manuela. Agravidez sem barriga de Maria de Fátima? Solange Cherry vinculada ao grupo dos black blocks? Consuelo ser promovida de secretária a diretora sem nenhuma razão aparente? Um filho que a Odete original poderia colocar em qualquer clinica no Brasil ou no mundo e foi mantido em uma casa qualquer no mesmo Estado onde todos moravam ou seja muito fácil de ser achado? São erros e mais erros e mais erros e furos e mais furos narrativos que fizeram dessa versão de Vale Tudo a coisa mais imbecil que a Globo já produziu. Nunca o termo "Globolixo/' fez tanto sentido.

Nem me atrevo a me perguntar se a Globo pode produzir algo pior, pois basta dar esta tarefa a Manuela Dias e algo ainda mais abestalhado certamente ira surgir. Vale Tudo acabou. Ainda bem. Odete não morreu, mas a novela, que respirava por aparelhos, sim. Nem merece enterro digno. Joguem os originais ao mar e que lá repousem pela eternidade.

É isso.

Ouvindo: Requiem, mais especificamnte Confutatis Maledictis

domingo, 28 de setembro de 2025

Eu Me Vi Na Estação Pinheiros Da CPTM

 

Foi como se eu tivesse saído de dentro de mim mesmo. Mas não, eu não pairei sobre minha figura, eu me vi do nada ao lado de mim e confesso me afastei um pouco para poder me observar melhor. Fique rindo (de nervoso), tenso como nunca tinha ficado antes e pude entender porque as pessoas tem medo ou não gostam de mim, ou ambas as coisas. Eu me vi. E preferia não ter visto nada.

Eu estava, para variar, de fone de ouvidos e eu ouvia Heather and Kirsten. Eu não apenas ouvia. Eu cantava, não obstante minha voz não ser das melhores para ser ouvida cantando o que quer que seja, eu cantava e em um volume que eu ouvia perfeitamente. 

Ok, ao menos a pronúncia do inglês estava correta, mas ainda sim, quem quer ficar ouvindo um homem cantado as 22:10 na estação de trem musicas do início dos anos 90 que são não são old fashion também não são o supra sumo da modernidade musical? Para piorar, eu me vi balançando os braços de forma frenética e um tanto quanto assustadora para quem passava em volta, tanto que as pessoas estavam meio que desviando o caminho na plataforma.

Eu vi um homem de 52 anos que se sente com 30 mas com o físico beirando os 65, cheio de dores físicas, de cicatrizes emocionais de hematomas causados pela vida mas que de alguma forma busca sobreviver a tudo isso se agarrando ao seu trabalho e a sua vontade de fazer a vida dar certo ainda que já tenha certamente vivido mais tempo até aqui do que lhe falta viver.

Um homem que se preocupa com o bem estar da sua família e ainda que não tenha conquistado tudo o que gostaria não se ressente ou apieda-se de si mesmo mas sente muitas vezes uma raiva surda por tantas e tantas rasteiras que sofreu. Um homem que no afã de ajudar foi várias vezes mal interpretado, que sentiu na pele a incompreensão com quem e diferente apenas por ser, não por ter uma agenda dentro desta diferença.

Um homem que canta desenfreadamente porque a música lhe é o único caminho de redenção e mais que redenção é o qe lhe acalma, diminui a ansiedade, o aperto dentro do peito que as vezes parece ter dentro dele uma marreta que desfere golpes potentes e certeiros que vão minando suas forças internas. Eu pude ver que eu canto para estar vivo, não porque qualquer outro motivo.

Eu me olhei e vi que sim, sou uma figura patética, que não gosta da companhia de outras pessoas, que ama ficar sozinho, que sofre com o barulho do mundo a sua volta, que sente dores excruciantes que não pode revelar e ainda sim precisa lutar para sobreviver.

Quando eu me vi naquela noite, eu senti dó de mim. Eu vi que eu era e sou só. Que minhas questões não são entendidas ou compartilhadas por outras pessoas  que me resta viver com essa solidão com a ´nica arma que tenho. A música.

É isso.

Ouvindo: Heather and Kirsten

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Marcas Pelo Meu Corpo

 

A despeito da insulina que tomo todos os dias e pelo ainda insipiente (a vista de outros) porém, excruciante (para mim) controle alimentar que venho fazendo, minha Diabétes da sinais que não vai ceder tão fácil se é que irá. Os sinais mais visiveis dessa minha afirmação est]ao em meu corpo e nas marcas que a  doença produz. Feridas que tão rapidamente como surgem, somem, mas deixam uma cicatriz para lembrar que um dia apareceram e me lembrar da morte que se aproxima inevitavelmente.

A morte faz parte do jogo da vida sendo obviamente o ato final e tiudo bem quanto a isso, mas eu mesmo contra todas as evidências, gosto de viver. Ainda que seja uma vida solitária e meio sem graça, gosto de acordar e me sentir vivo. Olhar em volta e ver Graziela, Vitória, os gatos, a vida pulsando enfim. Gosto de ligar para Rafaela e saber que ela esta bem e que Isaac continua crescendo.  

Gosto de selecionar as músicas que vou ouvindo durante o trajeto até o trabalho, de ver as poessoas na rua, no trem, no mêtro, chegar no plantão, enfim, eu gosto do sentimento de que a vida eta correndo mesmo que as vezes ela acelere sem eu pedir ou dê freadas bruscas sem avisar. A vida, é uma dádiva e por mais que hajam intercorrências desagradáveis, ainda é a vida.

Mas as marcas cada vez mais frequentes me lembram da finitude inevitável. Me lembram que em algum mo,ento eu vopu parar de respirar e que antes disso talvez haja alguma dor e sofrimento por conta da decadência corporal. Talvezeu  não chegue ao fim da jornada da forma que sempre imaginei  e meu corpo se transforme em uma massa disforme ao ponto de eu ter vergonha de ser visto.

Eu vivi até aqui uma vida de altos e baixo creio que como a maioria das pessoas. Mas não pensava muito no fim ou ao menos não como tenho pensado. Tenho pensado na morte não como meu fim, mas se ela me trará algum tipo de perpetuação através de algum legado que eu poderia/deveria  deixar. Não veho legado que eu possa hoje deixar e a construção de um leva tempo, de sorte que muito provavelmente eu serei como areia da praia jogada ao vento que instantâneamente não  se vê mais e muito menos se localiza.

Se no fim da jornada me restar um corpo marcado pelas dores e cicatrizes de uma doença que se comporta de forma agressiva e me limita de diversas maneiras, mas o que levarei comigo é o lado bom da vida que vivi, os livros que li, as músicas que escutei, e sobre tudo as pessoas que amei. Tudo isso fez a vida valer a pena, fez minha história não ser irrelevante, ao menos ´para mim mesmo e no fim das contas, é isso que importa.

É isso.

Ouvindo: Carpenters

domingo, 24 de agosto de 2025

Dores Não Acolhidas

 

Fato é que vivemos em um mundo de dores não acolhidas.  Um mundo onde somos todos refratários ao sentimento do outro porque nosso tempo é muito curto para ser desperdiçado com o choro de outra pessoa, com o consolo que alguém precise, com as demandas emocionais que não partam de nós mesmos. Olhamos estarrecidos as pessoas que se permitem sofrer e deixcar claro esse sofrimento como se todos tivessem a obrigação de ser forte o tempo todo e desabar ante a triste fosse sinal de fraqueza.

Com o advento das redes (anti) sociais, é proibido ficar triste, é proibido ter qualquer sentimento não "instagramável" pois o que conta é o raio de Sol brilhanto sobre nossas cabeças ainda que seja um Sol cenográfico, um Sol que não brilha de verdade, apenas parece brilhar. 

Eu quero ter direito de sentir minhas dores. Quero ter o direito de mesmo sem o acolhimento que talcvez minorasse o sofrimento, sofrer. Quero ainda que calado, gritar da minha tristeza quando precisar. Quero ser sombrio quando eu quiser, sem ter a obrigação de parecer solar, porque ninguém que é solitário como eu, é solar. A solidão te coloca em um patamar onde todos os dias são nublados ainda que o Sol esteja brilhando e ainda que as pessoas estejam rindo ao seu redor. A solidão esta se,mpre no centro do solitário e o entorno pouco importa.

Para mim é mais que normal não sentir-me acolhido pois o acolhimento não foi feito para pessoas como eu, pouco simpáticas. Eu me viro comigo mesmo e minhas emoções e ainda que as vezes as dores pareçam maiores do que minha vontade de suportá-las, me resta seguir aceitando que é assim que a vida é, ou ao menos é assim que ela se apresenta para mim.

Não reivindico que quem quer que seja me ouça, não existe tal obrigação no mundo, mas acho que existe a obrigação do respeito, da empatia minima com quem sofre ainda que não se queira o envolvimento positivo, não se deve ter a interferência negativa, quando falamos da dor alheia sem conhecimento de causa, baseado apenas em nossas percepções que na maioria das vezes não equivocadas.

Eu quero viver com minhas dores. Prefiro claro, não as tê-las, mas se preciso for quero senti-las e se ninguém me acolher, tudo bem, que apenas não me julgue. Sem julgamentos, já serei feliz mesmo em meio as dores.

É isso.

Ouvindo: Rebeca St James


sábado, 16 de agosto de 2025

Chorem Por Gaza

 

Chorem pelas crianças que morrem de fome e pelos adultos que também morrem de fome. Chorem pelos hospitais destruídos, pela água escassa e contaminada, chorem pela falta de infra estrutura básica. Chorem por mães que choram por seus filhos e por filhos que chiram, por seus pais mortos em combate que na maioria das vezes nem queriam fazer parte.

Chorem por governantes que não se preoucpam com seu povo, seus governados. Chorem pelo tuneis subterrâneos e secretos que servem apenas para destruição e dor.  Chorem pela falta de energia elétrica, chorem por não haver diálogo, por uma história tão triste quanto real estar sendo escrita neste exato momento.

Chorem porque no fundo ninguém realmente se importa com tudo isso, porque pessoas continuarão a morrer de fome, de sede, de cansaço e porque perderam a vontade de continuarem vivos. Chorem porque os caminhões de alimentos  e demais ajuuda humanitária são interceptados por terroristas sem alma e sem coração que em sua sanha de vingança e destruição expõe seus patrícios a uma morte que não lhes era devida.

Chorem pelos Judeus que atacados contra atacaram de forma massiva e agora criminosa. Chorem pelos parentes, filhos, irmãos pais e mães que morreram no bestial ataque do Hamas e nos que estão ainda vivos como zumbis, reféns de uma situação que não estava no roteiro de suas vidas e como um "caco" lhes foi adicionado. Chorem pelos demais mortos em ataques e os mortos que vieram após os contra ataques e chorem também pelos que ainda morrerão.

Chorem por Donald Trump, este louco sanguinário que apoia os senhores da guerra e quer transformar Gaza erm "resort". Chorem pela lógica capitalista que embota o pensamento humanitário e faz com tudo pareça natural, normal, ainda que nada do que acontece em Gaza possa ser considerado normal ou justificado. Chorem pela indiferença do resto do mundo queparece ter "problemas" muito mais sérios para se ocupar do que a morte de crianças por não terem o que comer.

Por fim, chorem por cada um de vocês que leem e pór mim que escrevo. O que fazemos afinal de contas além de demonstrar uma indignação padrão que é esperada daqueles que tem um minímo de alma e coração? Não deveríamos ir além dessa postura? As embaixadas Americanas e Israelenses pelo mundo afora não deveriam ser avo de protestos diários?  O Hamas, esse aglomerado de gente sem noção e sem amor não deveria ser condenado beementemente todos os dias, todas as horas?  Seus métodos não deveriam ser combatidos e seus líderes presos? Porque aceitamos de forma resignada tudo isso? 

E sim, a palavra é "Aceitamos" porque quem não aceita, se insurge. Onde está a insureição a essa ordem estabelecida, esse status quo imutável a anos que não dá indícios de mudança? Até quando seremos coniventes? Choremos todos por nossa passiva conivência, por nossa falta der atitude. Choremos, choremos, choremos.

É isso.

Ouvindo: Marisa Monte com a espetacular Vilarejo 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Heleninha Roitman De Novo


Comparar Heleninha Roitman com minha mãe é desonesto com a pobre dona Alexandrina.  é fugir da realidade, é esconder que  Heleninha na verdade é igualzinha a mim, ou eu sou igualzinho a ela com a diferença única que sou abstêmio. No mais, tamo junto, Heleninha! Somos sabotadores de nós mesmos como poucos conseguem ser no mundo. Não que isso seja algo a se  comemorar, mas é assim que é.

Heleninha  bebe se esta triste e bebe se esta feliz. Bebe porque choveu e porque o Sol não para de brilhar e quecer em demasia. Heleninha só é feliz, se tem uma garrafa de whisky atracada a seu corpo (vai, gordinha!) e eu só sou feliz se digo coisas idiotas que vão me posicionar como tal e assim sendo, pouco confiável. Heleninha bebe, eu falo.

A forma com que cada um se sabota pode ser diferente mas tem o mesmo efeito final, o mesmo resultado destruidor e pouco positivo que faz com que  a auto estima chegue a níveis cada vez mais baixos e a tristeza de ser como se é nunca pare de subir. Mas não importa, ela precisa da bebida eu preciso de minnhas palavras, meus dizeres, minhas falas. Ambos se embriagam e colhem os frutos de sua bebedeira e verborragia respectivamente.  E esses frutos estão sempre podres, impróprios para consumo.

Heleninha tem sua tia e seu irmão a apoiá-la e eu tenho apenas o espelho e o espelho nunca é um bom juiz, muito menos um bom conselheiro. Heleninha tem apoio terapeutico e eu a invejo por ter esse suporte, já que o máximo que tenho sãpo meus livros que formaram meu erráticio carater e que fornecem subsidios que se não são os melhores, asão os que tenho a disposição para que eu possa interpretar da melhor forma e tentar chegar a um consenso sobre mim mesmo que não me faça ver muito pior do que sou.

Heleninha é um personagem  de ficção, eu sou real. Ela é quase o meu CHAT GPT  quando quero entender meus comportamentos Mmas tal qual o chat ela comete erros crassos em suas informações e eu fico na mão tendo que  tentar utilizar os pedaços que fazem sentido e se encaixam em meu comportamento e os que ao contrário não me servem como parametros, ainda que a falta de parametros confiáveis de comportamento seja o que melhor poderia me definir, uma vez que coportamento e confiável não são palavras que podem ser usdadas na mesma frase para me descrever.

Eu vejo Heleninha chafurdando na bebida e sinto inveja. Inveja porque o meu infortunio  sempre se dá sóbrio, nunca e amortecido pelo álcool ou outra substância entorpecente que poderia me tirar do ar por algum tempo e me fazer esquecer da vida como ela é de fato ainda que por alguns segundos. Por mais que Heleninha se embriague e em sua embriaguez tgente achar algum sentido para a sua vida, o m,áximo que ela consegue sção tombos e roxos pelo corpo, além de suas lágrimas molhando o seu rosto e regando a triteza que lhe corrói. 

Não fico roxo pois não caio e não choro pela total incapacidade de chorar por mim mesmo e por minhas questões, mas a cada novo deslize, a cada nova palavra mal colocada que se vira contra mim, a cada momento em que ao invés de calar eu falei, eu sinto minha vida acaba. Minha vida já acabou inúmeras vezes e recomeçou outras tantas e nesse rasgar-se e remendar-se infinito, tritinho e silencioso, talvez nasça um dia alguém que se curou ou talvez morra alguém que não aguentou mais ou morra alguém cansado de tanto tentar renenerar-se.

Heleninha, por enquanto estamos juntos.

É isso.

Ouvindo: Beatles




domingo, 3 de agosto de 2025

Vale Tudo Só Vale Por Heleninha

 

Eu só assisto Vale Tudo, quando assisto, na esperança que Heleninha Roitman entre em cena. Podem criticar Paola Oliveira pela sua interpretaçãpo de Heleninha, mas eu acho de verdade que nas imperfeições que esta interpretação contém é que reside a beleza  que faz Paola brilhar. Talvecz se fosse uma interpretação daquelas irrepreensíveis, não kme tocasse tão fundo, talvez esses pequenos exageros e até histrionismos construam uma Heleninha mais próxima do que é uma pessoa dependente do álcool. Talvez as suas falhas interpretativas sejam seu grande trunfo por mais doido que isso pareça.

Heleninha é exatamente como minha mãe foi. Tudo lhe é motivo para encher o caneco. A vida é tão pesada para ela que só resta o refúgio da garrafa cheia tornando-se vazia a cada gole, ficando mais leve enquanto o mundo parece rodar em uma rotação muito particular onde as vozes dos outros ao redor já não soam acusadoras ou repreensivas pois mal são ouvidas. Onde a música é mais alta e a risada mais estridente e as cores mais vibrantes que realmente são. Assim era minha mãe quando bebia e assim é a Heleninha de Paola. Alguém que grita por ajuda e só recebe julgamentos e frases rasas até mesmo de sua analista que graças ao bom Deus aparece bem pouco pois quando aparece só fala abobrinhas.

Eu torço para ela entrar em cena seja sóbria, seja bebada porque ela lembra minha mãe e vou dormir com suas lembranças em minha mente. Na escuridão do meu quarto quase ouço sua voz, a voz de quando eu era criança e ela tentava m agradar de alguma forma, seja me levando a algum lugar que eu gostava ou quando ela foi me ver ser Pedro em uma peça de teatro da igreja. Eu seria apenas um figurante mas ela foi assistir a um ensaio e sei lá qual foi sua intervenção que acabei virando protagonosta e ela fez questão de sentar na primeira fila. Foi um bom dia.

Como Heleninha ela era ligada as artes e também ao esporte. Eu acho que ela aprovaria a atuação de Paola pois dona Alexandrina sempre me disse que a soma das nossas imperfeições podia ser usada para nos fazer absolutamente imperfeitos ou para ajudar a moldar umma personalidade boa caso a gente trabalhasse essas imperfeições de modo a se transformarem em tentativas de perfeição segundo suas palavras. Ela tinha pesamentos confusos assim como eu tenho, mas eu sempre admirei suas palavras e as ouvia com atenção.

Vale tudo é talvez o remake mais idiota que já vi na vida. Péssimamente escrito e com atuações de dar raiva,k não presta para nada além de causar irritação profunda em quem tem mais de 2 neurônios. Sua autora certamente tem sérios problemas  para processar o texto original e escreve coisas absurdas e sem sentidos, mas Heleninha estranhamente se salva, muito provavelmente por um apego pessoal meu. Gosto de Heleninha afinal de contas. Ela lembra minha mçae, minha infância e isso já é suficiente para as vezes eu sentar em frente a TV e ver Vale Tudo.

É isso.

Ouvindo: Love, Coma

domingo, 29 de junho de 2025

Bernardo, Bianca e a Alegria

 

A vida, sempre tão corrida, doída e cheia de armadilhas as vezes  se mostra leve, serena e feliz, curiosamente feliz. Ontem, com a chegada em nossa casa dessa duplinha que veio para ficar, a felicidade se multiplicou e tomos todos os ambientes de nossa humilde residência. Desde que Mel se foi, deixando uma saudade que será eterna mas vai se tranasformando em boa lembrança, aquela que não dói, aoi contrário acalma, não tinhamos a companhia de um gatinho. Agora temos e temos em dobro.

Bernando e Bianca vieram de uma feira de adoção e nem podia ser diferente, p0ois não acreditamos em comprar bichinhos quando tantos e tantos precisam de amor e carinho e podem ser adotados. A felicidade é indiscritível e nos mostra que adotar além de um ato de responsabilidade social é também algo repleto de amor. 

A felicidade de acolher esses bichinhos lindos que precisam de um lar é tão grande quanto a que eles sentem quando percebem que foram acolhidos e terão amor e atenção pelo resto de suas vidas. Eles retribuem nosso amor de forma incondicional e sincera. Sim, é possível sentir a sinceridade dessed bichinhos que não jogam, não tomam atitudes programadas para criar reações pensadas com antecedência e nem tem agenda pré definida. Eles no dão amor na mesma medida que recebem e não raro em medida ainda maior.

Eu que sempre tenho dificuldade em expressar sentimentos me sinto neste momento completo, feliz, com o coração pleno de uma  alegria que envolve todas as fibras do meu corpo e me faz querer ser uma pessoa melhor. Difícil eu ser melhor, mas não custa nada tentar não é mesmo? A vida é tão curta para que ao menos não se tente ser feliz e fazer feliz.

Bernando e Bianca, tal qual os ratinhos do desenho animado que inspiraram seus nomes, terão uma vida cheia de aventuras (aventuras de gatos, bem entendido) e serão, muito bem tratados, protegidos e amados. O amor estará sempre presente nessa relação que hora começa. Sempre estarei pronto a fazer feliz esses 2 filhotinhos que logo se tornarão  2 adolescentes e depois 2 gatos adultos. Os amarei em cada fase de suas vidas e sempre estarei pronto para estar com eles no que for preciso. Eu agora sou tutor (pai) do Bernardo e da Bianca.

É  isso.

Ouvindo: Dawkins&Dawkins


domingo, 22 de junho de 2025

Mingau De Fubá

 

Eu ando comendo muito mingau de fubá. Não aquele bonitão que é como uma lamina no prato, todo bem feito. O que eu faço é uma massa desforme, sem graça, mas gostoso. Ao menos, para o meu paladar é muito gostoso. N verdade, mais importante que ser gostoso ele é carregado de memórias afetivas, recheado de lembranças da minha mãe. Eu cresci comendo este mingau feito pelas mãos dela que muitas vezes fazia porç]ões duplas e comia comigo. Hoje eu sei que faltava as vezes grana pra gente comer outra coisa então a gente comia o tal mingau, mas ela fazia de uma forma que parecia ser um dia especial, um momento mágico comer o tal mingau. E de certa forma, era.

Hoje, quando encosto a barriga no fogão e faço o tal mingau sempre é na esperança de reviver momentos, ainda que em forma de lembranças que foram vividos ao lado de minha mãe, momentos de uma infância tímida e introspectiva vivida entre livros e amigos imaginários que tinham as formas mais esquisitas possíveis. Fico ali mexendo com a colher de pau o fubá, o leite e o açúcar e as lembranças me inundam. São bons momentos ainda que encharcados de uma melanolia que embora tão minha parceira de vida fica mais latente em momentos como esse.

É interessante como uma comida pode despertar tão profundas lembranças que ficam por  muito tempo guardadas em lugares de díficil acesso de minha mente talvez porque eu não queira que elas apareçam de forma palpável com frequência.  Lembranças de um garotinho que quase sempre brincava sozinho, via tv sozinho e tinha como companhia mais frequente os personagens dos livros que lia. Fiquei amigo de Sancho Pança, de João Grande, de toda coleção "Para Gostar de Ler" e de toda coleção "Vagalume". 

Sempre fui mais feliz (nas raras vezes em que fui efetivamente feliz), sozinho, matutando comigo mesmo sobre as questões que me eram caras para entender o mundo ao meu redor do que acompanhado, pois sempre que acompanhado estava, me sentia só entre tantos. Assim como ainda hoje me sinto. Só, ainda que rodeado de pessoas. Só, ainda que falando para várias pessoas ao mesmo tempo. Só, ainda que acompanhado.

Na últrima semana devo ter comido mingau de fubá ao menos umas 4, 5 vezes. É muito. E além de muito, não é por falta de comida melhor, ou comida qualquer que seja. É para que a saudade de minha ,ãe pare de gritar um pouco, para que eu me revisite menino e talvez me decifr adulto, antes que velho eu me torne um enigma indecifrável para mim e para os que perto de mim estão. Estou engordando de novo e comer tanto mingau assim vai me fazwer engordar ainda mais. Minha mãe me censuraria ainda que soubesse que tem a ver com o desejo de dela me lembrar.

Eu me lembro vividamente de um dia eu, minha mãe e Fernanda, minha irmã que se foi, tão cedo se foi, comendo mingau e os 3 riam à solta. Foi um dia feliz, muito feliz. A felicidade no final das contas pode estar escondida em um prato de mingua de fubá e ultimamente eu tenho desesperadamente tentado a encontrar.

É isso.

Ouvindo: Fernanda Brum

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Ele Canta, Eu Danço (Can't Help Falling In Love)


Ontem eu dancei. Literalmente, no final da tarde, eu dancei. Na verdade, ja era noite, entre 19:30 e 20 horas, eu dancei. Uma dança tímida, como tímido eu sou, mas eu dancei com alegria e prazer. Enquanto um corretor cantava com seu microfone e sua caixa amplificadora, eu dancei. 

A música veio nesses arranjos próprios para karaoke e o corretor, não por acaso um descendente de Coreanos,cantava com uma curiosa sinceridade, como se quisesse ganhar algum prêmio desses que campeonatos de karaoke na Liberdade, bairro oriental de SP, distribui. 

Por mais que a cena pareça bizarra, pois se passou em um plantão de vendas nos Jardins, bairro nobre de SP, (não exatamente no plantão, mas no espaço destinado aos corretores, uma casa anexa) e corretores não sejam dados a arroubos artísticos, confesso que um rasgo de emoção genuína e muito forte atingiu meu peito. Ver um corretor, ja entrado em anos, cantando de forma tão desinibida, Can't Help Falling In  Love do Elvis, me fez ter vontade além de dançar, de chorar, porque quando alguém se entrega a arte, seja ela na expressão que for, e eu posso presenciar isso acontrecer, eu me entrego junto.

Eu por muitas vezes  canto, muitas mesmo. As vezes canto no trem e no metrô indo para casa, canto enquanto dirijo, canto no chuveiro. Mas dançar... A arte da dança para mim é a mais poderosa das expressões artístiscas e eu não sei que não sei cantar, sei menos ainda dançar, porém em determinados momentos como ontem, em que a emoção me toma, não me resta alternativa além de me entregar e de forma desajeitada mexer meu corpo tentando acompanhar o ritmo da música executada e o corretor que ali se entregava ao canto me fez automaticameqnte ceder a vontade de me expressar também.

Ontem o corretor cantou e eu dancei. Elvis teve sua memória honrada por um cantor que embora amador, o interpretou com amor e por um dançarino que apesar de desajeitado e travado buscou dentro de si toda emoção que havia e por poucos minutos relaxou e esqueceu todos os pensamentos que rondam sua cabeçaem busca de intrusão. 

A música e a dança tem o poder de emocionar onde menos se espera. A arte pode embelezar a vida mesmo que interpretada por amadores, pois muitas vezes os amadores são os que a amam acima de tudo e por ela vivem, por ela, a arte,  cometem até desatinos. A arte, nos mantém vivos e para mim isso é motivo suficiente para que ela exista e possa ser expressa de toda e qualquer forma, mesmo que seja em uma casa anexa a um plantão de vendas imobiliárias lotada de corretores.  

A vida é linda e a arte é a grande responsável por esta beleza

É isso.

Ouvindo: Elvis Presley

domingo, 8 de junho de 2025

Os Sinais São Indiscretos

 

Guerras, terremotos, maremotos, tufões, inundações, incêndios florestais. Cada vez mais e mais catástrofes, cada vez mais um povo que busca matar outro povo por territórios, cada vez mais a incredulidade se torna mais e mais latente e o único culto que se presta é aquele que tem a si mesmo como centro da adoração.

O planeta esta gritando por um freio na destruição perpetrada a ele por seus próprios habitantes. Em busca de uma prosperidade cada vez mais ilusória, de uma riqueza que cada vez mais se concentra na mão de poucos privilegiados, ele, o planta segue sendo sistematicamente destruído e se aproximando cada vez mais rapidamente de um ponto onde não haverá retorno.

E em meio  toda essa tragédia que fica cada dia mais palpável e real a grade maioria de nós agora quer terceirizar a solução de toda essa bagunça para a tal inteligência artificial, como se não fosse ela nada mais que um compilado de tudo o que nós seres humanos já pensamos, escrevemos,  vivemos, ansiamos, imaginamos. Ou seja um programa de computados programado para decodificar o que nem codificado está vem tornando-se a tábua de salvação  em que grande parte da humanidade se apoia sem perceber que tudo ali pertence a todos nós e poderia ser utilizado de formas outras que permitissem que ao invés de terceirar o nosso próprio pensamento, o estimulasse a achar soluções concretas.

Neste contexto não acreditar em Deus como criador de tudo e em sua palavra que previu de forma inconteste que chegaríamos a tal situação acaba sendo um ato de desinteligência real. O mundo, tal qual ele  foi criado esta deteriorando-se a olhos vistos tão somente por conta da soberba e ganância humana e os sinais de que tudo o que foi previsto na palavra de Deus esta se materializando como verdade pura e visível são cada vez mis indiscretos. 

A fome de muitos em detrimento do enorme desperdício que poucos abastados geram é ultrajante. O padrão de vida Californiano, opulento, esbanjador, em oposição a fome escancarada na África e em tantos outros lugares deveria revirar nosso estomago a cada refeição que fazemos mas de tão descarado já parece natural e normalizou-se acreditar que a culpa pela fome é daqueles que a enfrentam, não dos poderosos que oprimem a quem tem necessidades básicas como comer.

Os sinais são indiscretos e no meu caso, a minha vontade insana de ser o melhor coordenador imobiliário que existe é sem dúvida alguma o maior sinal que poderia haver para minha própria apreciação e entendimento de que o mundo está por um fio. Enquanto vendo apartamentos luxuriantes  com valores quase obscenos, a menos de 600mts do plantão de venda em que me aboleto diariamente existe uma ocupação  em um edifício que atende a pessoas que por não teremos como comprar seus próprios imóveis e sequer alugar um se viram forçados a invadir um edifício antes abandonado e fazer dele o seu lar, relegando estas pessoas a uma vida que transita entre o limite da dignidade e a derrota pessoal.

Os sinais são indiscreto, o fim virá, o mundo, tal qual ele se encontra hoje e no processo de deterioração avançado que ele sofre, não tem muito mais tempo. Os sinais, são realmente indiscretos.

É isso.

Ouvindo: Leonardo Gonçalves.

sábado, 7 de junho de 2025

Sobre Ela(s)

 

Tinha ela que i a igreja todo Sábado mas gostava mesmo era de ouvir Pearl Jam. E a gente trocava ideias  sobre a música dos caras, sobre "Even Flow" ser ou não melhor que "Jeremy" (claro que é!) e se Jeremy "unplugged" sequer deveria ser levada em conta. A gente falava sobre salvação e danação eterna e sobre a diferença entre botas e galochas. E creiam, a cosa de 35 anos atrás a gente discutia se Marte seria colonizado um dia e se essa ideia, a da colonização, ia contra a outra ideia, a de que existe um Deus no céu que a tudo criou.

E teve outra "ela". Essa gostava só de música cristã, mas não era menos interessante por conta disso. Colonizar marte não passava pela cabeça dela, mas a gente sempre dividia uma Banana Split (ela ficava com a banana em si pois detesto banana) e o tempo que durava esse rolê "gastronômico"  era preenchido com conversas sobre o futuro que parecia tão distante e hoje já passou por mim, por nós e é apenas o passado se repetindo indefinidamente tentando me enganar prometendo novidades que não me atraem. Depois dela, nunca mais tomei uma Banana Split.

Já ela era cinéfila e nossa história só funcionava quando no saguão de uma sala escura comprando pipocas e posteriormente entrando no escurinho. e víamos o filme. E nossas conversas posteriores giravam sobre a tal película até que a próxima viesse. E nesse intervalo, ficávamos sem assuntos e vivíamos  cada um sua vida com suas pequenas bobagens comezinhas, com suas trivialidades que jamais dariam um filme. Gostávamos de filmes porque falando sobre eles de alguma forma nos tornávamos parte daquele enredo.

Depois, ainda houve ela que me deu Rafaela e sobre ela é tudo o que tenho a dizer. Sou grato, pois me deu Rafaela.

Ela me ensinou a gostar de FRIENDS ao ponto de achar que é a melhor série de todos os tempos. Conversas no meio da madrugada sobre assuntos aleatórios, uma visão de mundo muito similar, uma falta de pudor ao gargalhar e ao chorar e explosões de fúria que "homéricas" simplesmente não é uma expressão que as defina.

Entre todas  elas aconteceram muitas outras elas, (muitas no caso não é força de expressão), centenas delas, que passaram e não foram relevantes independentes do tempo em que ficaram. Com essas  "elas", não há historias ou fatos relevantes a serem contados, apenas fragmentos de memórias geralmente ligados a sexo e como ele pode ser perigoso, ou divertido, ou uma chatice sem tamanho. Depende.

E no final, existe ela, a minha Graziela, que de tudo o que houve, que há e que há de acontecer, me ensinou o que é amar, o que é amor. E no final das contas, é isso que importa. É só isso mesmo que importa.

P.S Se tem salto, bota. Se não tem, galocha é. e se estou errado nessa definição, tanto faz, foda-se!

É isso.

Ouvindo: Pearl Jam

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Neymar, Que Tal Você e Seu Pai Irem Se Foder?

 

Neymar sempre foi uma mentira, um chiste, uma piada de mal gosto. Jamais foi um jogador realmente contundente, consistente, preocupado em honrar a camisa do time que estava vestindo, seja o Santos, Barcelona, PSG ou mesmo a seleção Brasileira. O lance de Neymar sempre foi acumular malotes e mais malotes de dinheiro, se comportar como um popstar, causar polemicas ainda que vazias e claro simular que apanhava em campo muito mais do que de fato apanhava. Em suma, Neymar sempre foi uma fraude.

O Santos lucrou muito pouco ou quase nada com sua venda pois o pai de Neymar, um sujeito desprezível, deplorável que para o Santos só fez mal e para o para a carreira do filho fez ainda pior, conseguiu reduzir os ganhos do alvinegro  maximizar os seus próprios ganhos a níveis obscenos.  E ainda sim esse seria dos males o menor, pois Neymar se evadiu para o exterior e o Santos teria a chance de tentar se reconstruir, se reerguer.

Como é sabido, deu tudo errado para o Santos desde então e ate para a série B caímos. Administrações erráticas para se dizer o mínimo que levaram o time a uma bancarrota que jamais deveria pertencer ao time que teve Pelé (outro bobão que em nada ajudou o time), e do nada nos vimos implorando pela volta de Neymar, vendido como "salvador da pátria".

Acontece que "menino" Ney (forma não carinhosa e sim jocosa de se referir a um adulto de comportamento infantilizado), também não pode dizer que teve sucesso em seu périplo por Europa e Arábias.  Custou caro, acumulou fortuna por onde passou, mas nunca apresentou um futebol que de fato fizesse  valer a pena o valor nele investido e correspondesse as expectativas de cada novo time que ia. Neymar, como já disse, sempre uma fraude.

Pois bem. Eis que Marcelo Teixeira, cuja a família sempre tratou o Santos como propriedade particular de volta ao poder resolveu postar suas fichas e o dinheiro que deveria ser do Santos em Neymar. Sabendo e sua índole mercenária, sabendo que seu pai quer destruir o que sobrou do Santos para arrematá-lo como uma SAF em um futuro próximo e sabendo que pai  filho só tem cifrões a vista, ainda sim contratou Neymar, jogador sempre lesionado para sugar o nada que restou nos cofres do Santos. Fácil para ele pois quando seu mandato terminar a conta desta aventura ficará ara o mandatário seguinte.

Quanto a nós torcedores que amamos o nosso Peixão somos obrigados a ver um time medíocre que perde amistoso para o RB Leipzig de forma vergonhosa, humilhante e aguardar um praticamente retorno a Série B no ano que vem, enquanto Neymar  estará em  algum lugar distante, seja engando outro time  incauto, seja desfrutando seu patrimônio construído a custa de tanta enganação.

Diante de um quadro horroroso como esse só posso pedr com total gentileza pois sou educado para que tanto o "menino" Ney, quanto seu pai vão ambos para  puta que os pariu e que se fodam!

É isso.

Ouvindo: Capital Inicial

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Sempre é Uma Luta

 

Sim a Coca Cola e um vício em minha vida e provavelmente vai me matar. Sou diabético, deveria passar longe dela, mesmo na versão 0, mas eu a consumo como se não houvesse amanhã. Não posso falar nada sobre quem bebe bebidas alcoólicas ou é viciado em cocaína, maconha, crack ou qualquer outra coisa ou substância. Meu vício é real e mensurável.

Não é que eu tenha deixado de lado a tentativa de me livrar dele. É muito fácil para quem me vê tomando quantidades insanas de coca cola jugar  situação e me dizer que sou um retardado ou uma pessoa sem amor próprio ou várias outras coisas que escuto. Porém, a verdade é que a Coca Cola é a única substância que me da real prazer na vida. Comer não é um ato completo sem ela para mim.

Não, eu não busco esquecer nada ao tomar Coca Cola, eu busco o prazer instantâneo que  o choque do liquido  preto  com minha língua provoca. Se eu tomar 200 copos por dia, nas 200 vezes esse prazer é idêntico e real. é algo que me acalma, me faz realmente feliz. Na minha vida desenxabida e sem graça, a Coca Cola tem papel fundamental pois o tempo que dura um copo cheio dela em minha mão é um tempo em que a vida faz mais sentido.

Eu posso sem dúvida alguma ficar 1, 2, 3 meses sem tomar Coca Cola. Mas isso me relegaria a uma existência infeliz. Não me importo que as pessoas ao lerem isso me achem vazio ou raso, sei que não sou. Mas o fato é que a Coca Cola é sem dúvida alguma algo que potencializa a minha felicidade, a minha alegria. 

Se eu ouvir Bach por exemplo, sou feliz as pampas, mas se eu ouvir Bach com um copo de Coca Cola, elevo essa felicidade a uma potência assustadoramente mais alta. Se eu fecho uma venda imobiliária que sinceramente é um prazer maior que o prazer que o sexo me traz, se eu comemorar com uma Coca Cola, a venda toma outra dimensão.

Acontece que ainda sim, eu gostaria de me livrar dela. Gostaria de acordar na madrugada e não tomar Coca Cola e sim água. Gostaria de me sentar de frente para o mar sem pensar que uma Coca Cola faria o seu azul mais azul e o Sol mais brilhante. Seria muito bom não tomar Coca Cola porque eu não quero, não porque me forço a não querer. Mas sou fraco e me rendo ao seu gosto e quando não a tenho por perto preciso saber que logo terei.

É uma luta e por mais que pareça para muitos uma luta sem sentido e pequena, cada um sabe as batalhas que trava  cada um sabe onde suas dores são mais fortes. Eu só queria dormir e acordar isento dessa vontade que me faz no fundo no fundo ser tão viciado como qualquer um que precisa de outras formas de prazer ou de escape.

Essa luta, aos 52 anos eu sinto que perdi e que só me resta tentar conter os danos dessa derrota bebendo menos. Se vou conseguir? Sei lá!

É isso.

Ouvindo: Guardian